Reflexões sobre o papel do docente no sofrimento psíquico do estudante de Medicina da UFMG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maria Das Graças Santos Ribeiro
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Maria Aparecida Miranda da Silva, Cristiane de Freitas Cunha, Cristina Gonçalves Alvim, Maria Mônica Freitas Ribeiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/39988
Resumo: Introdução: no processo de aprendizagem o professor é percebido como um modelo para os alunos. Contudo, a relação entre eles pode carregar implicações que agregam ou desagregam o conhecimento e podem interferir na saúde psíquica dos estudantes. Objetivo: este trabalho objetiva apresentar resultados obtidos em duas pesquisas realizadas na Faculdade de Medicina da UFMG que abordaram o sofrimento psíquico dos estudantes de duas formas: o que é conhecido por meio de demandas acadêmicas apresentadas por eles à Assessoria de Escuta Acadêmica e o que é percebido pelo professor. Métodos: foram estudos qualitativo e quantitativo, transversais, que utilizaram registros de atendimentos a alunos, com amostragem proposital, trabalhando análise de conteúdo de 157 registros em um período de dois anos e questionário autoaplicativo, utilizando escala de Likert, realizado com amostra de 102 docentes do ciclo profissional do curso de Medicina, com análise descritiva. Resultados e discussão: existem queixas recorrentes, por parte dos alunos, de situações agressivas e não éticas, de professores; mas também há interesse e preocupação com o cuidado para com os alunos por parte de alguns professores. Na pesquisa com professores, 84,8% relataram perceber dificuldades emocionais em seus alunos, porém apenas 44,3% perceberam abusos nas relações professor/aluno ou aluno/aluno e 27,8% acreditam que seus atos/atitudes possam desencadear dificuldades emocionais nos estudantes. Conclusões: há evidências de sofrimento psíquico entre os estudantes de Medicina e de que isso é percebido pelos professores. Entretanto, as situações de assédio moral e suas consequências não são muito reconhecidas pelos docentes.
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