Autopercepção de saúde por pacientes com esquizofrenia que utilizam antipsicóticos atípicos.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Patrícia de Castro Fajardo
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/65121
Resumo: Introdução: A autopercepção de saúde é uma avaliação global do estado de saúde, podendo ser feita objetivamente como ausência ou presença de doença e subjetivamente pela autopercepção (ou autoavaliação) de saúde, sendo relacionada a diversos aspectos multidimensionais, cujo principal ponto baseia-se no conceito de saúde construído pelo próprio indivíduo. A esquizofrenia é uma doença mental grave, crônica, muitas vezes estigmatizante, onde os pacientes são marginalizados e geralmente não são ouvidos pela sociedade. Assim, entender como esses pacientes percebem sua saúde pode ajudar a melhorar as ações que são destinadas a esses indivíduos. Objetivo: Avaliar a autopercepção de saúde e identificar os fatores associados nos indivíduos em uso de antipsicóticos atípicos usuários de uma Farmácia do Componente Especializado do SUS. Métodos: Estudo transversal, baseado no recorte de percepção de saúde do projeto Schizophrenia Economics and Effectiveness Assessment (SCHEEA) da Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil. A autoavaliação de saúde, obtida pela pergunta “Como está sua saúde hoje?”, foi analisada em relação aos aspectos sociodemográficos, clínicos e de hábitos de vida, sendo realizada análise univariada, bivariada e regressão logística. Resultados: Dos 447 entrevistados, 404 responderam à questão sobre percepção de saúde, sendo que esta foi positiva para 69,1%. Na análise bivariada houve associação estatisticamente significativa da autopercepção de saúde com sexo, cor da pele, escolaridade, renda per capita, trabalho, número de filhos, prática de atividade física, religião, apoio familiar, diabetes, uso de antipsicóticos, mobilidade, cuidados pessoais, atividades habituais, dor/mal estar, ansiedade/depressão. O modelo de regressão logística multivariado mostrou que a chance de autopercepção de saúde positiva aumentou em 54,9% se o paciente fosse do sexo masculino, 68,3% se o paciente tivesse ensino superior e pós-graduação, 117,5 % se o paciente tivesse alguma religião, 217,57% se tivesse o apoio da família. E reduziu em 39,9% se o paciente tivesse cor de pele preta ou parda, 48,5% se o paciente tivesse diabetes, 56,94% se o paciente sentisse dor ou mal-estar. Conclusão: Este trabalho apresentou uma prevalência maior de autopercepção positiva de saúde entre pacientes com esquizofrenia, que pode ser explicado pelo uso adequado dos medicamentos, uma vez que, a maioria dos pacientes relataram buscar seus medicamentos há mais de 5 anos na Farmácia do CEAF. Porém mais estudos devem ser elaborados, para confirmar essa associação.
id UFMG_cb7ef3ced19cbb2b45bb121c82ca53ea
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/65121
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Helian Nunes de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/2872805590419095Cristina Mariano RuasEdna Afonso Reishttp://lattes.cnpq.br/2095536020352253Patrícia de Castro Fajardo2024-03-04T15:47:56Z2024-03-04T15:47:56Z2023-12-07http://hdl.handle.net/1843/65121Introdução: A autopercepção de saúde é uma avaliação global do estado de saúde, podendo ser feita objetivamente como ausência ou presença de doença e subjetivamente pela autopercepção (ou autoavaliação) de saúde, sendo relacionada a diversos aspectos multidimensionais, cujo principal ponto baseia-se no conceito de saúde construído pelo próprio indivíduo. A esquizofrenia é uma doença mental grave, crônica, muitas vezes estigmatizante, onde os pacientes são marginalizados e geralmente não são ouvidos pela sociedade. Assim, entender como esses pacientes percebem sua saúde pode ajudar a melhorar as ações que são destinadas a esses indivíduos. Objetivo: Avaliar a autopercepção de saúde e identificar os fatores associados nos indivíduos em uso de antipsicóticos atípicos usuários de uma Farmácia do Componente Especializado do SUS. Métodos: Estudo transversal, baseado no recorte de percepção de saúde do projeto Schizophrenia Economics and Effectiveness Assessment (SCHEEA) da Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil. A autoavaliação de saúde, obtida pela pergunta “Como está sua saúde hoje?”, foi analisada em relação aos aspectos sociodemográficos, clínicos e de hábitos de vida, sendo realizada análise univariada, bivariada e regressão logística. Resultados: Dos 447 entrevistados, 404 responderam à questão sobre percepção de saúde, sendo que esta foi positiva para 69,1%. Na análise bivariada houve associação estatisticamente significativa da autopercepção de saúde com sexo, cor da pele, escolaridade, renda per capita, trabalho, número de filhos, prática de atividade física, religião, apoio familiar, diabetes, uso de antipsicóticos, mobilidade, cuidados pessoais, atividades habituais, dor/mal estar, ansiedade/depressão. O modelo de regressão logística multivariado mostrou que a chance de autopercepção de saúde positiva aumentou em 54,9% se o paciente fosse do sexo masculino, 68,3% se o paciente tivesse ensino superior e pós-graduação, 117,5 % se o paciente tivesse alguma religião, 217,57% se tivesse o apoio da família. E reduziu em 39,9% se o paciente tivesse cor de pele preta ou parda, 48,5% se o paciente tivesse diabetes, 56,94% se o paciente sentisse dor ou mal-estar. Conclusão: Este trabalho apresentou uma prevalência maior de autopercepção positiva de saúde entre pacientes com esquizofrenia, que pode ser explicado pelo uso adequado dos medicamentos, uma vez que, a maioria dos pacientes relataram buscar seus medicamentos há mais de 5 anos na Farmácia do CEAF. Porém mais estudos devem ser elaborados, para confirmar essa associação.Introduction: Self-perception of health is a global assessment of health status, which can be done objectively as the absence or presence of disease and subjectively through self-perception (or self-assessment) of health, being related to several multidimensional aspects, the main point of which is based on the concept of health constructed by the individual himself. Schizophrenia is a serious, chronic, often stigmatizing mental illness where patients are marginalized and generally not heard by society. Therefore, understanding how these patients perceive their health can help improve actions aimed at these individuals. Objective: To evaluate self-perceived health and identify associated factors in individuals using atypical antipsychotics and using a Pharmacy in the Specialized Component of the SUS. Methods: Crosssectional study, based on the health perception profile of the Schizophrenia Economics and Effectiveness Assessment (SCHEEA) project at the Federal University of Minas Gerais, Brazil. Self-rated health, obtained by the question “How is your health today?”, was analyzed in relation to sociodemographic, clinical and lifestyle aspects, with univariate, bivariate and logistic regression analyses. Results: Of the 447 interviewees, 404 answered the question about health perception, which was positive for 69.1%. In the bivariate analysis, there was a statistically significant association between self-perceived health and gender, skin color, education, per capita income, work, number of children, physical activity, religion, family support, diabetes, use of antipsychotics, mobility, personal care, usual activities, pain/malaise, anxiety/depression. The multivariate logistic regression model showed that the chance of positive self-perception of health increased by 54.9% if the patient was male, 68.3% if the patient had higher education and postgraduate education, 117.5% if the patient had some religion, 217.57% if they had family support. And it reduced by 39.9% if the patient had black or brown skin color, 48.5% if the patient had diabetes, 56.94% if the patient felt pain or discomfort. Conclusion: This study showed a higher prevalence of positive self-perception of health among patients with schizophrenia, which can be explained by the appropriate use of medications, since the majority of patients reported getting their medications for more than 5 years at the CEAF Pharmacy.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistencia FarmaceuticaUFMGBrasilFARMACIA - FACULDADE DE FARMACIAAutopercepção de saúdeEsquizofreniaAntipsicóticos atípicosAutopercepção de saúde por pacientes com esquizofrenia que utilizam antipsicóticos atípicos.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_versaofinal_PatriciaFajardo.pdfDissertação_versaofinal_PatriciaFajardo.pdfapplication/pdf1921659https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65121/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_versaofinal_PatriciaFajardo.pdfc9e8b7dc5741fff55c89682f2df67c23MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65121/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/651212024-03-04 12:47:57.034oai:repositorio.ufmg.br:1843/65121TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-03-04T15:47:57Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Autopercepção de saúde por pacientes com esquizofrenia que utilizam antipsicóticos atípicos.
title Autopercepção de saúde por pacientes com esquizofrenia que utilizam antipsicóticos atípicos.
spellingShingle Autopercepção de saúde por pacientes com esquizofrenia que utilizam antipsicóticos atípicos.
Patrícia de Castro Fajardo
Autopercepção de saúde
Esquizofrenia
Antipsicóticos atípicos
title_short Autopercepção de saúde por pacientes com esquizofrenia que utilizam antipsicóticos atípicos.
title_full Autopercepção de saúde por pacientes com esquizofrenia que utilizam antipsicóticos atípicos.
title_fullStr Autopercepção de saúde por pacientes com esquizofrenia que utilizam antipsicóticos atípicos.
title_full_unstemmed Autopercepção de saúde por pacientes com esquizofrenia que utilizam antipsicóticos atípicos.
title_sort Autopercepção de saúde por pacientes com esquizofrenia que utilizam antipsicóticos atípicos.
author Patrícia de Castro Fajardo
author_facet Patrícia de Castro Fajardo
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Helian Nunes de Oliveira
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2872805590419095
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Cristina Mariano Ruas
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv Edna Afonso Reis
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2095536020352253
dc.contributor.author.fl_str_mv Patrícia de Castro Fajardo
contributor_str_mv Helian Nunes de Oliveira
Cristina Mariano Ruas
Edna Afonso Reis
dc.subject.por.fl_str_mv Autopercepção de saúde
Esquizofrenia
Antipsicóticos atípicos
topic Autopercepção de saúde
Esquizofrenia
Antipsicóticos atípicos
description Introdução: A autopercepção de saúde é uma avaliação global do estado de saúde, podendo ser feita objetivamente como ausência ou presença de doença e subjetivamente pela autopercepção (ou autoavaliação) de saúde, sendo relacionada a diversos aspectos multidimensionais, cujo principal ponto baseia-se no conceito de saúde construído pelo próprio indivíduo. A esquizofrenia é uma doença mental grave, crônica, muitas vezes estigmatizante, onde os pacientes são marginalizados e geralmente não são ouvidos pela sociedade. Assim, entender como esses pacientes percebem sua saúde pode ajudar a melhorar as ações que são destinadas a esses indivíduos. Objetivo: Avaliar a autopercepção de saúde e identificar os fatores associados nos indivíduos em uso de antipsicóticos atípicos usuários de uma Farmácia do Componente Especializado do SUS. Métodos: Estudo transversal, baseado no recorte de percepção de saúde do projeto Schizophrenia Economics and Effectiveness Assessment (SCHEEA) da Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil. A autoavaliação de saúde, obtida pela pergunta “Como está sua saúde hoje?”, foi analisada em relação aos aspectos sociodemográficos, clínicos e de hábitos de vida, sendo realizada análise univariada, bivariada e regressão logística. Resultados: Dos 447 entrevistados, 404 responderam à questão sobre percepção de saúde, sendo que esta foi positiva para 69,1%. Na análise bivariada houve associação estatisticamente significativa da autopercepção de saúde com sexo, cor da pele, escolaridade, renda per capita, trabalho, número de filhos, prática de atividade física, religião, apoio familiar, diabetes, uso de antipsicóticos, mobilidade, cuidados pessoais, atividades habituais, dor/mal estar, ansiedade/depressão. O modelo de regressão logística multivariado mostrou que a chance de autopercepção de saúde positiva aumentou em 54,9% se o paciente fosse do sexo masculino, 68,3% se o paciente tivesse ensino superior e pós-graduação, 117,5 % se o paciente tivesse alguma religião, 217,57% se tivesse o apoio da família. E reduziu em 39,9% se o paciente tivesse cor de pele preta ou parda, 48,5% se o paciente tivesse diabetes, 56,94% se o paciente sentisse dor ou mal-estar. Conclusão: Este trabalho apresentou uma prevalência maior de autopercepção positiva de saúde entre pacientes com esquizofrenia, que pode ser explicado pelo uso adequado dos medicamentos, uma vez que, a maioria dos pacientes relataram buscar seus medicamentos há mais de 5 anos na Farmácia do CEAF. Porém mais estudos devem ser elaborados, para confirmar essa associação.
publishDate 2023
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-12-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-03-04T15:47:56Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-03-04T15:47:56Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/65121
url http://hdl.handle.net/1843/65121
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistencia Farmaceutica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv FARMACIA - FACULDADE DE FARMACIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65121/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_versaofinal_PatriciaFajardo.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65121/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c9e8b7dc5741fff55c89682f2df67c23
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589536622575616