Investigação geoquímica como instrumento de gestão ambiental - sub-bacia do córrego Sarandi, Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Selma Maria de Oliveira Lopes Cabaleiro
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/MPBB-8ELLME
Resumo: O estudo geoquímico da sub-bacia do Sarandi, espaço geográfico intensamente antropizado, apresenta-se como ferramenta de gestão público-ambiental. Foram utilizados dados de monitoramento das águas de seus afluentes - IGAM (2007- 2008) e dados obtidos de amostras de água e sedimentos coletados ao longo do córrego Sarandi no período de 2007 e 2008. As variáveis físico-químicas e os elementos metálicos foram relacionados aos dados geológicos, geornorfológicos, elementos de vegetação e uso e ocupação do solo conduzindo ao entendimento das causas da contaminação por metais pesados na área de estudo. Os Fatores de Contaminação de Hakanson foram determinados nas amostras de sedimentos finos do córrego Sarandi. A elaboração do mapa de vulnerabilidade ambiental consistiu na integração lógica dos dados e conjunto de informações disponíveis, gerando uma base de dados georreferenciados em SIG (Sistema de Informações Geográficas), o que possibilitou urna análise sistemática de cada elemento dos mapas temáticos, permitindo definir áreas de vulnerabilidade ambiental na extensão da sub-bacia do Sarandi. Os resultados obtidos neste estudo permitiram afirmar que as águas da sub-bacia do Sarandi encontram-se contaminadas pelos metais pesados Cu, Cr, Cd, Pb, Zn, Mn e Fe. Os elementos Cd, Pb. Zn e Mn encontrados nos sedimentos correspondem a cerca de 65% da contaminação metálica. Identificaram-se as fontes pontuais de poluição: pólo industrial (CINCO) e seu Lixão desativado e cluster de pequenas indústrias metalúrgicas. Concluiu-se pela preponderância dos fatores antrópicos sobre os naturais, evidenciado pela alta densidade de ocupação (68.% da área da sub-bacia), sobressaindo população de baixa renda; restritas ações de saneamento; alto coeficiente de impermeabilização e presença significativa de indústrias com potencial de poluição. Na determinação da vulnerabilidade ambiental, por sua característica de sub-bacia urbanizada, foram considerados os seguintes fatores: presença da fonte de contaminação, posição da área em relação à fonte e nível de ocupação urbana. Pode-se concluir que apenas 11% da sub-bacia apresentam nível alto relativo à vulnerabilidade por metais pesados (Cu. Cr, Cd, Pb, Zn, Mn e Fe). A baixa solubilidade dos metais pesados na água e sua afinidade pelos sedimentos sugerem que o monitorarnento do sistema aquático inclua os sedimentos como parâmetro de controle, colaborando para a identificação das causas e compreensão da contaminação da sub-bacia por esses elementos, além do que, esses elementos apresentam pequena variação temporal e espacial. A poluição orgânica, presente em toda sub-bacia, ainda é um problema a ser combatido, resultado da restrita abrangência da rede coletora de esgoto. Ressalta-se a importância do monitorarnento das águas, instrumento valioso na interpretação da qualidade ambiental, que merece ser trabalhado em todas as perspectivas, seja do ponto de vista a garantir a qualidade da água para os diversos usos, seja para tornar o licenciamento ambiental efetivo, e principalmente ser o alicerce na tomada de decisões ou no delineamento de estratégias no âmbito urbano-ambiental. Esse estudo geoquímico ambiental reflete a preocupação com as fontes de desequilíbrio da natureza, originado nos problemas sócio-politicos de superpopulação, urbanização e industrialização, e busca o entendimento da natureza e sua relação com o homem, sob a ótica holística e interdisciplinar.
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Concluiu-se pela preponderância dos fatores antrópicos sobre os naturais, evidenciado pela alta densidade de ocupação (68.% da área da sub-bacia), sobressaindo população de baixa renda; restritas ações de saneamento; alto coeficiente de impermeabilização e presença significativa de indústrias com potencial de poluição. Na determinação da vulnerabilidade ambiental, por sua característica de sub-bacia urbanizada, foram considerados os seguintes fatores: presença da fonte de contaminação, posição da área em relação à fonte e nível de ocupação urbana. Pode-se concluir que apenas 11% da sub-bacia apresentam nível alto relativo à vulnerabilidade por metais pesados (Cu. Cr, Cd, Pb, Zn, Mn e Fe). A baixa solubilidade dos metais pesados na água e sua afinidade pelos sedimentos sugerem que o monitorarnento do sistema aquático inclua os sedimentos como parâmetro de controle, colaborando para a identificação das causas e compreensão da contaminação da sub-bacia por esses elementos, além do que, esses elementos apresentam pequena variação temporal e espacial. A poluição orgânica, presente em toda sub-bacia, ainda é um problema a ser combatido, resultado da restrita abrangência da rede coletora de esgoto. Ressalta-se a importância do monitorarnento das águas, instrumento valioso na interpretação da qualidade ambiental, que merece ser trabalhado em todas as perspectivas, seja do ponto de vista a garantir a qualidade da água para os diversos usos, seja para tornar o licenciamento ambiental efetivo, e principalmente ser o alicerce na tomada de decisões ou no delineamento de estratégias no âmbito urbano-ambiental. Esse estudo geoquímico ambiental reflete a preocupação com as fontes de desequilíbrio da natureza, originado nos problemas sócio-politicos de superpopulação, urbanização e industrialização, e busca o entendimento da natureza e sua relação com o homem, sob a ótica holística e interdisciplinar.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMetais pesadosSarandi, Córrego (MG)Água PoluiçãoGestão ambientalgeologiaInvestigação geoquímica como instrumento de gestão ambiental - sub-bacia do córrego Sarandi, Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALanexo1.pdfapplication/pdf500055https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8ELLME/1/anexo1.pdf6250b37d9314b9018eaa5617c5fd7a77MD51teseaprovada_0602_2011.pdfapplication/pdf19669027https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8ELLME/2/teseaprovada_0602_2011.pdfe8126e202a787aa7b7f1b7c46acba870MD52anexo_ii_fotos_capa.pdfapplication/pdf15714195https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8ELLME/3/anexo_ii_fotos_capa.pdfa27f773c54d928899061d80f27cff8c6MD53TEXTanexo1.pdf.txtanexo1.pdf.txtExtracted texttext/plain132721https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8ELLME/4/anexo1.pdf.txt4ad0118cefc55a8f8b33d557fae1bad1MD54teseaprovada_0602_2011.pdf.txtteseaprovada_0602_2011.pdf.txtExtracted texttext/plain390991https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8ELLME/5/teseaprovada_0602_2011.pdf.txt80d4473fade76b21f9a629a5e3d63c2fMD55anexo_ii_fotos_capa.pdf.txtanexo_ii_fotos_capa.pdf.txtExtracted texttext/plain2175https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8ELLME/6/anexo_ii_fotos_capa.pdf.txta436a7918f7887a6679cdfd909f53429MD561843/MPBB-8ELLME2019-11-14 08:08:34.412oai:repositorio.ufmg.br:1843/MPBB-8ELLMERepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T11:08:34Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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