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Rosemary Dore HeijmansEduardo MagroneMaria de Lourdes Rocha de LimaMaria do Carmo de Oliveira Vargas2019-08-14T18:27:35Z2019-08-14T18:27:35Z2006-12-22http://hdl.handle.net/1843/FAEC-857PYHA pesquisa propõe analisar a concepção filosófica e política de universidade presente no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, publicado em 1932. O programa da Escola Nova foi um movimento defendido pelo grupo de intelectuais brasileiros conhecidos como Pioneiros. A proposta para a organização educacional era a favor da democratização do ensino brasileiro, mas, apesar disso, apresentou a universidade sob uma perspectiva elitizada. O cerne de nossa investigação é a interpretação de dois princípios aparentemente incongruentes presentes no mesmo programa educacional. Ao analisarmos o discurso em prol da elitização da universidade dentro desse programa de "reconstrução da educação nacional", então comprometido com a ampliação da escola pública, laica e democrática, salientamos o nexo existente entre as proposições defendidas pelos Pioneiros e o contexto de modernização capitalista havida após a "Revolução" de 1930. O rearranjo social e político desencadeado nos anos trinta teve implicações diretas sobre a política educacional. Os princípios advogados pelos Pioneiros se confrontavam com as propostas de outras forças sociais, como, por exemplo, dos setores ligados às oligarquias rurais e à Igreja Católica, num contexto de "revolução passiva". O princípio teórico-metodológico que conduziu nosso trabalho foi o da inexorável reciprocidade entre a prática (História) e a teoria (categorias conceituais). Na tentativa de compor uma análise mais fecunda, nos apoiamos nos conceitos de "revolução passiva" e "hegemonia", formulados pelo intelectual e político italiano Antonio Gramsci. Na malha conceitual gramsciana, a escola é uma importante instituição da sociedade civil, onde são travadas as disputas hegemônicas. À luz desses conceitos, procuramos analisar os motivos que tornaram as propostas para a organização da escola, no caso a universidade, tão emblemáticas e controversas, nos anos trinta.En esta investigación se propone analizar la concepción filosófica y política de la universidad presente en el Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, publicado en 1932. Dicho movimiento fue un movimiento defendido por los intelectuales brasileños conocidos como pioneros que proponían una organización educacional a favor de la democratización de la enseñanza brasileña. Sin embargo, se presentó la universidad bajo una perspectiva elitista. El cerne de nuestra investigación es la interpretación de dos principios aparentemente incongruentes presentes en el mismo programa educacional. Al analizar el discurso en defensa del elitismo de la universidad dentro del programa de "reconstrucción de la educación" nacional - entonces comprometido con la ampliación de la escuela pública, laica y democrática-, hacemos hincapié en el nexo existente entre las proposiciones defendidas por los pioneros al contexto de modernización capitalista habida tras la "Revolución" de 1930. El rearreglo social y político, desencadenado en los años treinta, tuvo implicaciones directas sobre la política educacional. Los principios defendidos por los pioneros, se confrontaban con las propuestas de otras fuerzas sociales como, por ejemplo, de los sectores vinculados a las oligarquías rurales y a la Iglesia Católica, en un contexto de revolución pasiva. El principio teórico-metodológico que condujo nuestro trabajo fue el de la inexorable reciprocidad entre práctica (Historia) y teoría (categorías conceptuales). En el intento de hacer un análisis más fecundo, nos apoyamos en los conceptos de "revolución pasiva" y "hegemonía", formulados por el intelectual y político italiano Antonio Gramsci. Según los conceptos de Gramsci, la escuela es una importante institución de la sociedad civil, donde son trabadas las disputas hegemónicas. A la luz de esos conceptos, buscamos analizar los motivos que hicieron con que las propuestas para la organización de la escuela-en el caso de la universidad-, se volvieran tan emblemáticas y controversas en los años treinta.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPolíticas públicasEnsino Superior BrasilRevolução passivaEscola novaUniversidadeHegemoniaEstadoA concepção de universidade no programa da Escola Nova no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_mestrado___maria_do_carmo_de_oliveira_vargas.pdfapplication/pdf868073https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/FAEC-857PYH/1/disserta__o_mestrado___maria_do_carmo_de_oliveira_vargas.pdfdebd8c75b79c713376c2d4068e129a1dMD51TEXTdisserta__o_mestrado___maria_do_carmo_de_oliveira_vargas.pdf.txtdisserta__o_mestrado___maria_do_carmo_de_oliveira_vargas.pdf.txtExtracted texttext/plain384863https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/FAEC-857PYH/2/disserta__o_mestrado___maria_do_carmo_de_oliveira_vargas.pdf.txtc8e8628708e6ed301bd1f30eefbf1795MD521843/FAEC-857PYH2019-11-14 15:55:53.253oai:repositorio.ufmg.br:1843/FAEC-857PYHRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T18:55:53Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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