Análise prognóstica de uma coorte pediátrica em portadores de nefropatia por IgA, através da Classificação de Oxford

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rafaela Cabral Goncalves Fabiano
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ZPG9U
Resumo: A nefropatia por IgA (IgAN) é a doença glomerular mais comum em todo o mundo. A sua evolução clínica apresenta um espectro amplo, que varia desde uma condição benigna até a doença renal crônica terminal, sendo incomum uma evolução de apresentação rapidamente progressiva. Devido ao caráter insidioso, pesquisadores tem buscado a identificação de marcadores prognósticos capazes de predizer o desfecho da IgAN. A função renal basal, a pressão arterial, a proteinúria inicial e a redução da proteinúria durante o acompanhamento representam alguns dos marcadores clínicos identificados. Quanto às características patológicas, vários sistemas de classificação histológica haviam sido propostos para predizer o desfecho da IgAN, mas nenhum foi amplamente aceito, principalmente, devido à carência de estudos de reprodutibilidade. Em 2009, foi publicada a Classificação de Oxford, a qual é baseada na reprodutibilidade dos achados e no poder preditivo das lesões, independente de variáveis clínicas. Na nova Classificação de Oxford, foram identificadas quatro lesões histopatológicas preditoras de evolução da doença renal: hipercelularidade mesangial (M), proliferação endocapilar (E), esclerose segmentar ou adesão (S) e atrofia tubular/fibrose intersticial (T). Todavia, a aplicação dessa classificação em outras populações, principalmente pediátrica, precisa ser validada. Desse modo, este trabalho visa ao estudo da aplicação dessas variáveis como preditoras de risco em uma coorte pediátrica sul-americana. Neste estudo, foram incluidos 56 pacientes com diagnóstico de IgAN por biópsia renal realizada com menos de 18 anos de idade, entre 1982 a 2010. Variáveis clínicas foram determinadas, tais como proteinuria, pressão arterial e taxa de filtração glomerular. Além das variáveis clínicas, a histologia foi analisada com o objetivo de avaliar a aplicação da classificação de Oxford nesta população. Para cada paciente, o bloco de parafina contendo o fragmento renal obtido por biópsia foi localizado e novos cortes finos foram feitos para a análise histopatológica do material. A Classificação de Oxford foi determinada para cada paciente por um único patologista, cego aos dados de evolução do paciente. Os desfechos principais analisados foram a porcentagem acumulada de pacientes que tiveram redução de 50% da taxa de filtração glomerular (TFG) e a taxa de declínio da função renal. Durante um tempo de seguimento 88.5±9.4 meses, 8 crianças (14%) tiveram 50% de redução na função renal basal e 5 (9%) evoluíram para doença renal crônica terminal em 109.0±84.7 meses. Na análise por Kaplan Meier, a presença de hipercelularidade endocapilar e atrofia tubular/fibrose intersticial > 25% foram preditores de sobrevida renal. A proteinúria inicial foi igualmente um preditor clínico de má evolução renal. Na análise multivarida por regressão de Cox, após ajuste com proteinúria inicial, hipercelularidade endocapilar (HR 21.6; 95%CI, 2.9 to 160.5; p 0.003) e glomeruloesclerose segmentar (HR 8.2; 95%CI, 1.3 to 51.0; p 0.023) se mostraram marcadores independentes de risco. Na análise por regressão linear múltipla, a atrofia tubular/fibrose intersticial e a hipercelularidade endocapilar também tiveram correlação com a sobrevida renal. A Classificação de Oxford, com exceção da hipercelularidade mesangial, mostrou-se válida para predizer a redução da função renal em pacientes com nefropatia por IgA.
id UFMG_ce21d1fb51869d27190e703df3ea5cca
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9ZPG9U
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Sergio Veloso Brant PinheiroRafaela Cabral Goncalves Fabiano2019-08-13T23:08:37Z2019-08-13T23:08:37Z2015-05-04http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ZPG9UA nefropatia por IgA (IgAN) é a doença glomerular mais comum em todo o mundo. A sua evolução clínica apresenta um espectro amplo, que varia desde uma condição benigna até a doença renal crônica terminal, sendo incomum uma evolução de apresentação rapidamente progressiva. Devido ao caráter insidioso, pesquisadores tem buscado a identificação de marcadores prognósticos capazes de predizer o desfecho da IgAN. A função renal basal, a pressão arterial, a proteinúria inicial e a redução da proteinúria durante o acompanhamento representam alguns dos marcadores clínicos identificados. Quanto às características patológicas, vários sistemas de classificação histológica haviam sido propostos para predizer o desfecho da IgAN, mas nenhum foi amplamente aceito, principalmente, devido à carência de estudos de reprodutibilidade. Em 2009, foi publicada a Classificação de Oxford, a qual é baseada na reprodutibilidade dos achados e no poder preditivo das lesões, independente de variáveis clínicas. Na nova Classificação de Oxford, foram identificadas quatro lesões histopatológicas preditoras de evolução da doença renal: hipercelularidade mesangial (M), proliferação endocapilar (E), esclerose segmentar ou adesão (S) e atrofia tubular/fibrose intersticial (T). Todavia, a aplicação dessa classificação em outras populações, principalmente pediátrica, precisa ser validada. Desse modo, este trabalho visa ao estudo da aplicação dessas variáveis como preditoras de risco em uma coorte pediátrica sul-americana. Neste estudo, foram incluidos 56 pacientes com diagnóstico de IgAN por biópsia renal realizada com menos de 18 anos de idade, entre 1982 a 2010. Variáveis clínicas foram determinadas, tais como proteinuria, pressão arterial e taxa de filtração glomerular. Além das variáveis clínicas, a histologia foi analisada com o objetivo de avaliar a aplicação da classificação de Oxford nesta população. Para cada paciente, o bloco de parafina contendo o fragmento renal obtido por biópsia foi localizado e novos cortes finos foram feitos para a análise histopatológica do material. A Classificação de Oxford foi determinada para cada paciente por um único patologista, cego aos dados de evolução do paciente. Os desfechos principais analisados foram a porcentagem acumulada de pacientes que tiveram redução de 50% da taxa de filtração glomerular (TFG) e a taxa de declínio da função renal. Durante um tempo de seguimento 88.5±9.4 meses, 8 crianças (14%) tiveram 50% de redução na função renal basal e 5 (9%) evoluíram para doença renal crônica terminal em 109.0±84.7 meses. Na análise por Kaplan Meier, a presença de hipercelularidade endocapilar e atrofia tubular/fibrose intersticial > 25% foram preditores de sobrevida renal. A proteinúria inicial foi igualmente um preditor clínico de má evolução renal. Na análise multivarida por regressão de Cox, após ajuste com proteinúria inicial, hipercelularidade endocapilar (HR 21.6; 95%CI, 2.9 to 160.5; p 0.003) e glomeruloesclerose segmentar (HR 8.2; 95%CI, 1.3 to 51.0; p 0.023) se mostraram marcadores independentes de risco. Na análise por regressão linear múltipla, a atrofia tubular/fibrose intersticial e a hipercelularidade endocapilar também tiveram correlação com a sobrevida renal. A Classificação de Oxford, com exceção da hipercelularidade mesangial, mostrou-se válida para predizer a redução da função renal em pacientes com nefropatia por IgA.IgA nephropathy (IgAN) is the most common glomerulonephritis worldwide. IgAN is characterized by a highly variable course ranging from a totally benign condition to end-stage renal disease (ESRD), although a rapidly progressive course in uncommon. As IgAN disease has an insidious progression, searches look for prognostic markers capable of predicting the IgAN outcome. Baseline renal function, arterial pressure, proteinuria and reduction in proteinuria during follow are some of the identified clinical markers. Several histological classification systems had been proposed to predict the outcome of IgAN; however, none has been widely accepted, especially by the lack of reproducibility studies. In 2009, the new Oxford Classification was published, based on high reproducibility and predictive power of the lesions, independent of clinical variables. The new Oxford Classification identified four histological features, capable of predicting renal outcome (ESKD or 50% reduction in eGFR at baseline): mesangial hypercellularity (M), endocapillary proliferation (E), segmental sclerosis or adhesion (S) and tubular atrophy/interstitial fibrosis (T). However, the application of this classification in other populations, especially paediatric, needs to be validated. This work aims to study the application of these variables as risk predictors in a South American pediatric cohort. This study included 56 patients with renal biopsy diagnosis of IgAN made with less than 18 years old, from 1982 to 2010. Clinical variables were determined, such as proteinuria, hypertension and glomerular filtration rate. In addition to the clinical features, histology was evaluated in order to address the application of Oxford classification in our population. For each patient, the paraffin block was selected and new thin sections were cut for histopathological analysis of the renal material. The biopsy specimens were classified and standardized according to the Oxford classification, by a pathologist blinded to patient outcome at the time of scoring. The primary endpoint outcomes were the cumulative percentage of patients who had a 50% reduction in glomerular filtration rate (GFR) compared to baseline and the rate of renal decline. Over a follow-up of 88.5 ± 9.4 months, 8 children (14%) had a 50% reduction in baseline renal function and 5 (9%) developed chronic ESRD in 109.0 ± 84.7 months. In Kaplan Meier analysis, the presence of endocapillary hypercellularity and tubular atrophy/interstitial fibrosis > 25% were predictors of renal survival. The initial proteinuria was also a clinical predictor of poor renal outcome. In multivariate analysis by Cox regression, after adjusted for initial proteinuria, endocapillary hypercellularity (HR 21.6, 95% CI, 2.9 to 160.5; p 0.003) and segmental glomerulosclerosis (HR 8.2; 95% CI, 1.3 to 51.0; p 0.023) were shown to be independent risk markers. In multivariate linear regression, tubular atrophy/interstitial fibrosis and also endocapillary hypercellularity were also associated with renal prognosis.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGInsuficiência renal crônicaNefropatias/diagnósticoPrognósticoGlomerulonefrite por IGASeguimentosEstudos de coortesRins DoençasSobrevidaCriançaCiências da Saúde: Saúde da Criança e do AdolescenteAnálise prognóstica de uma coorte pediátrica em portadores de nefropatia por IgA, através da Classificação de Oxfordinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALmonografia_2.pdfapplication/pdf1711365https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9ZPG9U/1/monografia_2.pdf3b2d946d5cf74c0d1fae83d49b8e020dMD51TEXTmonografia_2.pdf.txtmonografia_2.pdf.txtExtracted texttext/plain129507https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9ZPG9U/2/monografia_2.pdf.txtf95f84a4ab2031c22ac2e801bdd2c8f1MD521843/BUBD-9ZPG9U2019-11-14 14:11:07.142oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9ZPG9URepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T17:11:07Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Análise prognóstica de uma coorte pediátrica em portadores de nefropatia por IgA, através da Classificação de Oxford
title Análise prognóstica de uma coorte pediátrica em portadores de nefropatia por IgA, através da Classificação de Oxford
spellingShingle Análise prognóstica de uma coorte pediátrica em portadores de nefropatia por IgA, através da Classificação de Oxford
Rafaela Cabral Goncalves Fabiano
Ciências da Saúde: Saúde da Criança e do Adolescente
Insuficiência renal crônica
Nefropatias/diagnóstico
Prognóstico
Glomerulonefrite por IGA
Seguimentos
Estudos de coortes
Rins Doenças
Sobrevida
Criança
title_short Análise prognóstica de uma coorte pediátrica em portadores de nefropatia por IgA, através da Classificação de Oxford
title_full Análise prognóstica de uma coorte pediátrica em portadores de nefropatia por IgA, através da Classificação de Oxford
title_fullStr Análise prognóstica de uma coorte pediátrica em portadores de nefropatia por IgA, através da Classificação de Oxford
title_full_unstemmed Análise prognóstica de uma coorte pediátrica em portadores de nefropatia por IgA, através da Classificação de Oxford
title_sort Análise prognóstica de uma coorte pediátrica em portadores de nefropatia por IgA, através da Classificação de Oxford
author Rafaela Cabral Goncalves Fabiano
author_facet Rafaela Cabral Goncalves Fabiano
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Sergio Veloso Brant Pinheiro
dc.contributor.author.fl_str_mv Rafaela Cabral Goncalves Fabiano
contributor_str_mv Sergio Veloso Brant Pinheiro
dc.subject.por.fl_str_mv Ciências da Saúde: Saúde da Criança e do Adolescente
topic Ciências da Saúde: Saúde da Criança e do Adolescente
Insuficiência renal crônica
Nefropatias/diagnóstico
Prognóstico
Glomerulonefrite por IGA
Seguimentos
Estudos de coortes
Rins Doenças
Sobrevida
Criança
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Insuficiência renal crônica
Nefropatias/diagnóstico
Prognóstico
Glomerulonefrite por IGA
Seguimentos
Estudos de coortes
Rins Doenças
Sobrevida
Criança
description A nefropatia por IgA (IgAN) é a doença glomerular mais comum em todo o mundo. A sua evolução clínica apresenta um espectro amplo, que varia desde uma condição benigna até a doença renal crônica terminal, sendo incomum uma evolução de apresentação rapidamente progressiva. Devido ao caráter insidioso, pesquisadores tem buscado a identificação de marcadores prognósticos capazes de predizer o desfecho da IgAN. A função renal basal, a pressão arterial, a proteinúria inicial e a redução da proteinúria durante o acompanhamento representam alguns dos marcadores clínicos identificados. Quanto às características patológicas, vários sistemas de classificação histológica haviam sido propostos para predizer o desfecho da IgAN, mas nenhum foi amplamente aceito, principalmente, devido à carência de estudos de reprodutibilidade. Em 2009, foi publicada a Classificação de Oxford, a qual é baseada na reprodutibilidade dos achados e no poder preditivo das lesões, independente de variáveis clínicas. Na nova Classificação de Oxford, foram identificadas quatro lesões histopatológicas preditoras de evolução da doença renal: hipercelularidade mesangial (M), proliferação endocapilar (E), esclerose segmentar ou adesão (S) e atrofia tubular/fibrose intersticial (T). Todavia, a aplicação dessa classificação em outras populações, principalmente pediátrica, precisa ser validada. Desse modo, este trabalho visa ao estudo da aplicação dessas variáveis como preditoras de risco em uma coorte pediátrica sul-americana. Neste estudo, foram incluidos 56 pacientes com diagnóstico de IgAN por biópsia renal realizada com menos de 18 anos de idade, entre 1982 a 2010. Variáveis clínicas foram determinadas, tais como proteinuria, pressão arterial e taxa de filtração glomerular. Além das variáveis clínicas, a histologia foi analisada com o objetivo de avaliar a aplicação da classificação de Oxford nesta população. Para cada paciente, o bloco de parafina contendo o fragmento renal obtido por biópsia foi localizado e novos cortes finos foram feitos para a análise histopatológica do material. A Classificação de Oxford foi determinada para cada paciente por um único patologista, cego aos dados de evolução do paciente. Os desfechos principais analisados foram a porcentagem acumulada de pacientes que tiveram redução de 50% da taxa de filtração glomerular (TFG) e a taxa de declínio da função renal. Durante um tempo de seguimento 88.5±9.4 meses, 8 crianças (14%) tiveram 50% de redução na função renal basal e 5 (9%) evoluíram para doença renal crônica terminal em 109.0±84.7 meses. Na análise por Kaplan Meier, a presença de hipercelularidade endocapilar e atrofia tubular/fibrose intersticial > 25% foram preditores de sobrevida renal. A proteinúria inicial foi igualmente um preditor clínico de má evolução renal. Na análise multivarida por regressão de Cox, após ajuste com proteinúria inicial, hipercelularidade endocapilar (HR 21.6; 95%CI, 2.9 to 160.5; p 0.003) e glomeruloesclerose segmentar (HR 8.2; 95%CI, 1.3 to 51.0; p 0.023) se mostraram marcadores independentes de risco. Na análise por regressão linear múltipla, a atrofia tubular/fibrose intersticial e a hipercelularidade endocapilar também tiveram correlação com a sobrevida renal. A Classificação de Oxford, com exceção da hipercelularidade mesangial, mostrou-se válida para predizer a redução da função renal em pacientes com nefropatia por IgA.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-05-04
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-13T23:08:37Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-13T23:08:37Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ZPG9U
url http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ZPG9U
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9ZPG9U/1/monografia_2.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9ZPG9U/2/monografia_2.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 3b2d946d5cf74c0d1fae83d49b8e020d
f95f84a4ab2031c22ac2e801bdd2c8f1
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589285262131200