A influência do diagnóstico pré-natal na interação da díade mãe-bebê: um estudo longitudinal do pré-natal ao primeiro ano de vida
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/38727 https://orcid.org/0000-0003-3794-9589 |
Resumo: | Introdução: O presente estudo considera a influência dos acontecimentos do período pré-natal nas representações maternas e suas consequências na interação da díade mãe-bebê. Objetivos: O objetivo do estudo é investigar as interações entre a mãe e seu bebê. Justificativa: A interação mãe-bebê pode ter efeitos no desenvolvimento da criança e é passível de observação. Destacar e classificar quantitativamente e/ou qualitativamente as habilidades comunicativas é de extrema relevância para compreender o desenvolvimento infantil. Metodologia: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, qualitativa, descritiva e longitudinal observacional do acompanhamento do desenvolvimento da interação da díade mãe-bebê desde a fase gestacional até o primeiro ano de vida do bebê. Participaram deste trabalho 50 díades (mãe-bebê) a partir do terceiro trimestre gestacional, divididas em dois grupos. Um grupo estudo composto por 25 gestantes com fetos com alguma anomalia estrutural, assistidas no Centro de Medicina Fetal /CEMEFE do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais e um grupo controle com 25 gestantes com fetos sem anomalia estrutural pertencentes ao Serviço de Pré-Natal do Instituto Jenny de Andrade Faria do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. O protocolo de estudo consiste na análise das situações de interações, ou seja, os sinais comunicativos da díade em três momentos distintos, com a utilização de um objeto/brinquedo, uma cantiga cantada pela mãe e apenas com o discurso materno. As principais ferramentas utilizadas neste estudo foram as seguintes: IRMAG, uma entrevista sobre as representações maternas; escala de ansiedade de Covi e escala de depressão de Raskim; protocolo Preaut; Questionário do Comportamento do Bebê – Revisado; e do “Coding Interactive Behavior” – CIB, um sistema de classificação global da interação pais-bebês que contém códigos de nível e escalas de classificação. O consentimento informado, por escrito, dos pais ou responsável legal pelas gestantes e crianças foi solicitado e o projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG (CAAE: 548.79816.0.0000.5149). O estudo foi dividido em duas etapas: Etapa 1, fase pré-natal e Etapa 2, fase pós-natal. Resultados: Na Etapa 1 os grupos, estudo e controle, apresentaram diferença significativa quanto às escalas de ansiedade, de depressão e de ansiedade e depressão sendo que os escores foram atribuídos ao grupo estudo. Não houve diferença significativa entre os grupos quanto ao tipo de representação materna e momento interativo da díade mãe-bebê (fase pré-natal). Na Etapa 2 não houve diferença significativa com relação à aplicação do Protocolo “Preaut” e “Questionário do Comportamento do bebê-Revisado”. Houve diferença significativa entre os grupos para a análise da interação a partir do “CIB” nas etapas de seis meses com relação aos domínios envolvimento do bebê em diferentes situações ( livre, objeto e cantiga); reciprocidade da díade (livre e objeto) e estados negativos da díade (livre e cantiga); com nove meses nos domínios envolvimento do bebê (livre), reciprocidade da díade (objeto e cantiga) e com relação às análises das situações agrupadas (livre+objeto+cantiga) os domínios com diferença significativa entre os grupos foram reciprocidade da díade, estados negativos da díade e retirada do bebê com seis meses; sensibilidade da mãe, envolvimento do bebê e reciprocidade da díade com nove meses e envolvimento do bebê com doze meses de idade. Conclusão: Os efeitos do diagnóstico pré-natal tornaram-se evidentes em algumas etapas do desenvolvimento provocando diferenças significativas. Estas diferenças entre os grupos revelaram que, a presença do diagnóstico pré-natal não comprometeu o tipo de representação materna e não teve efeito negativo na qualidade da interação mãe-bebê durante o primeiro ano de vida. |
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Erika Maria Parlato-Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/2438837056714277Lêni Márcia AnchietaHenrique Vitor LeiteSirley Alves da Silva CarvalhoAna Paula Ramos de SouzaVera Blondina Zimmermannhttp://lattes.cnpq.br/2664300952231641Vera Cristina Alexandre de Souza2021-11-25T21:20:09Z2021-11-25T21:20:09Z2019-10-29http://hdl.handle.net/1843/38727https://orcid.org/0000-0003-3794-9589Introdução: O presente estudo considera a influência dos acontecimentos do período pré-natal nas representações maternas e suas consequências na interação da díade mãe-bebê. Objetivos: O objetivo do estudo é investigar as interações entre a mãe e seu bebê. Justificativa: A interação mãe-bebê pode ter efeitos no desenvolvimento da criança e é passível de observação. Destacar e classificar quantitativamente e/ou qualitativamente as habilidades comunicativas é de extrema relevância para compreender o desenvolvimento infantil. Metodologia: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, qualitativa, descritiva e longitudinal observacional do acompanhamento do desenvolvimento da interação da díade mãe-bebê desde a fase gestacional até o primeiro ano de vida do bebê. Participaram deste trabalho 50 díades (mãe-bebê) a partir do terceiro trimestre gestacional, divididas em dois grupos. Um grupo estudo composto por 25 gestantes com fetos com alguma anomalia estrutural, assistidas no Centro de Medicina Fetal /CEMEFE do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais e um grupo controle com 25 gestantes com fetos sem anomalia estrutural pertencentes ao Serviço de Pré-Natal do Instituto Jenny de Andrade Faria do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. O protocolo de estudo consiste na análise das situações de interações, ou seja, os sinais comunicativos da díade em três momentos distintos, com a utilização de um objeto/brinquedo, uma cantiga cantada pela mãe e apenas com o discurso materno. As principais ferramentas utilizadas neste estudo foram as seguintes: IRMAG, uma entrevista sobre as representações maternas; escala de ansiedade de Covi e escala de depressão de Raskim; protocolo Preaut; Questionário do Comportamento do Bebê – Revisado; e do “Coding Interactive Behavior” – CIB, um sistema de classificação global da interação pais-bebês que contém códigos de nível e escalas de classificação. O consentimento informado, por escrito, dos pais ou responsável legal pelas gestantes e crianças foi solicitado e o projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG (CAAE: 548.79816.0.0000.5149). O estudo foi dividido em duas etapas: Etapa 1, fase pré-natal e Etapa 2, fase pós-natal. Resultados: Na Etapa 1 os grupos, estudo e controle, apresentaram diferença significativa quanto às escalas de ansiedade, de depressão e de ansiedade e depressão sendo que os escores foram atribuídos ao grupo estudo. Não houve diferença significativa entre os grupos quanto ao tipo de representação materna e momento interativo da díade mãe-bebê (fase pré-natal). Na Etapa 2 não houve diferença significativa com relação à aplicação do Protocolo “Preaut” e “Questionário do Comportamento do bebê-Revisado”. Houve diferença significativa entre os grupos para a análise da interação a partir do “CIB” nas etapas de seis meses com relação aos domínios envolvimento do bebê em diferentes situações ( livre, objeto e cantiga); reciprocidade da díade (livre e objeto) e estados negativos da díade (livre e cantiga); com nove meses nos domínios envolvimento do bebê (livre), reciprocidade da díade (objeto e cantiga) e com relação às análises das situações agrupadas (livre+objeto+cantiga) os domínios com diferença significativa entre os grupos foram reciprocidade da díade, estados negativos da díade e retirada do bebê com seis meses; sensibilidade da mãe, envolvimento do bebê e reciprocidade da díade com nove meses e envolvimento do bebê com doze meses de idade. Conclusão: Os efeitos do diagnóstico pré-natal tornaram-se evidentes em algumas etapas do desenvolvimento provocando diferenças significativas. Estas diferenças entre os grupos revelaram que, a presença do diagnóstico pré-natal não comprometeu o tipo de representação materna e não teve efeito negativo na qualidade da interação mãe-bebê durante o primeiro ano de vida.Introduction: The present study considers the influence of the events of the prenatal period on maternal representations and their consequences on the interaction of the mother-baby dyad. Objectives: The study aims to look at the interactions between the mother and her baby. Rationale: The mother-baby interaction may have an effect on the child’s development and such an effect is measured by observation. Highlighting and classifying quantitatively and/or qualitatively communicative abilities is extremely relevant to understanding the child’s development. Methodology: This is a quantitative, qualitative, descriptive and longitudinal observational study of the development of the mother-baby dyad interaction from the gestational phase to the first year of the baby’s life. The subjects are 50 dyads (mother-baby) from the third gestational trimester. They were divided into two groups: a study group of 25 pregnant women with ultrasound findings of fetal structural anomaly (assisted at CEMEFE – Fetal Medicine Center of the Clinics Hospital of the Federal University of Minas Gerais – UFMG) and a control group of 25 pregnant women with normal ultrasound findings (regularly assisted at the Prenatal Service of Jenny de Andrade Faria Institute of the Clinics Hospital of the Federal University of Minas Gerais – UFMG). The study protocol consists of the analysis of interaction situations, that is, the communicative signs of the dyad at three different moments, with the use of an object / toy, a song sung by the mother and only with the mother's speech. The main tools used in this study were (1) IRMAG, an interview about maternal representations, (2) Covi Anxiety Scale and Raskim Depression Rating Scale, (3) Preaut Protocol, (4) Infant Behavior Questionnaire – Revised, (5) Coding Interactive Behavior (CIB) Questionnaire, a parent-baby interaction classification system that includes level codes and classification scales. Written informed consent was requested from parents or legal guardians of the pregnant women and children. The research project was approved by the Research Ethics Committee of UFMG (CAAE number: 548.79816.0.0000.5149). Results: The study was divided into two stages: Stage 1, prenatal phase and Stage 2, postnatal phase. In Stage 1, the study group and the control group showed substantial differences regarding anxiety severity, depression severity and anxiety and depression severity scales. The severity scores were assigned to the study group. There was no considerable difference between the groups regarding the kind of maternal representations and the mother-baby dyad’s interactive moment (prenatal phase). In Stage 2 there was not any fundamental difference regarding the use of Preaut Protocol or Infant Behavior Questionnaire-Revised. There were significant differences between the groups concerning the analysis of the interaction by “CIB” on the following stages: (1) six months, in regard to the baby’s engagement in different situations (free, object and song), dyad’s reciprocity (free and object) and dyad’s negative states (free and song); (2) nine months, in regard to the baby’s engagement (free) and dyad’s reciprocity (object and song); as to the analysis of grouped situations (free + object + song), the differences between the groups were (a) dyad’s reciprocity, dyad’s negative states and baby withdrawal at six months, (b) mother’s sensitiveness, baby’s engagement and dyad’s reciprocity at nine months and (c) baby’s engagement at twelve months. Conclusion: The effects of prenatal diagnosis became evident in some stages of development, causing significant differences. These differences between the groups revealed that the presence of prenatal diagnosis did not compromise the type of maternal representation and had no negative effect on the quality of the mother-baby interaction during the first year of life.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior2020-10-29porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Saúde da Criança e do AdolescenteUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessLinguagem infantilPercepção da falaRelações materno-fetaisDiagnóstico pré-natalCuidado pós-natalFemininoGravidezLactenteInquéritos e questionáriosEstudos longitudinaisDesenvolvimento da linguagemPercepção da falaDíadeLactenteLinguagem infantilRelações materno-fetaisDiagnóstico pré-natalCuidado pós-natalA influência do diagnóstico pré-natal na interação da díade mãe-bebê: um estudo longitudinal do pré-natal ao primeiro ano de vidainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTeseVera_Final (2) versão final.pdfTeseVera_Final (2) versão final.pdfapplication/pdf6213546https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38727/1/TeseVera_Final%20%282%29%20vers%c3%a3o%20final.pdf220d454c65dbdaf8cc2f786dd2eede3eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38727/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38727/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/387272021-11-25 18:20:09.892oai:repositorio.ufmg.br:1843/38727TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-11-25T21:20:09Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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A influência do diagnóstico pré-natal na interação da díade mãe-bebê: um estudo longitudinal do pré-natal ao primeiro ano de vida Vera Cristina Alexandre de Souza Desenvolvimento da linguagem Percepção da fala Díade Lactente Linguagem infantil Relações materno-fetais Diagnóstico pré-natal Cuidado pós-natal Linguagem infantil Percepção da fala Relações materno-fetais Diagnóstico pré-natal Cuidado pós-natal Feminino Gravidez Lactente Inquéritos e questionários Estudos longitudinais |
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