Estimativa de recarga natural em aquífero livre e raso com suporte de sensoriamento remoto : aplicação na bacia do ribeirão Serra Azul (MG)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigo de Paula Hamzi
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/61139
Resumo: A estimativa da recarga de um aquífero é essencial tanto para o conhecimento dos recursos hídricos disponíveis quanto para avaliar a vulnerabilidade das águas subterrâneas. Entretanto, não há um método universal para sua quantificação, assim, esta dependerá de cada limitação ou especificação da técnica aplicada. As técnicas são geralmente pontuais e necessitam de extensos recursos para sua espacialização. O uso de sensoriamento remoto viabiliza a obtenção das variações climáticas, que são relacionadas ao processo de recarga, em escalas que os métodos pontuais não conseguiriam. A metodologia de Thornthwaite (balanço hídrico no solo), aplicada conforme Charles et al. (1993), em associação com sensoriamento remoto possibilitaria simular a recarga espacialmente através da modelagem indireta da variação de umidade no solo e a utilização de componentes do balanço hídrico. Outro método que possibilita associar o sensoriamento remoto à recarga espacialmente é o balanço hídrico simplificado, no qual se aplica exclusivamente dados obtidos por essa técnica. Assim, o presente trabalho estimou a distribuição espacial e temporal da recarga de um aquífero livre e raso em uma sub-bacia do Ribeirão Serra Azul, em Minas Gerais, para os anos hidrológicos de 2011/2012, 2012/2013 e 2013/2014, pelo balanço hídrico no solo, variando a pluviometria in situ e via sensoriamento remoto, mantendo a evapotranspiração in situ, e o balanço hídrico simplificado, utilizando somente produtos climáticos advindos de sensoriamento remoto. Dos dados de precipitação advindos do sensoriamento remoto, foram analisados os índices de desempenho dos seguintes produtos: Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM) – Multi-satellite Precipitation Analysis (TMPA) 3B42RT V7; Combined Scheme approach (CoSch); e Precipitation Estimation From Remotely Sensed Information Using Artificial Neural Networks – Cloud Classification System (PERSIANN-CSS), tendo sido utilizado neste trabalho o TRMM – TMPA 3B42RT V7 por ter apresentado melhor performance. A evapotranspiração por sensoriamento remoto utilizada foi proveniente do método Operational Simplified Surface Energy Balance (SSebop). As estimativas geradas nos balanços hídricos foram confrontadas com a recarga estimada pelo método de Variação de Nível d’Água (VNA) por meio de métricas de avaliação. Os métodos de balanço hídrico para a estimativa de recarga empregados com dados in situ e de sensoriamento remoto não apresentaram bons resultados na escala mensal quando comparados com a recarga bruta estimada pelo método VNA. Em geral, o balanço hídrico simplificado demonstrou piores resultados do que o balanço hídrico no solo, tanto o que utilizou a precipitação in situ como em sensoriamento. Assim, nos casos dos dois métodos de balanço hídrico no solo os resultados indicam que é necessário aprimorar suas variantes e especificamente no caso do balanço hídrico simplificado, deve-se melhorar a acurácia dos produtos de sensoriamento remoto utilizados.
id UFMG_c88c00adff93a3d1b67300c63037ba08
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/61139
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Eber José de Andrade Pintohttp://lattes.cnpq.br/5066699058781569Philippe MaillardStela Dalva Santos CotaFrancisco Eustáquio Oliveira e SilvaTalita Fernanda das Graças Silvahttp://lattes.cnpq.br/4562818474719396Rodrigo de Paula Hamzi2023-11-20T16:40:44Z2023-11-20T16:40:44Z2021-02-12http://hdl.handle.net/1843/61139A estimativa da recarga de um aquífero é essencial tanto para o conhecimento dos recursos hídricos disponíveis quanto para avaliar a vulnerabilidade das águas subterrâneas. Entretanto, não há um método universal para sua quantificação, assim, esta dependerá de cada limitação ou especificação da técnica aplicada. As técnicas são geralmente pontuais e necessitam de extensos recursos para sua espacialização. O uso de sensoriamento remoto viabiliza a obtenção das variações climáticas, que são relacionadas ao processo de recarga, em escalas que os métodos pontuais não conseguiriam. A metodologia de Thornthwaite (balanço hídrico no solo), aplicada conforme Charles et al. (1993), em associação com sensoriamento remoto possibilitaria simular a recarga espacialmente através da modelagem indireta da variação de umidade no solo e a utilização de componentes do balanço hídrico. Outro método que possibilita associar o sensoriamento remoto à recarga espacialmente é o balanço hídrico simplificado, no qual se aplica exclusivamente dados obtidos por essa técnica. Assim, o presente trabalho estimou a distribuição espacial e temporal da recarga de um aquífero livre e raso em uma sub-bacia do Ribeirão Serra Azul, em Minas Gerais, para os anos hidrológicos de 2011/2012, 2012/2013 e 2013/2014, pelo balanço hídrico no solo, variando a pluviometria in situ e via sensoriamento remoto, mantendo a evapotranspiração in situ, e o balanço hídrico simplificado, utilizando somente produtos climáticos advindos de sensoriamento remoto. Dos dados de precipitação advindos do sensoriamento remoto, foram analisados os índices de desempenho dos seguintes produtos: Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM) – Multi-satellite Precipitation Analysis (TMPA) 3B42RT V7; Combined Scheme approach (CoSch); e Precipitation Estimation From Remotely Sensed Information Using Artificial Neural Networks – Cloud Classification System (PERSIANN-CSS), tendo sido utilizado neste trabalho o TRMM – TMPA 3B42RT V7 por ter apresentado melhor performance. A evapotranspiração por sensoriamento remoto utilizada foi proveniente do método Operational Simplified Surface Energy Balance (SSebop). As estimativas geradas nos balanços hídricos foram confrontadas com a recarga estimada pelo método de Variação de Nível d’Água (VNA) por meio de métricas de avaliação. Os métodos de balanço hídrico para a estimativa de recarga empregados com dados in situ e de sensoriamento remoto não apresentaram bons resultados na escala mensal quando comparados com a recarga bruta estimada pelo método VNA. Em geral, o balanço hídrico simplificado demonstrou piores resultados do que o balanço hídrico no solo, tanto o que utilizou a precipitação in situ como em sensoriamento. Assim, nos casos dos dois métodos de balanço hídrico no solo os resultados indicam que é necessário aprimorar suas variantes e especificamente no caso do balanço hídrico simplificado, deve-se melhorar a acurácia dos produtos de sensoriamento remoto utilizados.Estimating groundwater recharge is essential both for understanding available water resources and for assessing groundwater vulnerability. However, there is no universal method for its quantification, so it will depend on each limitation or specification of the technique applied. In addition, the techniques are generally punctual and require extensive resources for their operation on a spatial scale. The use of remote sensing makes it possible to obtain climatic variations, which are related to the recharge process, in scales that the punctual methods would not be able to. Thornthwaite methodology (water balance methods in the soil) applied according to Charles et al. (1993) in association with remote sensing would make it possible to simulate recharge spatially through indirect modeling of soil moisture variations and water balance components. Another method that makes it possible to associate remote sensing with spatial recharge is the simplified water balance. Thus, the present work estimated the spatial and temporal distribution of the recharge of a free and shallow aquifer in a sub-basin of Ribeirão Serra Azul, in Minas Gerais, for the hydrological years of 2011/2012, 2012/2013 and 2013/2014 by water balance of the Thornthwaite method by varying rainfall in situ and via remote sensing and simplified water balance using climatic products from remote sensing. From rainfall data from remote sensing, the following performance indices were analyzed: Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM) – Multi-satellite Precipitation Analysis (TMPA) 3B42RT V7; Combined Scheme approach (CoSch); and Precipitation Estimation From Remotely Sensed Information Using Artificial Neural Networks – Cloud Classification System (PERSIANNCCS), having been used in this study the TRMM – TMPA 3B42RT V7 for having presented better performance. The remote sensing evapotranspiration used was from the Operational Simplified Surface Energy Balance (SSEBop) method. Estimates generated from in situ and remote sensing data were compared with recharge estimated by the Water Table Fluctuation (WTF) method by means of evaluation metrics, which showed low correlation of the data on a monthly scale, reflection of the time scale allowed in the model, since according to the recharge estimate by the WTF method there was recharge in the months when the Thornthwaite method considered it null, when the infiltration is lower than the monthly scale evapotranspiration. The water balance methods for recharge estimation used with in situ data and remote sensing did not show good results on the monthly scale when compared to the gross recharge estimated by the WTF method. In general, the simplified water balance demonstrated worse results than the soil water balance, both using in situ precipitation and in sensing. Thus, in the case of the two water balance methods in the soil, the results indicate that it is necessary to improve their variants and specifically in the case of the simplified water balance, the accuracy of the remote sensing products used must be improved.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos HídricosUFMGBrasilENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia sanitáriaRecursos hídricos - DesenvolvimentoAquíferosSensoriamento remotoRecargaThornthwaiteSensoriamento remotoAquífero livre e rasoVNAEstimativa de recarga natural em aquífero livre e raso com suporte de sensoriamento remoto : aplicação na bacia do ribeirão Serra Azul (MG)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINAL2021_HAMZI_DISSERTACAO_FINAL_B.pdf2021_HAMZI_DISSERTACAO_FINAL_B.pdfapplication/pdf14741331https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61139/9/2021_HAMZI_DISSERTACAO_FINAL_B.pdfd50fe6715014ed161b9732d9258f4a97MD59CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81037https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61139/10/license_rdfd434b2e45b27c6ef831461f4412a9d4eMD510LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61139/11/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD5111843/611392023-11-20 13:40:44.609oai:repositorio.ufmg.br:1843/61139TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-11-20T16:40:44Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estimativa de recarga natural em aquífero livre e raso com suporte de sensoriamento remoto : aplicação na bacia do ribeirão Serra Azul (MG)
title Estimativa de recarga natural em aquífero livre e raso com suporte de sensoriamento remoto : aplicação na bacia do ribeirão Serra Azul (MG)
spellingShingle Estimativa de recarga natural em aquífero livre e raso com suporte de sensoriamento remoto : aplicação na bacia do ribeirão Serra Azul (MG)
Rodrigo de Paula Hamzi
Recarga
Thornthwaite
Sensoriamento remoto
Aquífero livre e raso
VNA
Engenharia sanitária
Recursos hídricos - Desenvolvimento
Aquíferos
Sensoriamento remoto
title_short Estimativa de recarga natural em aquífero livre e raso com suporte de sensoriamento remoto : aplicação na bacia do ribeirão Serra Azul (MG)
title_full Estimativa de recarga natural em aquífero livre e raso com suporte de sensoriamento remoto : aplicação na bacia do ribeirão Serra Azul (MG)
title_fullStr Estimativa de recarga natural em aquífero livre e raso com suporte de sensoriamento remoto : aplicação na bacia do ribeirão Serra Azul (MG)
title_full_unstemmed Estimativa de recarga natural em aquífero livre e raso com suporte de sensoriamento remoto : aplicação na bacia do ribeirão Serra Azul (MG)
title_sort Estimativa de recarga natural em aquífero livre e raso com suporte de sensoriamento remoto : aplicação na bacia do ribeirão Serra Azul (MG)
author Rodrigo de Paula Hamzi
author_facet Rodrigo de Paula Hamzi
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Eber José de Andrade Pinto
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5066699058781569
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Philippe Maillard
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Stela Dalva Santos Cota
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Francisco Eustáquio Oliveira e Silva
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Talita Fernanda das Graças Silva
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4562818474719396
dc.contributor.author.fl_str_mv Rodrigo de Paula Hamzi
contributor_str_mv Eber José de Andrade Pinto
Philippe Maillard
Stela Dalva Santos Cota
Francisco Eustáquio Oliveira e Silva
Talita Fernanda das Graças Silva
dc.subject.por.fl_str_mv Recarga
Thornthwaite
Sensoriamento remoto
Aquífero livre e raso
VNA
topic Recarga
Thornthwaite
Sensoriamento remoto
Aquífero livre e raso
VNA
Engenharia sanitária
Recursos hídricos - Desenvolvimento
Aquíferos
Sensoriamento remoto
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Engenharia sanitária
Recursos hídricos - Desenvolvimento
Aquíferos
Sensoriamento remoto
description A estimativa da recarga de um aquífero é essencial tanto para o conhecimento dos recursos hídricos disponíveis quanto para avaliar a vulnerabilidade das águas subterrâneas. Entretanto, não há um método universal para sua quantificação, assim, esta dependerá de cada limitação ou especificação da técnica aplicada. As técnicas são geralmente pontuais e necessitam de extensos recursos para sua espacialização. O uso de sensoriamento remoto viabiliza a obtenção das variações climáticas, que são relacionadas ao processo de recarga, em escalas que os métodos pontuais não conseguiriam. A metodologia de Thornthwaite (balanço hídrico no solo), aplicada conforme Charles et al. (1993), em associação com sensoriamento remoto possibilitaria simular a recarga espacialmente através da modelagem indireta da variação de umidade no solo e a utilização de componentes do balanço hídrico. Outro método que possibilita associar o sensoriamento remoto à recarga espacialmente é o balanço hídrico simplificado, no qual se aplica exclusivamente dados obtidos por essa técnica. Assim, o presente trabalho estimou a distribuição espacial e temporal da recarga de um aquífero livre e raso em uma sub-bacia do Ribeirão Serra Azul, em Minas Gerais, para os anos hidrológicos de 2011/2012, 2012/2013 e 2013/2014, pelo balanço hídrico no solo, variando a pluviometria in situ e via sensoriamento remoto, mantendo a evapotranspiração in situ, e o balanço hídrico simplificado, utilizando somente produtos climáticos advindos de sensoriamento remoto. Dos dados de precipitação advindos do sensoriamento remoto, foram analisados os índices de desempenho dos seguintes produtos: Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM) – Multi-satellite Precipitation Analysis (TMPA) 3B42RT V7; Combined Scheme approach (CoSch); e Precipitation Estimation From Remotely Sensed Information Using Artificial Neural Networks – Cloud Classification System (PERSIANN-CSS), tendo sido utilizado neste trabalho o TRMM – TMPA 3B42RT V7 por ter apresentado melhor performance. A evapotranspiração por sensoriamento remoto utilizada foi proveniente do método Operational Simplified Surface Energy Balance (SSebop). As estimativas geradas nos balanços hídricos foram confrontadas com a recarga estimada pelo método de Variação de Nível d’Água (VNA) por meio de métricas de avaliação. Os métodos de balanço hídrico para a estimativa de recarga empregados com dados in situ e de sensoriamento remoto não apresentaram bons resultados na escala mensal quando comparados com a recarga bruta estimada pelo método VNA. Em geral, o balanço hídrico simplificado demonstrou piores resultados do que o balanço hídrico no solo, tanto o que utilizou a precipitação in situ como em sensoriamento. Assim, nos casos dos dois métodos de balanço hídrico no solo os resultados indicam que é necessário aprimorar suas variantes e especificamente no caso do balanço hídrico simplificado, deve-se melhorar a acurácia dos produtos de sensoriamento remoto utilizados.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-02-12
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-11-20T16:40:44Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-20T16:40:44Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/61139
url http://hdl.handle.net/1843/61139
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61139/9/2021_HAMZI_DISSERTACAO_FINAL_B.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61139/10/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61139/11/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d50fe6715014ed161b9732d9258f4a97
d434b2e45b27c6ef831461f4412a9d4e
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589242114277376