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Frederico Duarte GarciaHumberto Correa da Silva FilhoHumberto Correa da Silva FilhoMaila de Castro Lourenco das NevesRodrigo NicolatoGustavo Coutinho de Faria2019-08-12T04:52:11Z2019-08-12T04:52:11Z2016-02-02http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AQ3NKUA depressão periparto acomete aproximadamente 10% das mulheres na gestação e puerpério e está associada a morbidade para a mãe e a prole, incluindo prejuízo nos cuidados maternos e consequências emocionais e cognitivas nos filhos. Diversas alterações neurobiológicas estão relacionadas à depressão periparto, incluindo desregulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e baixos níveis de ocitocina. Os anticorpos antiocitocina (antiOT) possuem ocorrência natural e já foram relacionados à depressão maior. Objetivo: Este estudo avaliou os anticorpos antiOT na gestação e pós-parto em relação à depressão perinatal. Material e Método: A amostra foi composta por um recorte de 73 mulheres que apresentaram depressão periparto e 59 mulheres sem depressão selecionadas aleatoriamente como grupo controle em coorte de gestantes do ambulatório de obstetrícia da Universidade Federal de Minas Gerais. A depressão foi definida pelo MINI-Plus no segundo e terceiro trimestres de gestação e pós-parto. Os sintomas depressivos foram avaliados pela Escala de Edinburgo, Inventário de Depressão de Beck e Escala de Hamilton. Os títulos de anticorpos antiOT IgM e IgG livres foram dosados utilizando a técnica de ELISA no segundo trimestre e no pós-parto. Resultados: Títulos de anticorpos IgG e IgM antiOT são mais baixos no pós-parto em relação à gestação, mas diferenças entre mulheres com depressão periparto e controles não são significativas. Títulos elevados de IgG livre antiOT estão associados a parto cesárea. A IgG também está relacionada a depressão periparto e antenatal nas gestações de risco habitual e correlaciona positivamente com escores de depressão. Conclusão: A associação entre anticorpos antiOT e depressão perinatal permanece inconclusiva, mas a hipótese de que os anticorpos antiOT possam modular as ações da ocitocina no cérebro, influenciando na ocorrência de depressão perinatal, e perifericamente, influenciando nas contrações uterinas e se relacionando à ocorrência de parto cesárea, deve ser futuramente explorada.Peripartum depression affects 10% of women during pregnancy and postpartum and is associated with morbidity for the mother and offspring, including impairment in maternal care and emotional and cognitive consequences in children. Several neurobiological changes have been associated to peripartum depression, including dysregulation of the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis and low oxytocin levels. The anti-oxytocin antibodies have natural occurrence and have been linked to major depression. Objective: This study evaluated oxytocin antibodies in pregnancy and postpartum in relation to peripartum depression. Methods: The sample was composed by a cut of 73 women who presented peripartum depression and 59 women without depression randomly selected as controls from a cohort of pregnant women from obstetrics clinic of Federal University of Minas Gerais. Depression was defined by the MINI-Plus in the second and third trimester of pregnancy and postpartum. Depressive symptoms were assessed by the Edinburgh Postpartum Depression Scale, Beck Depression Inventory and Hamilton Depression Scale. The titles of free IgM and IgG anti-oxytocin antibodies were mesured in plasma by ELISA technique in the second trimester and postpartum. Results: Free IgM and IgG oxytocin antibodies are lower in postpartum in relation to pregnancy levels, but differences between peripartum depression and controls are not significant. Higher levels of free IgG oxytocin antibodies are associated with cesarean delivery. Free IgG oxytocin antibodies are also associated with peripartum and antenatal depression in regular risk pregnancies and correlate positively with depression scores. Conclusion: The association between anti-oxytocin antibodies and perinatal depression remains inconclusive, but the hypothesis that oxytocin antibodies may modulate the oxytocin functions in the brain, influencing peripartum depression occurrence, and peripherally, influencing uterine contractions and relating to cesarean delivery, should be further explored.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGOcitocinaComplicações na gravidez/psicologiaDepressão/psicologiaMedicinaEstresse psicológicoCuidado pré-natalDepressão pós-parto/psicologiaGravidezOcitocinaTranstornos de humorNeuropeptideosDepressão peripartoGravidezImunidade naturalDepressão periparto e autoimunidade: o papel dos autoanticorpos antiocitocinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_mestrado_faria_impress_o.pdfapplication/pdf3350435https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AQ3NKU/1/disserta__o_mestrado_faria_impress_o.pdfbc116defb2b743ae2151b498a5254d5fMD51TEXTdisserta__o_mestrado_faria_impress_o.pdf.txtdisserta__o_mestrado_faria_impress_o.pdf.txtExtracted texttext/plain121403https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AQ3NKU/2/disserta__o_mestrado_faria_impress_o.pdf.txt0abb2759bb77db56bc88997be28a95b3MD521843/BUOS-AQ3NKU2020-01-30 14:31:25.15oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-AQ3NKURepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-30T17:31:25Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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