Ferramentas de gestão estratégica e as suas dimensões de conhecimento: pesquisa documental e análise de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Júlia Araújo Tiso Mudrik
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/31392
Resumo: Ferramentas de gestão estratégica são amplamente usadas no processo de estratetização e são consideradas uma ponte entre a teoria e a prática. Uma perspectiva que vem crescendo no campo da Administração Estratégica foca no detalhe dos processos e práticas que constituem o dia-a-dia das organizações, em que a estratégia é entendida como o que as pessoas fazem, e não como algo que as organizações possuem – a estratégia-como-prática (EcP). Diante da influência das ferramentas de gestão na formação e na prática real dos estrategistas, uma importante área de pesquisa dentro da perspectiva da EcP está relacionada ao estudo das ferramentas de gestão estratégica e em como elas são desenvolvidas, disseminadas e usadas na prática. A variação nos tipos de ferramentas existentes e as razões pelas quais algumas são mais utilizadas do que outras são apontadas como alguns dos aspectos menos explorados. Além disso, embora haja um crescente número de estudos sobre ferramentas de gestão estratégica com diferentes focos, a literatura ainda é limitada em identificar como elas representam os elementos conceituais das principais teorias de estratégia. Nesse sentido, este trabalho discute como se dá a materialização dos conceitos de estratégia nas ferramentas gerenciais dessa área de conhecimento. A partir de uma pesquisa documental, foram identificadas as ferramentas de gestão estratégica mais citadas pela literatura e a sua representação visual típica. As dimensões de conhecimento presentes nestas ferramentas foram avaliadas em termos da sua estrutura (nível teórico de análise), seus aspectos e seus tipos de variáveis principais, além das associações e conexões entre elas. As análises mostraram que: (i) apesar de ser o paradigma mais influente na área desde a década de 1990, há menor presença de conceitos relacionados à teoria da Visão Baseada em Recursos, em contraste com o maior pragmatismo da escola clássica de posicionamento competitivo; (ii) a maior parte das ferramentas de gestão estratégica analisa uma estrutura única em detalhe ou as estruturas business-industry de forma conjunta; (iii) as ferramentas de gestão estratégica tendem a ser simples, com baixo grau de precisão e adaptáveis; (iv) apesar de possuírem estruturas comuns, as ferramentas se estabelecem como distintas pelos aspectos que especificam em cada estrutura e pelas distintas associações entre as suas dimensões. De forma complementar, uma análise de caso foi conduzida em uma organização com um nível destacado de uso de ferramentas de gestão estratégica para avaliar esse uso na prática. Os resultados da pesquisa apontam que: (i) os gestores fazem uso de diferentes ferramentas em uma sequência pré-definida; (ii) as ferramentas formam um toolkit para a atividade de planejamento estratégico; (iii) as ferramentas sofrem alterações e adaptações quando levadas para a prática; e (iv) há uma preocupação dos gestores em transformar as análises das ferramentas em ações de implementação de estratégia.
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A partir de uma pesquisa documental, foram identificadas as ferramentas de gestão estratégica mais citadas pela literatura e a sua representação visual típica. As dimensões de conhecimento presentes nestas ferramentas foram avaliadas em termos da sua estrutura (nível teórico de análise), seus aspectos e seus tipos de variáveis principais, além das associações e conexões entre elas. 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