Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
id UFMG_bf325d2cbf0d344c98df2c0953dfab2b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/58008
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
instacron_str UFMG
institution Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
spelling Paulo Enrique Cardoso Peixotohttp://lattes.cnpq.br/3149228650359524Conrado Alexsander Barbosa GaldinoPaula Cabral EterovickMarcos Costa VieiraIgor Luis KaeferPaulo de Marco Juniorhttp://lattes.cnpq.br/4637806878562765Stefania Pereira Ventura dos Reis2023-08-21T16:49:23Z2023-08-21T16:49:23Z2022-08-30http://hdl.handle.net/1843/580080000-0002-7731-4070Comportamentos anti-predatórios são comportamentos presentes em basicamente todas as espécies de animais do planeta. Um dos comportamentos anti-predatórios mais comuns é a fuga do predador. Entretanto, abandonar o habitat para escapar do predador não envolve apenas os riscos de ser predado, mas também os custos que podem ser gerados quando a presa abandona as atividades que estava realizando. Em espécies territoriais as presas podem sofrer maiores custos, como a perda de territórios de acasalamento ou até mesmo uma oportunidade reprodutiva, por isso tendem a ser mais resistentes à fuga que presas que não correm tais riscos. Mas os poucos estudos que avaliaram a influência desses custos no comportamento de fuga geralmente se limitam a simplesmente avaliar o efeito da presença de co-específicos nos comportamentos anti-predatórios adotados pelas presas. Como em muitas espécies esse ambiente social pode variar de acordo com a época do ano ou com a disponibilidade de recursos, avaliar apenas a presença de co-especificos pode fornecer informações limitadas acerca da influência do contexto social na modulação do comportamento de fuga. Nesta tese, nós avaliamos como o contexto social, mais especificamente a influência da presença das fêmeas e da sua receptividade sexual e também a identidade do intruso (vizinho familiar ou intruso não familiar), pode influenciar nas estratégias anti-predatórias adotadas pelos machos. Nós observamos que apesar dos machos responderem a presença das fêmeas, eles respondem mais fortemente a fêmeas férteis quando comparado a presença de fêmeas não férteis. Adicionalmente, os machos assumem maior risco predatório na presença de intrusos não familiares do que na presença de indivíduos familiares localizados em territórios vizinhos. Esse resultado indica que o histórico prévio de interações sociais do macho também é um fator importante modulando as decisões de fuga dos machos territoriais. Por fim, usando um modelo de simulação baseado em individuo, nós observamos a presença das fêmeas parece ser o fator mais importante na evolução dos comportamentos anti-predatórios dos machos.Anti-predatory behaviours are behaviours present in basically every species of animal on the planet. One of the most common anti-predatory behaviour is predator escape. But one thing that many people do not know abandoning the habitat to escape the predator does not only involve the risks of being preyed, but also the costs that can be generated when the prey abandons the activities it was doing. In territorial species, prey can suffer greater costs, such as the loss of mating territories or even a reproductive opportunity, so they tend to be more resistant to flight than prey that are not at risk. But the few studies that have evaluated the influence of these costs on escape behaviour are generally limited to simply evaluating the effect of the presence of conspecifics on the anti-predatory behaviours adopted by prey. As in many species this social environment can vary according to the time of year or the availability of resources, evaluating only the presence of conspecifics can provide limited information about the influence of the social context on the modulation of escape behaviour. In this thesis, we evaluated how the social context, more specifically the influence of the presence of females and their sexual receptivity and also the identity of the intruder (familiar neighbour or unfamiliar intruder), can influence the anti-predatory strategies adopted by males. We observed that males assume greater predatory risk in the presence of fertile females when compared to the presence of non-fertile females. Additionally, males assume greater predatory risk in the presence of unfamiliar intruders than in the presence of familiar individuals located in neighbouring territories. This result indicates that the male's previous history of social interactions is also an important factor modulating territorial males' escape decisions. Finally, using an individual-based simulation model, we observed that the presence of females appears to be the most important factor in the evolution of male anti-predatory behaviour.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ecologia, Conservacao e Manejo da Vida SilvestreUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICASEcologiaPredaçãoTerritorialidadeComportamento de esquivaComportamento Sexual Animalcomportamento anti-predatóriofêmeas sexualmente receptivasterritorialidadedistância de iniciação de fugateoria do escape ótimoCustos sociais na economia da fuga de predadores do lagarto Eurolophosaurus nanuzaeSocial costs in the economics of escaping predators of the lizard Eurolophosaurus nanuzaeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58008/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD52ORIGINALTese_Final_StefaniaVentura.pdfTese_Final_StefaniaVentura.pdfTese completaapplication/pdf2088562https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58008/1/Tese_Final_StefaniaVentura.pdfa852f554104e7d636e022087579b333eMD511843/580082023-08-21 13:49:23.914oai:repositorio.ufmg.br:1843/58008TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-21T16:49:23Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
_version_ 1813548183582670848