Breve estudo sobre o conceito de angústia em Freud, em Kierkgaard e em Sartre e suas possíveis implicações para a abordagem da angústia na contemporaneidade

• Autor(a) principal: Isabella Moreira Lasmar
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BCZNJT
• topic: angústia; Psicanálise; existencialismo e angústia; angústia na contemporaneidade; Psicanalise; Angústia; Existencialismo

O conceito de angústia é de fundamental importância para a teoria e prática clínica em psicanálise e sempre foi alvo de muito estudo desde Freud. O presente trabalho propõe uma retomada desse estudo, trazendo as contribuições mais relevantes de Freud acerca do tema, com ênfase na primeira e segunda teoria da angústia. Além disso, no campo da filosofia existencial, Kierkegaard e Sartre têm como ponto de partida de suas teorias o conceito de angústia, que também será analisado no intuito de buscar as interseções com a teoria freudiana e as diferenças entre elas. Chama a atenção que vários aspectos observados por esses filósofos, embora não sejam contemporâneos, estão presentes na atualidade. Pensando nisso, o trabalho propõe, além de abordar os aspectos contemporâneos de Kierkegaard e Sartre sobre a angústia, trazer as contribuições dos autores pós-freudianos que se debruçaram sobre o tema, no intuito de responder como a angústia se manifesta no cenário contemporâneo. Podemos pensar que a liberdade adquirida com o excesso de possibilidades que permeia nossa vida produz angústia? Através de uma ordem de mercado que propaga o imperativo do gozo, como podemos pensar a vivência da angústia frente à responsabilidade de escolher entre tantos caminhos? O presente trabalho, ao discutir o conceito de angústia visa, portanto, relançar a questão sobre a especificidade das manifestações de angústia na contemporaneidade, tendo como fundamento essas questões.