Comparação de métodos de medida da acuidade visual em crianças e caracterização do rastreamento e diagnóstico da ambliopia no serviço de estrabismo do Hospital São Geraldo HC/UFMG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Danielle Pessôa Machado Franco
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/35170
Resumo: Introdução: a ambliopia é uma das principais causas de cegueira prevenível em crianças e pode ser definida como baixa acuidade visual (AV) devido à falta de estímulo adequado à retina durante o período crítico do desenvolvimento visual. Medir a AV o mais cedo possível em crianças é particularmente importante para diagnosticar e tratar a ambliopia. Estudo de comparação entre diferentes exames de AV na avaliação oftalmológica pediátrica pode auxiliar na determinação dos testes mais indicados para a utilização em programas de triagem visual em crianças na saúde pública, com o objetivo de detecção precoce da ambliopia. Objetivos: comparar diferentes testes de avaliação da AV em crianças atendidas no setor de estrabismo de um hospital universitário. Caracterizar a ambliopia em relação ao rastreamento e diagnóstico nessa população. Método: foram avaliadas 85 crianças de zero a 12 anos de idade, divididas em três grupos de acordo com a verbalização e alfabetização. Cada grupo foi submetido a testes de AV específicos: cartões de Teller, teste de tropia induzida e julgamento clínico (grupo 1); tabela Lea Symbols (LH) e tabela Snellen E (grupo 2); e tabela Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (ETDRS) para perto e longe e tabela Snellen letras (grupo 3). Foram determinados prevalência da ambliopia, idade média da primeira avaliação oftalmológica e principais fatores de risco e causas da ambliopia nessa população. Resultados: o teste Snellen E apresentou elevada acurácia (87,50%), mas reduzida sensibilidade (77,78%) quando comparado ao usado como padrão-ouro, o LH. O teste Snellen teve acurácia (93,33%) maior que o ETDRS perto (82,93%), quando comparados ao usado como padrão-ouro, ETDRS. Para o grupo 1, o reduzido número de pacientes inviabilizou a avaliação dos testes diagnósticos de forma ideal. Os testes apresentaram entre si boa correlação dos valores de AV em logMAR. A mediana de idade da primeira avaliação oftalmológica foi de 30,00 (12,00; 48,00) meses. Apenas 1% das crianças teve essa primeira consulta realizada antes de um ano de idade e 51% foram avaliados somente após os três anos de idade. A prevalência da ambliopia foi de 39,3%. O estrabismo foi a principal causa de ambliopia em 90,3%; e a segunda maior causa foi a refrativa, presente em 28,9%. A catarata congênita foi o único fator de risco com comprovada associação com a ambliopia. Conclusões: a acurácia em detectar ambliopia foi elevada nos testes Snellen E e Snellen ao serem comparados aos considerados padrão-ouro, LH e ETDRS. Para o teste ETDRS perto, a acurácia não foi tão elevada, mas ainda pode ser considerado um bom teste para detectar a ambliopia. Os testes Teller e LH mostraram tempo de realização significativamente maior que os outros. As tabelas LH, ETDRS e os cartões de Teller apresentaram alto custo quando comparados aos demais. A dificuldade de aplicação foi maior no teste cartões de Teller; e o Snellen E foi o que apresentou mais dificuldade de compreensão por parte das crianças. A prevalência da ambliopia neste serviço foi elevada se comparada com dados de população geral pediátrica, por se tratar de população de um setor de atendimento terciário especializado no tratamento dessa condição clínica.
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spelling Galton Carvalho Vasconceloshttp://lattes.cnpq.br/8491385040596497Luciene Chaves FernandesJosé Aloísio Dias Massote Mourão Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/2233860943004905Danielle Pessôa Machado Franco2021-03-15T15:15:57Z2021-03-15T15:15:57Z2020-02-17http://hdl.handle.net/1843/35170Introdução: a ambliopia é uma das principais causas de cegueira prevenível em crianças e pode ser definida como baixa acuidade visual (AV) devido à falta de estímulo adequado à retina durante o período crítico do desenvolvimento visual. Medir a AV o mais cedo possível em crianças é particularmente importante para diagnosticar e tratar a ambliopia. Estudo de comparação entre diferentes exames de AV na avaliação oftalmológica pediátrica pode auxiliar na determinação dos testes mais indicados para a utilização em programas de triagem visual em crianças na saúde pública, com o objetivo de detecção precoce da ambliopia. Objetivos: comparar diferentes testes de avaliação da AV em crianças atendidas no setor de estrabismo de um hospital universitário. Caracterizar a ambliopia em relação ao rastreamento e diagnóstico nessa população. Método: foram avaliadas 85 crianças de zero a 12 anos de idade, divididas em três grupos de acordo com a verbalização e alfabetização. Cada grupo foi submetido a testes de AV específicos: cartões de Teller, teste de tropia induzida e julgamento clínico (grupo 1); tabela Lea Symbols (LH) e tabela Snellen E (grupo 2); e tabela Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (ETDRS) para perto e longe e tabela Snellen letras (grupo 3). Foram determinados prevalência da ambliopia, idade média da primeira avaliação oftalmológica e principais fatores de risco e causas da ambliopia nessa população. Resultados: o teste Snellen E apresentou elevada acurácia (87,50%), mas reduzida sensibilidade (77,78%) quando comparado ao usado como padrão-ouro, o LH. O teste Snellen teve acurácia (93,33%) maior que o ETDRS perto (82,93%), quando comparados ao usado como padrão-ouro, ETDRS. Para o grupo 1, o reduzido número de pacientes inviabilizou a avaliação dos testes diagnósticos de forma ideal. Os testes apresentaram entre si boa correlação dos valores de AV em logMAR. A mediana de idade da primeira avaliação oftalmológica foi de 30,00 (12,00; 48,00) meses. Apenas 1% das crianças teve essa primeira consulta realizada antes de um ano de idade e 51% foram avaliados somente após os três anos de idade. A prevalência da ambliopia foi de 39,3%. O estrabismo foi a principal causa de ambliopia em 90,3%; e a segunda maior causa foi a refrativa, presente em 28,9%. A catarata congênita foi o único fator de risco com comprovada associação com a ambliopia. Conclusões: a acurácia em detectar ambliopia foi elevada nos testes Snellen E e Snellen ao serem comparados aos considerados padrão-ouro, LH e ETDRS. Para o teste ETDRS perto, a acurácia não foi tão elevada, mas ainda pode ser considerado um bom teste para detectar a ambliopia. Os testes Teller e LH mostraram tempo de realização significativamente maior que os outros. As tabelas LH, ETDRS e os cartões de Teller apresentaram alto custo quando comparados aos demais. A dificuldade de aplicação foi maior no teste cartões de Teller; e o Snellen E foi o que apresentou mais dificuldade de compreensão por parte das crianças. A prevalência da ambliopia neste serviço foi elevada se comparada com dados de população geral pediátrica, por se tratar de população de um setor de atendimento terciário especializado no tratamento dessa condição clínica.Introduction: Amblyopia is one of the main causes of preventable blindness in children and can be defined as low visual acuity (VA) due to the lack of adequate retina stimulation during critical period of the infant eyesight development. Measuring children VA as early as possible is particularly important for diagnosing and treating amblyopia. A comparative study between different VA exams in pediatric ophthalmology could determine the most suitable tests for infant visual screening programs in public health for early amblyopia diagnosis. Purpose: Compare children VA tests at an university hospital in the strabismus sector. Characterize amblyopia regarding screening and diagnosis in this population. Method: Sample population of 85 children, in between 0 to 12 years old, were divided into 3 groups according to verbalization and literacy. Each group was subjected to specific VA tests: Teller Acuity Cards, Induced Tropia Test and Clinical judgment (group 1); LH chart and Tumbling E chart (group 2); and Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (ETDRS) chart for near and far acuity and Snellen letters chart (group 3). At the end it was determined amblyopia prevalence, mean age of the first ophthalmological evaluation and main causes and risk factors of amblyopia in the sample population. Results: The Tumbling E test showed high accuracy (87.50%) but reduced sensitivity (77.78%) in comparison with the gold standard examination, LH. The Snellen chart had an accuracy (93.33%) greater than the near ETDRS chart (82.93%), when compared to the far ETDRS chart, used as the gold standard. For group 1 the small amount data of patients made unfeasible to evaluate the ideal diagnostic tests. The tests showed a good correlation between the VA values in logMar. The median age of the first ophthalmological evaluation was 30.00 (12.00; 48.00) months. Only 1% of infants had their first consultation performed before the first year and 51% were evaluated only after the third year. The amblyopia prevalence was 39.3%. Data shows that the main cause of amblyopia was strabismus (90.3%) and the second cause was refractive (28.9%). Data points that the only proven risk factor associated with amblyopia was congenital cataract. Conclusions: Detection accuracy for amblyopia was high in the Tumbling E and Snellen charts in comparison to the gold standard tests, LH and ETDRS. For the near ETDRS chart the accuracy was bellow expectation, nevertheless it is still a good method for amblyopia diagnosis. Teller and LH method showed to be significantly more time consuming than the others. LH, ETDRS and Teller Acuity Cards are costly when compared to the others. Application difficulty was greater in the Teller Acuity Cards test and the Tumbling E was the most difficult for children understanding. Higher amblyopia prevalence in this service compared to data from the general pediatric population is justified by specialized sector in treatment of this clinical condition.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à OftalmologiaUFMGBrasilMED - DEPARTAMENTO DE OFTALMOLOGIA E OTORRINOLARINGOLOGIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessAcuidade VisualAmbliopiaProgramas de RastreamentoTécnicas de Diagnóstico OftalmológicoPré-EscolarAcuidade VisualAmbliopiaProgramas de rastreamentoTécnicas de diagnóstico oftalmológicoPré-escolarComparação de métodos de medida da acuidade visual em crianças e caracterização do rastreamento e diagnóstico da ambliopia no serviço de estrabismo do Hospital São Geraldo HC/UFMGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertacao_ComparacaoDeMetodosDeMedidaDaAcuidadeVIsualEmCriancasECaracterizacaoDoRastreamentoEDiagnosticoDaAmbliopiaNoServicoDeEstrabismoHCUFMG.pdfDissertacao_ComparacaoDeMetodosDeMedidaDaAcuidadeVIsualEmCriancasECaracterizacaoDoRastreamentoEDiagnosticoDaAmbliopiaNoServicoDeEstrabismoHCUFMG.pdfapplication/pdf2444363https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35170/1/Dissertacao_ComparacaoDeMetodosDeMedidaDaAcuidadeVIsualEmCriancasECaracterizacaoDoRastreamentoEDiagnosticoDaAmbliopiaNoServicoDeEstrabismoHCUFMG.pdfb24ea22dca5cc42b89730062319ef0f7MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35170/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35170/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/351702021-03-15 12:15:57.269oai:repositorio.ufmg.br:1843/35170TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-03-15T15:15:57Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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