A efetivação da lei 10.639/2003 na sala de aula: apesar dos entraves, uma possibilidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/57511 |
Resumo: | A sociedade brasileira caracteriza-se por uma pluralidade étnica, sendo esta produto de um processo histórico, que inseriu num mesmo cenário, quatro grupos distintos: indígenas, europeus, negros e asiáticos. Esse contato favoreceu aparecimento de diversas culturas, levando à construção de um país inegavelmente miscigenado. Este trabalho aborda a temática da interpretação dos rótulos e preconceitos vivenciados pela criança negra, na construção de sua identidade no cotidiano escolar, de como a escola contribui com esta perpetuação e de possibilidades de um trabalho voltado para o combate ao preconceito racial. A relação estabelecida entre crianças brancas e negras nos espaços livres escolares pode acontecer de modo tenso, segregar e ou excluir a criança negra e o discurso “padrão” pode ser incorporado por algumas crianças de modo maciço, e então se reconhecer dentro dele: "feia, preta, fedorenta, cabelo duro", iniciando o processo de desvalorização de seus atributos individuais, podendo, assim, interferir na construção da sua identidade de sujeito. Dessa forma, compreende-se que a escola tanto pode ser um espaço de disseminação quanto um meio eficaz de prevenção e diminuição do preconceito a partir do momento em que se propõe a realizar este trabalho. Através de análise de projeto sugerido e aplicado em uma escola pública de Nova Lima, procurou-se mostrar como o trabalho é possível, mesmo em uma realidade de pouca formação dos professores sobre a temática, mas onde a coordenação coloca este trabalho como necessário para se formar cidadãos conscientes na questão de sua identidade racial e educados para as relações raciais. |
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