Recessão econômica e desempenho das cooperativas de crédito brasileiras
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/51552 |
Resumo: | O presente estudo analisou a ocorrência de possíveis impactos nos determinantes de desempenho das cooperativas de crédito brasileiras entre 2015 e 2016 em decorrência dos efeitos da recessão econômica iniciada em 2015 no Brasil. Devido ao problema de endogeneidade e à característica recursiva das proxies de desempenho, utilizou-se a abordagem de painel dinâmico por meio do Método dos Momentos Generalizados Sistêmico (GMM – Sistêmico). A amostra compreendeu 795 cooperativas de crédito singulares referente ao período de 2010 a 2016, excluídas as classificadas como capital e empréstimo. Os dados foram obtidos no site do Banco Central do Brasil. Concluiu-se que a recessão econômica iniciada no Brasil em 2015 impactou o desempenho das cooperativas de crédito brasileiras. Esse achado está em conformidade com o estudo de Groeneveld e Vries (2009), sobre a resiliência das cooperativas de crédito europeias, que constatou que apesar das cooperativas serem mais estáveis que os bancos em períodos crise, elas não ficaram imunes a suas consequências. No Brasil, a forma pela qual a instabilidade influenciou o desempenho das cooperativas de crédito está relacionado ao porte dessas instituições. As cooperativas menores mostraram-se mais expostas ao risco comparativamente às maiores, que visam à obtenção de recursos em escala. Como forma de amenizar os entraves ocasionados pelo cenário de recessão econômica, a busca por geração de rendas não decorrentes de operações de crédito, tais como: Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez, Rendas com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos, Rendas de Prestação de Serviços e Outras Receitas Operacionais, mostraram-se relevantes para as cooperativas de crédito brasileiras. |
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Esse achado está em conformidade com o estudo de Groeneveld e Vries (2009), sobre a resiliência das cooperativas de crédito europeias, que constatou que apesar das cooperativas serem mais estáveis que os bancos em períodos crise, elas não ficaram imunes a suas consequências. No Brasil, a forma pela qual a instabilidade influenciou o desempenho das cooperativas de crédito está relacionado ao porte dessas instituições. As cooperativas menores mostraram-se mais expostas ao risco comparativamente às maiores, que visam à obtenção de recursos em escala. Como forma de amenizar os entraves ocasionados pelo cenário de recessão econômica, a busca por geração de rendas não decorrentes de operações de crédito, tais como: Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez, Rendas com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos, Rendas de Prestação de Serviços e Outras Receitas Operacionais, mostraram-se relevantes para as cooperativas de crédito brasileiras.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVASFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISCongresso Da Sociedade Brasileira De Economia, Administração E Sociologia Rural - SOBERCooperativas de creditoRecessão (Economia)Cooperativas de créditoRecessão EconômicaDesempenhoRecessão econômica e desempenho das cooperativas de crédito brasileirasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://icongresso.itarget.com.br/tra/arquivos/ser.8/1/8763.pdfFernanda Alves CordeiroValéria Gama Fully BressanWagner Moura LamounierLucas Ayres Barreira de Campos Barrosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51552/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALRECESSÃO ECONÔMICA E O DESEMPENHO DAS COOPERATIVAS DE.pdfRECESSÃO ECONÔMICA E O DESEMPENHO DAS COOPERATIVAS DE.pdfapplication/pdf3674358https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51552/2/RECESS%c3%83O%20ECON%c3%94MICA%20E%20O%20DESEMPENHO%20DAS%20COOPERATIVAS%20DE.pdf9cb6b3d34d456d6bf4d71b2393f6f4a8MD521843/515522023-04-04 12:53:29.208oai:repositorio.ufmg.br:1843/51552TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-04-04T15:53:29Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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O presente estudo analisou a ocorrência de possíveis impactos nos determinantes de desempenho das cooperativas de crédito brasileiras entre 2015 e 2016 em decorrência dos efeitos da recessão econômica iniciada em 2015 no Brasil. Devido ao problema de endogeneidade e à característica recursiva das proxies de desempenho, utilizou-se a abordagem de painel dinâmico por meio do Método dos Momentos Generalizados Sistêmico (GMM – Sistêmico). A amostra compreendeu 795 cooperativas de crédito singulares referente ao período de 2010 a 2016, excluídas as classificadas como capital e empréstimo. Os dados foram obtidos no site do Banco Central do Brasil. Concluiu-se que a recessão econômica iniciada no Brasil em 2015 impactou o desempenho das cooperativas de crédito brasileiras. Esse achado está em conformidade com o estudo de Groeneveld e Vries (2009), sobre a resiliência das cooperativas de crédito europeias, que constatou que apesar das cooperativas serem mais estáveis que os bancos em períodos crise, elas não ficaram imunes a suas consequências. No Brasil, a forma pela qual a instabilidade influenciou o desempenho das cooperativas de crédito está relacionado ao porte dessas instituições. As cooperativas menores mostraram-se mais expostas ao risco comparativamente às maiores, que visam à obtenção de recursos em escala. Como forma de amenizar os entraves ocasionados pelo cenário de recessão econômica, a busca por geração de rendas não decorrentes de operações de crédito, tais como: Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez, Rendas com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos, Rendas de Prestação de Serviços e Outras Receitas Operacionais, mostraram-se relevantes para as cooperativas de crédito brasileiras. |
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