Efeitos dos fruto-oligossacarídeos (FOS) no prétratamento e tratamento sobre a mucosite intestinal, induzida por 5-fluorouracil, em modelo experimental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Flávia Costa Mendes Peradeles
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BAPK34
Resumo: Dados da literatura têm mostrado efeitos benéficos da utilização do prebiótico frutooligossacarídeos (FOS) em doenças intestinais, como: atividade antiinflamatória, modulação da microbiota intestinal e aumento na produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos do pré-tratamento e do tratamento com FOS na mucosite intestinal induzida pelo quimioterápico 5-fluorouracil (5-FU) e investigar possíveis mecanismos envolvidos na ação deste prebiótico. Para tanto, camundongos Balb/c, machos com 6 semanas de idade, com peso entre 25 e 30 g foram divididos em 5 grupos: Controle (sem mucosite + solução salina), FOS (sem mucosite + 6 % de FOS), MUC (com mucosite + solução salina), PT (com mucosite + suplementação com 6 % de FOS antes da indução da doença) e T (com mucosite + suplementação com 6 % de FOS após a indução da doença). Os animais (n=6) foram alimentados com dieta comercial e suplementados com FOS via gavagem. A mucosite foi induzida com uma única injeção intraperitoneal (300 mg/kg) de 5-FU. Após 72 horas da injeção, os camundongos receberam, por gavagem, 18,5 MBq de 99mTc-DTPA para avaliação da permeabilidade intestinal (PI); 4 horas após a administração, os animais foram eutanasiados e o sangue foi coletado para contagem de radioatividade. O íleo foi removido para avaliação do infiltrado inflamatório, estresse oxidativo e análise histológica. As fezes foram coletadas para análises do AGCC. Os dados mostraram que antes da indução da mucosite não se observaram modificações para o consumo de ração e variação ponderal nos diversos grupos investigados. Entretanto, após a indução da doença observou-se redução de ambos parâmetros para o grupo MUC e a suplementação com FOS não foi capaz de prevenir a redução observada para o consumo e perda de peso. Os animais que receberam o FOS mostraram níveis fisiológicos de permeabilidade intestinal (PI). Observou-se aumento das atividades de MPO e EPO no grupo MUC em relação aos outros grupos (p0, 05); o mesmo não se verificou com relação a NAG (p0, 05). Na avaliação do estresse oxidativo observou-se redução da atividade da enzima SOD nos animais dos grupos MUC, PT e T em relação ao controle CTL (p0, 05). Por outro lado, observou-se aumento da enzima catalase nos animais que foram suplementados com FOS em relação ao grupo MUC (p0, 05). Os dados histológicos mostraram preservação parcial da arquitetura intestinal no íleo dos animais suplementados com o FOS. O pré tratamento com FOS aumentou os níveis dos AGCC acetato e butirato quando comparado com o grupo MUC (p0, 05). A suplementação com FOS reduziu o infiltrado inflamatório, preservou parcialmente a mucosa intestinal, reduziu a permeabilidade intestinal e aumentou os níveis de catalase. O pré-tratamento mostrou ser mais eficaz na produção dos AGCC acetato e butirato, indicando modulação da microbiota intestinal tempo dependente.
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Para tanto, camundongos Balb/c, machos com 6 semanas de idade, com peso entre 25 e 30 g foram divididos em 5 grupos: Controle (sem mucosite + solução salina), FOS (sem mucosite + 6 % de FOS), MUC (com mucosite + solução salina), PT (com mucosite + suplementação com 6 % de FOS antes da indução da doença) e T (com mucosite + suplementação com 6 % de FOS após a indução da doença). Os animais (n=6) foram alimentados com dieta comercial e suplementados com FOS via gavagem. A mucosite foi induzida com uma única injeção intraperitoneal (300 mg/kg) de 5-FU. Após 72 horas da injeção, os camundongos receberam, por gavagem, 18,5 MBq de 99mTc-DTPA para avaliação da permeabilidade intestinal (PI); 4 horas após a administração, os animais foram eutanasiados e o sangue foi coletado para contagem de radioatividade. O íleo foi removido para avaliação do infiltrado inflamatório, estresse oxidativo e análise histológica. As fezes foram coletadas para análises do AGCC. Os dados mostraram que antes da indução da mucosite não se observaram modificações para o consumo de ração e variação ponderal nos diversos grupos investigados. Entretanto, após a indução da doença observou-se redução de ambos parâmetros para o grupo MUC e a suplementação com FOS não foi capaz de prevenir a redução observada para o consumo e perda de peso. Os animais que receberam o FOS mostraram níveis fisiológicos de permeabilidade intestinal (PI). Observou-se aumento das atividades de MPO e EPO no grupo MUC em relação aos outros grupos (p0, 05); o mesmo não se verificou com relação a NAG (p0, 05). Na avaliação do estresse oxidativo observou-se redução da atividade da enzima SOD nos animais dos grupos MUC, PT e T em relação ao controle CTL (p0, 05). Por outro lado, observou-se aumento da enzima catalase nos animais que foram suplementados com FOS em relação ao grupo MUC (p0, 05). Os dados histológicos mostraram preservação parcial da arquitetura intestinal no íleo dos animais suplementados com o FOS. O pré tratamento com FOS aumentou os níveis dos AGCC acetato e butirato quando comparado com o grupo MUC (p0, 05). A suplementação com FOS reduziu o infiltrado inflamatório, preservou parcialmente a mucosa intestinal, reduziu a permeabilidade intestinal e aumentou os níveis de catalase. O pré-tratamento mostrou ser mais eficaz na produção dos AGCC acetato e butirato, indicando modulação da microbiota intestinal tempo dependente.Literature data have shown beneficial effects of the use of prebiotic fructooligosaccharides (FOS) in intestinal diseases, as an anti-inflammatory activity, intestinal microbiota modulation and increase in the production of short chain fatty acids (SCFA). The goal of the present study was to evaluate the effects of FOS pretreatment and treatment on intestinal mucositis induced by 5-fluorouracil (5-FU) and investigate possible mechanisms involved in the action of this prebiotic. For this purpose, Balb / c mice, 6 weeks old, weighing between 25 and 30 g were divided into 5 groups: Control (without mucositis + saline), FOS (without mucositis + 6 % FOS), MUC (mucositis + saline solution), PT (mucositis + supplementation with 6 % of FOS before of disease induction) and T (mucositis + supplementation with 6 % of FOS after disease induction). The animals (n = 6) were fed with a commercial diet and supplemented by gavage. Mucositis was induced with a single intraperitoneal injection (300 mg / kg) of 5-FU. After 72 hours of the injection, mice received 18.5 MBq of 99mTc-DTPA by gavage for evaluation of intestinal permeability (PI); 4 hours after administration the animals were euthanized and blood was collected for radioactivity counting. The ileum was also removed for evaluation of inflammatory infiltrate, oxidative stress and histological analysis. Feces were collected for SCFA analysis. The data showed that before of mucositis induction no modifications were observed for feed intake and weight variation to different groups investigated. However, after induction of the disease, there was a reduction of both parameters to MUC group and FOS supplementation was not able to prevent the reduction observed for consumption and weight loss. Animals that received FOS showed physiological levels of intestinal permeability (PI). MPO and EPO activities were increased in the MUC group in relation to the other groups (p0.05); the same did not occur in relation to NAG (p0.05). Regarding to oxidative stress, a reduction of the SOD enzyme activity was observed in the animals of the MUC, PT and T groups in relation to the CTL (p0.05). On the other hand, an increase of the catalase enzyme was observed in the animals that were supplemented with FOS in relation to the MUC group (p0.05).Histological data showed partial preservation of intestinal architecture in the ileum of animals supplemented with FOS. Pretreatment with FOS increased levels of SCFA acetate and butyrate when compared to the MUC group (p0.05). FOS supplementation reduced inflammatory infiltrate, partially preserved intestinal mucosa, reduced intestinal permeability, and increased levels of catalase. Pretreatment showed to be more efficient in the production of SCFA acetate and butyrate, indicating intestinal microbiota modulation time-dependent.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGIntestinos DoençasPrebióticosMucosite intestinalFrutooligossacarideos (FOS)Estresse oxidativoAlimentos funcionaisFluorouracil5-FluorouracilFrutooligossacarídeosMucosite IntestinalEstresse OxidativoEfeitos dos fruto-oligossacarídeos (FOS) no prétratamento e tratamento sobre a mucosite intestinal, induzida por 5-fluorouracil, em modelo experimentalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_final.pdfapplication/pdf1030854https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-BAPK34/1/disserta__o_final.pdff8e478676e5b905503da6533288fffcaMD51TEXTdisserta__o_final.pdf.txtdisserta__o_final.pdf.txtExtracted texttext/plain188044https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-BAPK34/2/disserta__o_final.pdf.txtb2de3b7be5e645b1a64f6d2f3b0940ceMD521843/BUOS-BAPK342019-11-14 04:21:03.549oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-BAPK34Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:21:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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