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Sandhi Maria BarretoLuana GiattiRaquel da Silva Assunção2019-08-11T22:23:02Z2019-08-11T22:23:02Z2012-02-16http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96CJ2FIntrodução: A alimentação é importante na promoção e manutenção da saúde. A dieta saudável ocupa uma posição estratégica na prevenção das doenças crônicas não transmissíveis. O padrão alimentar varia de acordo com o gênero, faixa etária, renda, cultura e escolaridade, entre outros fatores. As diferenças de gênero no padrão alimentar são importantes questões em pesquisas de epidemiologia nutricional. Enquanto mulheres consomem mais frutas, verduras e legumes que homens, eles consomem mais carnes, alimentos gordurosos e sal que mulheres. Objetivos: Investigar as diferenças de gênero em marcadores de padrão alimentar da população brasileira e verificar se a escolaridade e a dieta para controle de peso modificam a associação entre padrão alimentar e gênero. Métodos: Foram incluídos 47.557 indivíduos de 18 a 64 anos de idade, participantes do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), das 26 capitais e Distrito Federal, em 2006. As variáveis dependentes foram consumo de frutas e hortaliças em cinco ou mais dias na semana, consumo de carnes gordurosas (carne vermelha com gordura aparente e/ou frango com pele) e adição de sal à refeição pronta. As variáveis independentes foram agrupadas em sócio-demográficas, comportamentais e relacionadas à saúde. As diferenças entre homens e mulheres foram analisadas pelo teste do qui-quadrado. As magnitudes da associação entre as variáveis consumo de frutas e hortaliças em cinco ou mais dias na semana, consumo de carnes gordurosas e as variáveis independentes foram estimadas pela razão de prevalência (RP) estimada pela regressão de Poisson. A magnitude da associação entre adição de sal à refeição pronta e as variáveis independentes foi estimada pelo odds ratio (OR) obtido por meio da regressão Logística Múltipla. Resultados: A prevalência do consumo regular de frutas e hortaliças foi maior entre mulheres (28,6% vs 16,9%, p<0,01), e a de carnes gordurosas, bem como adição de sal à refeição pronta foi maior entre homens (52,7% vs 30,6%, p<0,01; e 9,8% vs 6,9%, p<0,01, respectivamente). A escolaridade modificou o efeito do gênero (p<0.01): após ajustes, a RP de consumo de frutas e hortaliças foi 2,11 (IC95%: 1,79-2,48) nas mulheres com menos de 9 anos de estudo e 1,48 (IC95%: 1,37-1,60) nas de maior escolaridade se comparado aos homens de mesma escolaridade. A escolaridade não foi associada à adição de sal. Homens e mulheres que estavam em dieta relataram maior consumo de frutas e hortaliças e menor consumo de carnes gordurosas, mas não houve interação estatística com gênero. Conclusões: Mulheres e homens possuem padrões de consumo distintos, sendo o padrão alimentar feminino mais saudável que o masculino. Diferenças de gênero na freqüência do consumo de frutas e hortaliças foram mais acentuadas em indivíduos com menor escolaridade. Políticas voltadas para promoção de alimentação saudável pela população devem levar em consideração a importância do gênero e influência da escolaridade.Introduction: Feeding is essential to promoting and maintaining health. A healthy diet occupies strategic position in the prevention of non-communicable diseases. Feeding pattern varies according to gender, age, income, culture and education, among other factors. Gender differences in feeding pattern are important research questions in nutritional epidemiology. While women eat more fruits and vegetables than men, they consume more meat, fatty foods and salt than women. Objectives: To investigate gender differences in markers of dietary pattern of the Brazilian population and check if the educational level and to be on a diet to control weight modifies the association between dietary patterns and gender. Methods: The study includes 47,557 individuals aged 18 to 64 years participants of the Telephone Surveillance System of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases (VIGITEL) carried out in 26 Brazilian state capitals and the Federal District in 2006. The dependent variables were consumption of fruits and vegetables five or more days a week, consumption of fatty meats (red meat with apparent fat and/or chicken with skin) and adding salt to prepared food. The independent variables were grouped into socio-demographic, behavioral and health related. Differences between men and women were tested by the chi-square. The magnitudes of associations between the variablesconsumption of fruit and vegetables five or more days a week, consumption of fatty meats and independent variables were estimated by prevalence ratios (PR) obtained by Poisson regression. The magnitude of association between adding salt to prepared food and independent variables was tested by odds ratio (OR) obtained by Multiple Logistic regression. Results: The prevalence of regular consumption of fruits and vegetables was higher among women (28.6% vs 16.9%, p<0.01); and that of fatty meats as well adding salt to prepared food among men (52.7% vs 30.6%, p<0.01; and 9.8% vs 6.9%, p<0.01, respectively). Educational level modified the effect of gender (p<0.01): after adjustments, the PR of fruits and vegetables intake was 2.11 (95% CI: 1.79-2.48) among women with <9 years of study, and 1.48 (95% CI:1.37-1.60) among those with higher schooling compared to men of similar education. There was no association between schooling and added salt. Men and women who were on a diet reported higher consumption of fruits and vegetables and lower consumption of fatty meat, but there was no statistical interaction with gender. Conclusions: Women and men have different dietary patterns, with women having healthier patterns. Gender differences in frequency of eating fresh fruits and vegetables were more accentuated in individuals with low schooling. Population based policies to promote healthy diets need to take into account the importance of gender and the influence of schooling.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilConsumo de AlimentosAvaliação nutricionalAlimentaçãoDietasNutrição AvaliaçãoClasse socialGênero e SaúdeComportamento alimentarCloreto de sódio na dietaInquéritos EpidemiológicosPopulaçãoEntrevistaCloreto de sódio na dietaGênero e saúdeInquéritos epidemiológicosConsumo de alimentosPadrão de consumo alimentar e diferenças de gêneroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_de_mestrado_final_correta1__2__3___1_luana_sandh.pdfapplication/pdf1120120https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96CJ2F/1/disserta__o_de_mestrado_final_correta1__2__3___1_luana_sandh.pdf857f32418d1174bcf89f43c903f7464aMD51TEXTdisserta__o_de_mestrado_final_correta1__2__3___1_luana_sandh.pdf.txtdisserta__o_de_mestrado_final_correta1__2__3___1_luana_sandh.pdf.txtExtracted texttext/plain201230https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96CJ2F/2/disserta__o_de_mestrado_final_correta1__2__3___1_luana_sandh.pdf.txt62d079998ac11bdaea3609e2cae17cf5MD521843/BUOS-96CJ2F2019-11-14 03:36:03.362oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-96CJ2FRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T06:36:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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