Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Cláudia Rocha Carvalhohttp://lattes.cnpq.br/1116551452721977Thiago Cantaruti AnselmoErika Lorena Fonseca Costa de AlvarengaAndré Kleinhttp://lattes.cnpq.br/5355492446050206Isabela Beatriz Cabacinha Nóbrega2023-06-20T16:43:15Z2023-06-20T16:43:15Z2019-06-24http://hdl.handle.net/1843/55155A tolerância oral resulta de uma modificação sistêmica da atividade imunológica frente a proteínas previamente ingeridas que inibe respostas imunes ao antígeno específico. Diferentes proteínas como a ovalbumina (OVA) e zeína, são muito utilizadas em estudos sobre a tolerância oral. A OVA não faz parte da dieta usual dos camundongos, mas camundongos que ingerem Ova voluntariamente ou por gavagem antes de imunizações parenterais com Ova em adjuvante Al(OH)3, mostram redução dos anticorpos anti-OVA no soro em comparação com animais controle que não ingeriram OVA previamente. Injeções de zeína promovem estes efeitos sem tratamento prévio porque a dieta usual contém milho. Além dos efeitos sobre respostas imunes específicas, injeções parenterais de proteínas toleradas em Al(OH)3 inibem respostas imunes para antígenos não relacionados injetados simultaneamente. Uma única injeção intraperitoneal de OVA ou de Zeína em Al(OH)3, concomitante a lesões na pele em animais tolerantes a estas proteínas, reduz a inflamação e resulta na formação de cicatrizes menores e melhores do ponto de vista estético. Aqui, testamos se a injeção de proteínas toleradas por via subcutânea (s.c) até 7 dias antes de lesões na pele também reduz a inflamação e melhora o reparo destas lesões. Os resultados mostram que a injeção de zeína por via s.c. 3 ou 5 dias antes das lesões diminui o número total de leucócitos, reduz o número de mastócitos e neutrófilos e aumenta o número de linfócitos T na área de reparo aos sete dias após a lesão. A injeção de zeína 7 dias antes da lesão não reduz o número total de leucócitos nem aumenta o número de linfócitos T, mas ainda reduz o número de mastócitos. Aos 40 dias após a lesão, a reorganização do colágeno na área da cicatriz está semelhante ao da pele intacta nos animais que receberam a proteína tolerada até 5 dias, mas não 7 dias antes das lesões. Esses resultados indicam que a injeção parenteral de proteínas toleradas até 5 dias antes de lesões pode ser utilizada para melhorar a cicatrização. Visando a aplicação clínica, estes resultados podem vir a ser importantes principalmente em situações de intervenções cirúrgicas programadas.Oral tolerance results from a systemic modification of immunological responsiveness to previously ingested proteins that inhibit specific antibody responses. Different proteins such as ovalbumin (OVA) and the maize protein zein are widely used in oral tolerance studies. Administration of OVA either by continuously feeding or by gavage can turn mice orally tolerant to this protein; due to the ingestion of regular mouse chow, mice are tolerant to zein. In addition of decreasing specific immune responses, parenteral injection of orally-tolerated proteins in adjuvant also inhibits immune responses to unrelated antigens injected simultaneously. Our previous studies show that intraperitoneal injections of OVA or Zein in Al(OH)3 adjuvant, concomitantly with skin lesions in animals tolerant to these proteins, reduce inflammation and result in the formation of smaller and better looking scars. Herein, we tested if subcutaneous (s.c.) injection of orally-tolerated proteins up to 7 days before skin lesions also reduced inflammation and improved the repair. Our results show that subcutaneous injection of zein either 3 or 5 days before skin lesions results in lower number of leukocytes, of mast cells and neutrophils, and in higher numbers of T lymphocytes in the wound bed. Injection of zein 7 days before skin lesions does not reduce the total number of leukocytes nor increases the number of T lymphocytes, but still reduce the number of mast cells. At 40 days after injury, the reorganization of collagen in the scar area was similar to that of intact skin in the animals that received the tolerated protein up to 5 days before the lesions. These results indicate that parenteral injection of orally-tolerated proteins up to 5 days before skin lesions can be used to improve healing. These results may become important in situations of programmed surgical interventions.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Biologia CelularUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICASBiologia CelularPeleZeínaInflamaçãoTolerância OralEfeitos IndiretosPeleZeínaInflamaçãoEstudo da temporalidade dos efeitos da injeção parenteral de proteínas imunologicamente toleradas no reparo de feridas na peleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALESTUDO DA TEMPORALIDADE DOS EFEITOS DA INJEÇÃO PARENTERAL DE PROTEÍNAS IMUNOLOGICAMENTE TOLERADAS NO REPARO DE FERIDAS NA PELE.pdfESTUDO DA TEMPORALIDADE DOS EFEITOS DA INJEÇÃO PARENTERAL DE PROTEÍNAS IMUNOLOGICAMENTE TOLERADAS NO REPARO DE FERIDAS NA PELE.pdfapplication/pdf9786376https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55155/1/ESTUDO%20DA%20TEMPORALIDADE%20DOS%20EFEITOS%20DA%20INJEC%cc%a7A%cc%83O%20PARENTERAL%20DE%20PROTEI%cc%81NAS%20IMUNOLOGICAMENTE%20TOLERADAS%20NO%20REPARO%20DE%20FERIDAS%20NA%20PELE.pdfbe3cebbdb0529f84b5104492209b2277MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55155/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/551552023-06-20 13:43:15.782oai:repositorio.ufmg.br:1843/55155TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-06-20T16:43:15Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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