Sobrevivência de espécies nativas em função da calagem em área degradada na bacia do rio Pandeiros
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Data de Publicação: | 2021 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.19072 http://hdl.handle.net/1843/51793 |
Resumo: | Objetivou-se avaliar o índice de sobrevivência de espécies nativas do cerrado em função da calagem. O experimento foi realizado em uma microbacia do rio Pandeiros. A área experimental apresentava solo com baixo pH, baixa saturação por bases e fortes sinais de degradação antrópica. Na área de empréstimo à montante de terraços construídos com a finalidade de conter a erosão foi realizado o plantio de espécies florestais nativas pioneiras e não pioneiras, testando a ausência e a presença de calcário dolomítico nas covas de plantio. O plantio foi realizado em duas subáreas dentro da microbacia. Para a subárea 1,as espécies pioneiras testadas foram o Angico Vermelho (Anadenanthera macrocarpa), Aroeira (Lithraea molleoides) e Pau Ferro (Caesalpinia ferrea); já para a subárea 2 as espécies testadas foram: Gonçalo Alves (Astronium fraxinifolium), Carne de Vaca (Clethra scabra) e Farinha Seca (Albizia hasslerii). As espécies secundárias inicial e não-pioneira plantadas entre as espécies pioneiras foram respectivamente o Ipê Amarelo (Tabebuia ocharea) e o Jatobá (Hymenaea courbaril), sendo utilizadas essas espécies para as subáreas. Após 449 dias foi a avaliado o índice de sobrevivência das espécies pioneiras e não pioneiras para as subáreas 1 e 2. De maneira geral não se verificou efeito da calagem na sobrevivência de plantas. Para a subárea 1, a espécie com maior índice de sobrevivência foi o Pau Ferro. Para a subárea 2,a espécie com maior índice de sobrevivência foi o Gonçalo Alves. A subárea 1 apresentou maior índice de sobrevivência de espécies não pioneiras que a subárea 2. |
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Para a subárea 1,as espécies pioneiras testadas foram o Angico Vermelho (Anadenanthera macrocarpa), Aroeira (Lithraea molleoides) e Pau Ferro (Caesalpinia ferrea); já para a subárea 2 as espécies testadas foram: Gonçalo Alves (Astronium fraxinifolium), Carne de Vaca (Clethra scabra) e Farinha Seca (Albizia hasslerii). As espécies secundárias inicial e não-pioneira plantadas entre as espécies pioneiras foram respectivamente o Ipê Amarelo (Tabebuia ocharea) e o Jatobá (Hymenaea courbaril), sendo utilizadas essas espécies para as subáreas. Após 449 dias foi a avaliado o índice de sobrevivência das espécies pioneiras e não pioneiras para as subáreas 1 e 2. De maneira geral não se verificou efeito da calagem na sobrevivência de plantas. Para a subárea 1, a espécie com maior índice de sobrevivência foi o Pau Ferro. Para a subárea 2,a espécie com maior índice de sobrevivência foi o Gonçalo Alves. A subárea 1 apresentou maior índice de sobrevivência de espécies não pioneiras que a subárea 2.The aim of this study was to evaluate the survival rate of native cerrado species as a function of liming. The experiment was carried out in a Pandeiros river watershed. The experimental area presented soil with low pH, low base saturation and strong signs of anthropic degradation. In the area of lending up terraces built to contain erosion, we planted pioneer and non - pioneer native forest species, testing the absence and presence of dolomitic limestone in the planting pits. Planting was carried out in two subareas within the microbasin. For subarea 1 the pioneer species tested were Angico Vermelho (Anadenanthera macrocarpa), Aroeira (Lithraea molleoides) and Pau Ferro (Caesalpinia ferrea); the species tested were: Gonçalo Alves (Astronium fraxinifolium), Carne de vaca (Clethra scabra) and Farinha seca (Albizia hasslerii). The initial and non-pioneer secondary species planted among the pioneer species were, respectively, the Yellow Ipê (Tabebuia ocharea) and the Jatobá (Hymenaea courbaril), these species being used for the subareas. After 449 days the survival rate of the pioneer and non-pioneer species for subareas 1 and 2 was evaluated. In general, there was no effect of liming on plant survival. For subarea 1, the species with the highest survival rate was Pau Ferro. For subarea 2, the species with the highest survival rate was Gonçalo Alves. Subarea 1 presented a higher survival rate of non-pioneer species than subarea 2.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIASResearch, Society and DevelopmentCerradosSolos - ErosãoSolos - AcidezReflorestamentoCalagem dos solosErosãocerradoAcidez do soloSobrevivência de espécies nativas em função da calagem em área degradada na bacia do rio PandeirosSurvival of native species in the function of liming in a degraded area in the Pandeiros watershedSupervivencia de especies nativas por encalamiento en zona degradada de la cuenca del río Pandeirosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/19072Pablo Fernando Santos AlvesMarcos Koiti KondoVerônica Godinho FerreiraDavid Gabriel Campos PereiraSilvânio Rodrigues dos SantosRegynaldo Arruda Sampaioinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51793/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALSobrevivência de espécies nativas em função da calagem em área degradada na bacia do Rio Pandeiros.pdfSobrevivência de espécies nativas em função da calagem em área degradada na bacia do Rio Pandeiros.pdfapplication/pdf234180https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51793/2/Sobreviv%c3%aancia%20de%20esp%c3%a9cies%20nativas%20em%20fun%c3%a7%c3%a3o%20da%20calagem%20em%20%c3%a1rea%20degradada%20na%20bacia%20do%20Rio%20Pandeiros.pdf048553e6bd36029005a3cfc6fb5b46daMD521843/517932023-04-11 17:30:03.193oai:repositorio.ufmg.br:1843/51793TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-04-11T20:30:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Objetivou-se avaliar o índice de sobrevivência de espécies nativas do cerrado em função da calagem. O experimento foi realizado em uma microbacia do rio Pandeiros. A área experimental apresentava solo com baixo pH, baixa saturação por bases e fortes sinais de degradação antrópica. Na área de empréstimo à montante de terraços construídos com a finalidade de conter a erosão foi realizado o plantio de espécies florestais nativas pioneiras e não pioneiras, testando a ausência e a presença de calcário dolomítico nas covas de plantio. O plantio foi realizado em duas subáreas dentro da microbacia. Para a subárea 1,as espécies pioneiras testadas foram o Angico Vermelho (Anadenanthera macrocarpa), Aroeira (Lithraea molleoides) e Pau Ferro (Caesalpinia ferrea); já para a subárea 2 as espécies testadas foram: Gonçalo Alves (Astronium fraxinifolium), Carne de Vaca (Clethra scabra) e Farinha Seca (Albizia hasslerii). As espécies secundárias inicial e não-pioneira plantadas entre as espécies pioneiras foram respectivamente o Ipê Amarelo (Tabebuia ocharea) e o Jatobá (Hymenaea courbaril), sendo utilizadas essas espécies para as subáreas. Após 449 dias foi a avaliado o índice de sobrevivência das espécies pioneiras e não pioneiras para as subáreas 1 e 2. De maneira geral não se verificou efeito da calagem na sobrevivência de plantas. Para a subárea 1, a espécie com maior índice de sobrevivência foi o Pau Ferro. Para a subárea 2,a espécie com maior índice de sobrevivência foi o Gonçalo Alves. A subárea 1 apresentou maior índice de sobrevivência de espécies não pioneiras que a subárea 2. |
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