Perfil de investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento e o cenário da inovação em saúde no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amanda Mayra Souza Teixeira
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/46562
https://orcid.org/0000-0002-6455-9685
Resumo: Os primeiros esforços do governo brasileiro para apoiar atividades científicas e tecnológicas se deram no início da década de 1950. Desde então, há um movimento constante na busca pela consolidação do Sistema Nacional de Inovação (SNI) no Brasil. O país ocupa atualmente a 9ª posição na economia mundial e aparece na mesma posição no ranking de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, porém, ocupa tão somente a atual 66ª posição no Índice Global de Inovação, indicador de nível internacional que avalia o desempenho da inovação de um total de 129 países. Não obstante, cerca de metade de todo o investimento em inovação no Brasil é proveniente de recursos públicos, tendo a esfera federal como a principal fonte. Entretanto, não há uma definição clara de onde e como esses recursos têm sido empregados e como têm contribuído para a evolução do SNI. Na área saúde, desde a década de 1980 é crescente a preocupação com a tomada de decisão baseada em evidências científicas, fazendo com que a pesquisa e a geração e difusão do conhecimento técnico-científico sejam de grande relevância para a formulação de políticas públicas em saúde. Considerando então o impacto dos investimentos públicos federais no financiamento da inovação no Brasil, foi realizado um levantamento financeiro referente aos últimos 10 anos, compreendendo o período de 2010 a 2019, declarados no Orçamento da União. Em seguida, foi traçado o perfil desses investimentos, classificando-os em cinco grupos: Obras; Pesquisa; Difusão do conhecimento; Desenvolvimento tecnológico e Prestação de serviços/Outros. Como resultado, verificou-se que foram alocados quase R$ 162 bilhões proveniente do recurso federal declarado para desenvolvimento científico e tecnológico, pesquisa e inovação nos últimos 10 anos no Brasil, uma média de R$ 16 bilhões por ano. Desse total, cerca de 3 bilhões por ano foi destinado para a área da saúde, sendo que somente 14,0% desse recurso foi diretamente empregado em pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico (12,0% se considerado apenas pesquisa). Por outro lado, o Brasil avança rapidamente no que tange ao conhecimento científico, evidenciando que a geração do conhecimento não é uma deficiência, mas sim como esse conhecimento retorna na forma de valor agregado para a população e para a economia do país.
id UFMG_beba36f0e518a1fab9adbe570e2b5e24
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/46562
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Augusto Afonso Guerra Júniorhttp://lattes.cnpq.br/4998210231373901Francisco de Assis AcurcioWallace Mateus PrataArmando da Silva Cunha Juniorhttp://lattes.cnpq.br/4568186308026052Amanda Mayra Souza Teixeira2022-10-25T12:59:15Z2022-10-25T12:59:15Z2020-12-18http://hdl.handle.net/1843/46562https://orcid.org/0000-0002-6455-9685Os primeiros esforços do governo brasileiro para apoiar atividades científicas e tecnológicas se deram no início da década de 1950. Desde então, há um movimento constante na busca pela consolidação do Sistema Nacional de Inovação (SNI) no Brasil. O país ocupa atualmente a 9ª posição na economia mundial e aparece na mesma posição no ranking de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, porém, ocupa tão somente a atual 66ª posição no Índice Global de Inovação, indicador de nível internacional que avalia o desempenho da inovação de um total de 129 países. Não obstante, cerca de metade de todo o investimento em inovação no Brasil é proveniente de recursos públicos, tendo a esfera federal como a principal fonte. Entretanto, não há uma definição clara de onde e como esses recursos têm sido empregados e como têm contribuído para a evolução do SNI. Na área saúde, desde a década de 1980 é crescente a preocupação com a tomada de decisão baseada em evidências científicas, fazendo com que a pesquisa e a geração e difusão do conhecimento técnico-científico sejam de grande relevância para a formulação de políticas públicas em saúde. Considerando então o impacto dos investimentos públicos federais no financiamento da inovação no Brasil, foi realizado um levantamento financeiro referente aos últimos 10 anos, compreendendo o período de 2010 a 2019, declarados no Orçamento da União. Em seguida, foi traçado o perfil desses investimentos, classificando-os em cinco grupos: Obras; Pesquisa; Difusão do conhecimento; Desenvolvimento tecnológico e Prestação de serviços/Outros. Como resultado, verificou-se que foram alocados quase R$ 162 bilhões proveniente do recurso federal declarado para desenvolvimento científico e tecnológico, pesquisa e inovação nos últimos 10 anos no Brasil, uma média de R$ 16 bilhões por ano. Desse total, cerca de 3 bilhões por ano foi destinado para a área da saúde, sendo que somente 14,0% desse recurso foi diretamente empregado em pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico (12,0% se considerado apenas pesquisa). Por outro lado, o Brasil avança rapidamente no que tange ao conhecimento científico, evidenciando que a geração do conhecimento não é uma deficiência, mas sim como esse conhecimento retorna na forma de valor agregado para a população e para a economia do país.The first undertakings of the Brazilian Government to support scientific and technological activities took place in 1950’s. Since then, there’s a constant movement towards consolidating the National Innovation System (NIS) in Brazil. Currently, the country occupies the 9th position in the world’s economy and shows up at the same position on the research and development (R&D) investment ranking. However, it only occupies the 66th position on the Global Innovation Index, which is an international indicator that evaluates innovation performance of 129 countries worldwide. Nonetheless, about half of all of Brazil’s innovation investment comes from public resources, being Federal Government the main source. There isn’t, however, a clear definition of where and how those resources are being employed, neither how they have been contributing to NIS’s evolution. In health, since 1980, worry about decision-making based on scientific evidence has been increasing. That makes research and technical-scientific knowledge distribution and generation of great relevance to make public health politics. Considering federal public investments impact on innovation financing in Brazil, a financial survey was elaborated based on the last 10 years, within the period of 2010-2019, using Federal Budget statements. Afterwards, a profile of those investments was developed, classifying them into five groups: Constructions, Research, Knowledge Distribution, Technological Development and Service Provision/Others. As a result, it was verified that almost R$ 162 billion were allocated on scientific-technological development, sourced from federal resources declared to scientific-technological development and research and innovation for the past 10 years in Brazil. That translates to a R$ 16 billion/year average. From that total amount, about 3 billion/year were destined to health, being only 14% of this resource directly employed on scientific-technological R&D (12% if considered just research). On the other hand, Brazil advances rapidly in regards to scientific knowledge, showing that knowledge generation isn’t a deficiency, but rather how this knowledge returns to population and the country’s economy with value.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistencia FarmaceuticaUFMGBrasilFARMACIA - FACULDADE DE FARMACIAInovaçãoInovação em saúdePesquisa e desenvolvimentoPesquisa em saúdeSistema Nacional de InovaçãoPerfil de investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento e o cenário da inovação em saúde no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46562/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52ORIGINALDissertação Amanda M. S. Teixeira_PPGMAF_UFMG.pdfDissertação Amanda M. S. Teixeira_PPGMAF_UFMG.pdfDissertação Amanda M. S. Teixeira_PPGMAF_UFMGapplication/pdf1891351https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46562/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Amanda%20M.%20S.%20Teixeira_PPGMAF_UFMG.pdf3f0c5d2653676252461be5a0a1dd3eeeMD511843/465622022-10-25 09:59:16.268oai:repositorio.ufmg.br:1843/46562TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-10-25T12:59:16Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Perfil de investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento e o cenário da inovação em saúde no Brasil
title Perfil de investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento e o cenário da inovação em saúde no Brasil
spellingShingle Perfil de investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento e o cenário da inovação em saúde no Brasil
Amanda Mayra Souza Teixeira
Inovação
Inovação em saúde
Pesquisa e desenvolvimento
Pesquisa em saúde
Sistema Nacional de Inovação
title_short Perfil de investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento e o cenário da inovação em saúde no Brasil
title_full Perfil de investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento e o cenário da inovação em saúde no Brasil
title_fullStr Perfil de investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento e o cenário da inovação em saúde no Brasil
title_full_unstemmed Perfil de investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento e o cenário da inovação em saúde no Brasil
title_sort Perfil de investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento e o cenário da inovação em saúde no Brasil
author Amanda Mayra Souza Teixeira
author_facet Amanda Mayra Souza Teixeira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Augusto Afonso Guerra Júnior
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4998210231373901
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Francisco de Assis Acurcio
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Wallace Mateus Prata
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Armando da Silva Cunha Junior
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4568186308026052
dc.contributor.author.fl_str_mv Amanda Mayra Souza Teixeira
contributor_str_mv Augusto Afonso Guerra Júnior
Francisco de Assis Acurcio
Wallace Mateus Prata
Armando da Silva Cunha Junior
dc.subject.por.fl_str_mv Inovação
Inovação em saúde
Pesquisa e desenvolvimento
Pesquisa em saúde
Sistema Nacional de Inovação
topic Inovação
Inovação em saúde
Pesquisa e desenvolvimento
Pesquisa em saúde
Sistema Nacional de Inovação
description Os primeiros esforços do governo brasileiro para apoiar atividades científicas e tecnológicas se deram no início da década de 1950. Desde então, há um movimento constante na busca pela consolidação do Sistema Nacional de Inovação (SNI) no Brasil. O país ocupa atualmente a 9ª posição na economia mundial e aparece na mesma posição no ranking de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, porém, ocupa tão somente a atual 66ª posição no Índice Global de Inovação, indicador de nível internacional que avalia o desempenho da inovação de um total de 129 países. Não obstante, cerca de metade de todo o investimento em inovação no Brasil é proveniente de recursos públicos, tendo a esfera federal como a principal fonte. Entretanto, não há uma definição clara de onde e como esses recursos têm sido empregados e como têm contribuído para a evolução do SNI. Na área saúde, desde a década de 1980 é crescente a preocupação com a tomada de decisão baseada em evidências científicas, fazendo com que a pesquisa e a geração e difusão do conhecimento técnico-científico sejam de grande relevância para a formulação de políticas públicas em saúde. Considerando então o impacto dos investimentos públicos federais no financiamento da inovação no Brasil, foi realizado um levantamento financeiro referente aos últimos 10 anos, compreendendo o período de 2010 a 2019, declarados no Orçamento da União. Em seguida, foi traçado o perfil desses investimentos, classificando-os em cinco grupos: Obras; Pesquisa; Difusão do conhecimento; Desenvolvimento tecnológico e Prestação de serviços/Outros. Como resultado, verificou-se que foram alocados quase R$ 162 bilhões proveniente do recurso federal declarado para desenvolvimento científico e tecnológico, pesquisa e inovação nos últimos 10 anos no Brasil, uma média de R$ 16 bilhões por ano. Desse total, cerca de 3 bilhões por ano foi destinado para a área da saúde, sendo que somente 14,0% desse recurso foi diretamente empregado em pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico (12,0% se considerado apenas pesquisa). Por outro lado, o Brasil avança rapidamente no que tange ao conhecimento científico, evidenciando que a geração do conhecimento não é uma deficiência, mas sim como esse conhecimento retorna na forma de valor agregado para a população e para a economia do país.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-12-18
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-10-25T12:59:15Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-10-25T12:59:15Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/46562
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-6455-9685
url http://hdl.handle.net/1843/46562
https://orcid.org/0000-0002-6455-9685
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistencia Farmaceutica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv FARMACIA - FACULDADE DE FARMACIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46562/2/license.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46562/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Amanda%20M.%20S.%20Teixeira_PPGMAF_UFMG.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
3f0c5d2653676252461be5a0a1dd3eee
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793890441587851264