A hidronínimia da região do Rio das Velhas: de Ouro Preto ao Sumidouro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leticia Rodrigues Guimaraes Mendes
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/LETR-8T9PMB
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo o estudo dos hidrônimos das localidades que compreendem o Alto e Médio Rio das Velhas, região que guarda profundos laços com a ocupação e a fixação do desbravador bandeirante em território mineiro. Nossa proposta é demonstrar que os estudos toponímicos, incluídos aqueles relacionados ao universo das águas, revelam estreita relação entre o homem, a cultura e o ambiente em que se insere. Adotamos como referencial teórico-metodológico os conceitos de Dauzat (1926), Dick (1990a e 1990b), conceitos sobre cultura, segundo Diégues Júnior (1960), e ambiente, segundo Sapir (1961). Sob a perspectiva da sociolingüística, segundo o modelo laboviano, partimos do presente, ao coletar dados contemporâneos por meio de cartas geográficas do IBGE, voltamos ao passado para coletar dados em algumas cartas topográficas feitas entre os séculos XVIII e XIX, e retornamos ao presente para establecer comparações entre dados do presente e do passado, estudar os casos de mudança e retenção nos nomes dos cursos dágua e realizar a elaboração de um glossário com os hidrônimos coletados. Os resultados obtidos por meio de nosso estudo evidenciaram as relações entre o homem e o ambiente das Minas Gerais na época do bandeirantismo e também em diversos aspectos presentes na contemporaneidade: predominaram nomes de natureza física, especialmente os ligados a plantas (fitotopônimos), confirmando a intensa ligação que o homem estabelece com os elementos da natureza no ato da nomeação.
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