Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Jussara de Loiola AraujoVanessa Sena TomazAdemir Donizeti CaldeiraLourdes Maria Werle de AlmeidaEdmilson Minoru TorisuIlaine da Silva Campos2019-08-11T01:27:13Z2019-08-11T01:27:13Z2018-01-25http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AWKKZYO foco desta pesquisa foi compreender como se constitui a Divisão do Trabalho entre os estudantes, organizados em grupo, no desenvolvimento de uma atividade de Modelagem Matemática proposta segundo as orientações teóricas da Educação Matemática Crítica. Ao longo da investigação, tive como direção discutir como, a partir da Divisão do Trabalho, as ações dos estudantes se distanciam e se aproximam do que é esperado ao se propor uma atividade dessa natureza em sala de aula. A pesquisa aconteceu em uma turma de 3º Ano do curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Meio Ambiente, do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), campus Governador Valadares, da qual um grupo foi escolhido para a análise. Para o desenvolvimento da investigação, implementei, juntamente com a professora da turma, um ambiente de aprendizagem de Modelagem, buscando seguir as orientações teóricas da Educação Matemática Crítica. A pesquisa é de natureza qualitativa e os dados foram produzidos por meio de observação participante e entrevistas com o grupo de estudantes e com a professora. O conceito de Divisão do Trabalho é oriundo da Teoria da Atividade, que tem sua origem na escola Histórico-Cultural da psicologia soviética. A análise das ações dos estudantes a partir desse conceito teve como foco as tarefas com as quais os estudantes se envolveram e como se estabeleceram as relações de poder e se constituíram os status entre os integrante do grupo no desenvolvimento da atividade de Modelagem. Com as análises, foi evidenciado que, em diversos momentos, existiram possibilidades, a partir das ações dos estudantes, de se romper com a tradição da Educação (Matemática) escolar e outras possibilidades que fortalecem essa tradição. Foi possível concluir que o ambiente de aprendizagem de Modelagem proposto segundo a abordagem teórica da Educação Matemática Crítica não consegue favorecer rompimentos significativos com a tradição da Educação (Matemática) escolar, mas são possíveis pequenos rompimentos que causam algumas pertubações no que parece fortemente solidificado por essa tradição. A análise da Divisão do Trabalho me possibilitou entender como a natureza das tarefas favorecia ou não a atuação de determinados integrantes do grupo no desenvolvimento do projeto de Modelagem, compreender como se dava a partir das relações de poder estabelecidas no decorrer da atividade de Modelagem, perceber como as relações entre os sujeitos, a partir das tarefas, favoreciam os status por eles ocupados no desenvolvimento da atividade de Modelagem ou como prevaleceram, no grupo, os status já existentes entre os estudantes enquanto integrantes de uma turma. A discussão desenvolvida na presente tese contribui para o campo da Modelagem na Educação Matemática por colocar em debate as relações de poder que se constituem na Divisão do Trabalho em uma Atividade de natureza coletiva, explicitando novos elementos que implicam na inserção da Modelagem em sala de aulaThe research focus was to understand how the Division of Labor among students is constituted, organized in group, in the development of a Mathematical Modelling activity proposed according to Critical Mathematical Education theoretical guidelines. Over the investigation, I had as a direction to discuss how, from the Division of Labor, students' actions get close and far to what is expected when proposing such an activity in the classroom. The research was carried out in a 3rd year class of the High School Integrated Environment Technical Course, at the Federal Institute of Minas Gerais (IFMG), Governador Valadares Campus, from which a group was chosen for the analysis. For investigation development, I implemented along with the class teacher, a Modelling learning environment, seeking to follow Critical Mathematics Education theoretical guidelines. The research is of qualitative nature and data were produced through participant observation and interviews with the student group and the teacher. The concept of the Division of Labor comes from the Activity Theory, which has its origin in the Cultural-Historical School of Soviet Psychology. Students actions analysis based on this concept focused on the tasks with which the students were involved and how power relations were established and how was constituted the status among the group members in the Modelling activity development. With the analysis, it was evidenced that, at several moments, there were possibilities, from students actions, to break with school (Mathematics) Education tradition and other possibilities that strengthen this tradition. It was possible to conclude that Modelling learning proposed according to the theoretical approach of Critical Mathematics Education fails to favor significant disruptions with school (Mathematics) Education tradition, but small disruptions are possible that cause some perturbations in what seems strongly solidified by this tradition. The analysis of the Division of Labor enabled me to understand how the nature of the tasks favored or not the performance of certain group members in the development of the Modelling project, to understand how it was given from the relations of power established in the course of the Modelling activity, as the relations between the subjects, from the tasks, favored the status they occupied in the development of the Modelling activity or how the prevailing status in the group prevailed among the students as part of a class. The discussion developed in the present thesis contributes to the field of Modelling in Mathematical Education by putting in debate the power relations that constitute the Division of Labor in an Activity of a collective nature, explaining new elements that imply in the insertion of Modelling in the classroomUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGMatemática Métodos de ensinoEducaçãoAmbiente de sala de aulaProfessores de matematicaModelagem matemáticaInstituto Federal de Minas GeraisGrupos de trabalhoEstudantes do ensino de segundo grauModelagem matemáticaDivisão do traEducação matemática críticaA divisão do trabalho no ambiente de aprendizagem de Modelagem Matemática segundo a Educação Matemática Críticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALcampos__2018.pdfapplication/pdf4202285https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AWKKZY/1/campos__2018.pdf9fe845806caadc349044a7a1e66aac70MD51TEXTcampos__2018.pdf.txtcampos__2018.pdf.txtExtracted texttext/plain592297https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AWKKZY/2/campos__2018.pdf.txt76d38cf3e19859bc0921ad9f8d72724fMD521843/BUOS-AWKKZY2019-11-14 05:09:57.359oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-AWKKZYRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T08:09:57Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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