A estabilização via sintoma: o invariante no singular da psicose

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ana Paula Santos
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9MNJWN
Resumo: Essa dissertação trata sobre a estabilização na psicose pela via do elemento invariante no singular do sintoma do sujeito. Apresentamos um caso clínico, no qual observamos a ocorrência de um desencadeamento tardio, devido à manutenção de um sintoma construído a partir de uma identificação imaginária ao pai. Primamos pela definição do sintoma como solução, tendo em vista ter se mostrado como construção singular, que mantém sua organização psíquica. A Clínica da Frase, proposta por Geneviève Morel, é o principal eixo teórico no estudo, uma vez que tentamos destacar o sintoma do sujeito, assim como os arranjos de suas relações, em uma frase que demarca o elemento invariante, e, sobretudo, como uma vez fora dessa demarcação, esse sintoma pode falhar, causando o desencadeamento da psicose. Buscamos demonstrar também, neste caso específico, como o sujeito busca pela estabilização após o desencadeamento, conduzindo-se em direção a frase que o representa em suas relações e em seu sintoma. A partir da construção do caso clínico, percebemos como a repetição sintomática permite entrever que algo satisfaz o sujeito no registro do gozo, revelando no sintoma a solução. Verificamos como a escuta psicanalítica pode localizar um bem dentro de um mal-estar presente no sofrimento, mas que mantém a organização psíquica do sujeito.
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