Impacto do peso pré-gestacional e dos polimorfismos materno-neonatal dos genes fto (rs9939609) e mc4r (rs17782313) no perfil inflamatório da mãe, da placenta e nas características antropométricas e bioquímicas do neonato

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Simone Fátima Gomes de Oliveira
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/54513
Resumo: Objetivos: A obesidade é um fator de risco para complicações materno-fetais. Crianças nascidas de mães obesas apresentam maior risco de desenvolver a obesidade, além de outras doenças metabólicas, visto que alterações metabólicas, perfil inflamatório e genotípico ligam o estado nutricional materno à função placentária e, consequentemente ao desenvolvimento do do neonato. Os SNPs FTO (rs9939609) e MC4R (rs17782313) são associados consistentemente à obesidade e alterações fisiológicas que culminem a essa enfermidade. Entretanto, poucos estudos examinam o perfil metabólico e inflamatório materno em associação desse polimorfismo no desfecho gestacional tanto materno quanto neonatal. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar as características bioquímicas, inflamatórias e genéticas de gestantes com sobrepeso e obesidade pré-gestacional e sua influência nos parâmetros antropométricos e metabólicos materno e neonatal. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com uma amostra de 165 pares de mãe-filho, estratificadas em três grupos de acordo com o IMC pré-gestacional (Eutróficas, Sobrepeso e Obesidade). No momento do parto, foram coletadas amostras de sangue periférico materno e imediatamente após o parto, sangue do cordão umbilical, fragmentos de tecido placentário, de cordão umbilical, tecido adiposo e swab bucal. Dos prontuários e do cartão das gestantes foram retiradas informações antropométricas do neonato e da gestante, respectivamente. As adipocinas foram analisadas pelo método ELISA, a genotipagem do FTO (rs9939609) e MC4R (rs17782313) foi avaliado pelo PCR em tempo real. Para a detecção das diferenças significativas foi utilizado os teste ANOVA ou Kruskal Wallis para dados paramétricos e não-paramétricos, respectivamente. Para as variáveis categóricas foi utilizado o teste qui-quadrado e para as correlações usou-se os teste Sperman ou Pearson. O modelo de regressão logística múltipla foi utilizado para determinar o efeito das variáveis analisadas e a presença dos polimorfismos. O nível de significância adotado para os teste foi de p≤0,05. Resultados: A obesidade materna foi caraterizada por resistência à insulina, em função de maior hiperglicemia e HOMA-IR nessas mães. E ainda, quando comparadas com as mães eutróficas, as com obesidade apresentaram elevadas concentrações circulantes de IL-6, TNF e resistina e no tecido adiposo, observamos maiores concentrações de leptina, TNF, IL-6 e IL-10. Também identificamos nos compartimentos placentários, tanto na face materna quanto na face fetal maiores concentrações de leptina TNF, e IL-10. E somente na face materna elevadas concentrações de IL-6 menores de adiponectina. Ainda no ambiente placentário, vimos que a placenta das mães com obesidade apresentavam maior retenção de IL-6 e TNF quando comparadas às mães eutróficas. Vimos também que os filhos das mães com obesidade não diferenciaram nas medidas antropométricas mas apresentaram maior glicemia capilar que os das mães eutróficas e que o sangue do cordão umbilical desses neonatos apresentava maiores concentrações de leptina, TNF, IL-10 e menores de adiponectina. A presença dos alelo de risco para FTO (rs9939609) demonstrou ser mais frequente nas mães com obesidade e aquelas portadoras do alelo de risco apresentavam maior peso pré-gestacional e IMC pré-gestacional. Além disso, vimos que o alelo de risco contribuiu para maiores concentrações de resistina, IL-6 e TNF no soro periférico materno. Entretanto, não vimos interferência desse polimorfismo tanto materno quanto neonatal nas características neonatais. Por outro lado, o SNP MC4R materno (rs17782313) não demonstrou efeito sobre as características maternas mas demonstrou reduzir o peso ao nascer dos filhos da mães que possuíam o alelo de risco. Enquanto que o SNP neonatal também não demonstrou efeito nas características do próprio neonato. Conclusão: A obesidade materna é caracterizada por uma resistência à insulina associada um perfil genético, pró-inflamatório sistêmico e local, que afeta o ambiente placentário, contribuindo para alterações bioquímicas neonatais como hiperglicemia.
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Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar as características bioquímicas, inflamatórias e genéticas de gestantes com sobrepeso e obesidade pré-gestacional e sua influência nos parâmetros antropométricos e metabólicos materno e neonatal. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com uma amostra de 165 pares de mãe-filho, estratificadas em três grupos de acordo com o IMC pré-gestacional (Eutróficas, Sobrepeso e Obesidade). No momento do parto, foram coletadas amostras de sangue periférico materno e imediatamente após o parto, sangue do cordão umbilical, fragmentos de tecido placentário, de cordão umbilical, tecido adiposo e swab bucal. Dos prontuários e do cartão das gestantes foram retiradas informações antropométricas do neonato e da gestante, respectivamente. As adipocinas foram analisadas pelo método ELISA, a genotipagem do FTO (rs9939609) e MC4R (rs17782313) foi avaliado pelo PCR em tempo real. Para a detecção das diferenças significativas foi utilizado os teste ANOVA ou Kruskal Wallis para dados paramétricos e não-paramétricos, respectivamente. Para as variáveis categóricas foi utilizado o teste qui-quadrado e para as correlações usou-se os teste Sperman ou Pearson. O modelo de regressão logística múltipla foi utilizado para determinar o efeito das variáveis analisadas e a presença dos polimorfismos. O nível de significância adotado para os teste foi de p≤0,05. Resultados: A obesidade materna foi caraterizada por resistência à insulina, em função de maior hiperglicemia e HOMA-IR nessas mães. E ainda, quando comparadas com as mães eutróficas, as com obesidade apresentaram elevadas concentrações circulantes de IL-6, TNF e resistina e no tecido adiposo, observamos maiores concentrações de leptina, TNF, IL-6 e IL-10. Também identificamos nos compartimentos placentários, tanto na face materna quanto na face fetal maiores concentrações de leptina TNF, e IL-10. E somente na face materna elevadas concentrações de IL-6 menores de adiponectina. Ainda no ambiente placentário, vimos que a placenta das mães com obesidade apresentavam maior retenção de IL-6 e TNF quando comparadas às mães eutróficas. Vimos também que os filhos das mães com obesidade não diferenciaram nas medidas antropométricas mas apresentaram maior glicemia capilar que os das mães eutróficas e que o sangue do cordão umbilical desses neonatos apresentava maiores concentrações de leptina, TNF, IL-10 e menores de adiponectina. A presença dos alelo de risco para FTO (rs9939609) demonstrou ser mais frequente nas mães com obesidade e aquelas portadoras do alelo de risco apresentavam maior peso pré-gestacional e IMC pré-gestacional. Além disso, vimos que o alelo de risco contribuiu para maiores concentrações de resistina, IL-6 e TNF no soro periférico materno. Entretanto, não vimos interferência desse polimorfismo tanto materno quanto neonatal nas características neonatais. Por outro lado, o SNP MC4R materno (rs17782313) não demonstrou efeito sobre as características maternas mas demonstrou reduzir o peso ao nascer dos filhos da mães que possuíam o alelo de risco. Enquanto que o SNP neonatal também não demonstrou efeito nas características do próprio neonato. Conclusão: A obesidade materna é caracterizada por uma resistência à insulina associada um perfil genético, pró-inflamatório sistêmico e local, que afeta o ambiente placentário, contribuindo para alterações bioquímicas neonatais como hiperglicemia.Objectives: Obesity is a risk factor for maternal-fetal complications. Children born to obese mothers are at greater risk of developing obesity, in addition to other metabolic diseases, since metabolic changes, inflammatory and genotypic profiles link maternal nutritional status to placental function and, consequently, to the development of the neonate. The FTO (rs9939609) and MC4R (rs17782313) SNPs are consistently associated with obesity and physiological changes that lead to this disease. However, few studies have examined the maternal metabolic and inflammatory profile in association with this polymorphism in both maternal and neonatal gestational outcomes. Thus, the objective of this study was to evaluate the biochemical, inflammatory and genetic characteristics of overweight and pre-gestational obese pregnant women and their influence on maternal and neonatal anthropometric and metabolic parameters. Methodology: This is a cross-sectional study, with a sample of 165 mother-child pairs, stratified into three groups according to pre-gestational BMI (Eutrophic, Overweight and Obesity). At the time of delivery, samples of maternal peripheral blood and immediately after delivery, umbilical cord blood, placental tissue fragments, umbilical cord tissue, adipose tissue and buccal swab were collected. Anthropometric information on the neonate and the pregnant woman was taken from the medical records and the pregnant women's card, respectively. Adipokines were analyzed by ELISA method, FTO (rs9939609) and MC4R (rs17782313) genotyping was evaluated by real-time PCR. To detect significant differences, the ANOVA or Kruskal Wallis test was used for parametric and non-parametric data, respectively. For categorical variables, the chi-square test was used and for correlations, the Sperman or Pearson test was used. The multiple logistic regression model was used to determine the effect of the variables analyzed and the presence of polymorphisms. The significance level adopted for the tests was p≤0.05. Results: Maternal obesity was characterized by insulin resistance, due to higher hyperglycemia and HOMA-IR in these mothers. And yet, when compared with eutrophic mothers, those with obesity had high circulating concentrations of IL-6, TNF and resistin and in adipose tissue, we observed higher concentrations of leptin, TNF, IL-6 and IL-10. We also identified higher concentrations of leptin TNF and IL-10 in the placental compartments, both on the maternal and fetal sides. And only on the maternal face high concentrations of IL-6 lower than adiponectin. Still in the placental environment, we saw that the placenta of obese mothers had greater retention of IL-6 and TNF when compared to eutrophic mothers. We also saw that the children of obese mothers did not differ in anthropometric measurements but had higher capillary glycemia than those of eutrophic mothers and that the umbilical cord blood of these neonates had higher concentrations of leptin, TNF, IL-10 and lower concentrations of adiponectin. The presence of the risk allele for FTO (rs9939609) was shown to be more frequent in obese mothers and those with the risk allele had higher pre-gestational weight and pre-gestational BMI. Furthermore, we saw that the risk allele contributed to higher concentrations of resistin, IL-6 and TNF in maternal peripheral serum. However, we did not see interference of this polymorphism, both maternal and neonatal, in neonatal characteristics. On the other hand, the maternal MC4R SNP (rs17782313) showed no effect on maternal characteristics but was shown to reduce the birth weight of children born to mothers who had the risk allele. While the neonatal SNP also showed no effect on the characteristics of the neonate itself. Conclusion: Maternal obesity is characterized by insulin resistance associated with a genetic, systemic and local pro-inflammatory profile, which affects the placental environment, contributing to neonatal biochemical changes such as hyperglycemia.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Bioquímica e ImunologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIABioquímica e imunologiaGravidezObesidadeDesenvolvimento fetalGestaçãoObesidadeImpacto do peso pré-gestacional e dos polimorfismos materno-neonatal dos genes fto (rs9939609) e mc4r (rs17782313) no perfil inflamatório da mãe, da placenta e nas características antropométricas e bioquímicas do neonatoAssociação do estado nutricional materno com polimorfismos dos genes FTO (rs9939609) e MC4R (rs17782313) nos parâmetros antropométricos e inflamatórios materno-neonatalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/54513/2/license_rdf00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6MD52ORIGINALTESE_SIMONE_13_01_23_DIPLOMA_VF.pdfTESE_SIMONE_13_01_23_DIPLOMA_VF.pdfapplication/pdf3439053https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/54513/4/TESE_SIMONE_13_01_23_DIPLOMA_VF.pdffd3b1672f9b34c3368c53d5848b8b64bMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/54513/5/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD551843/545132023-06-05 13:58:35.34oai:repositorio.ufmg.br:1843/54513TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-06-05T16:58:35Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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