Modelo deposicional das formações ferríferas bandadas hospedeiras de ouro no greenstone belt arqueano Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, com base em geoquímica e análises in situ de magnetita por ablação a laser via ICP-MS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Joanna Chaves Souto Araújo
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/31652
Resumo: Estudos petrográficos e geoquímicos foram realizados em algumas das abundantes camadas de formações ferríferas bandadas tipo Algoma presentes no Greenstone Belt Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, Brasil, incluindo amostras de FFB hospedeira de depósitos auríferos. Essas rochas mostram grande diversidade em relação à mineralogia primária, associações litológicas e padrões geoquímicos. A forte anomalia positiva de Eu (Eu/Eu*PAAS = 1.57-4.01) e as menores concentrações de elementos imóveis (Al2O3 = 0.01-0.34 %, TiO2 = 0.01-0.02 %) das camadas de chert carbonoso e-ou ferruginoso dos depósitos Lamego e Urubu, sugerem uma maior contribuição de fluidos hidrotermais na deposição dessas camadas, com insignificante contaminação detrítica. Dados da formação ferrífera bandada rica em carbonato e-ou magnetita dos depósitos Cuiabá, Roça Grande, Ápis e Raposos apontam para uma contribuição intermediária de fluidos hidrotermais, com baixa contaminação detrítica (Eu/Eu*PAAS = 1.34-3.25; Al2O3 = 0.04-1.47 %, TiO2 = 0.01-0.03 %). Formações ferríferas bandadas com grande variabilidade mineralógica, incluindo magnetita, siderita e silicatos ricos em ferro, estão presentes no depósito São Bento e nas camadas estéreis de Campo Grande e Sumidouro. Essas camadas apresentam elevada contribuição detrítica e pequena influência de fluidos hidrotermais (Eu/Eu*PAAS = 1.10-2.60; Al2O3 = 0.11-6.82 %, TiO2 = 0.03-0.33 %). Grãos de magnetita de amostras selecionadas (São Bento, Campo Grande, Sumidouro e Lamego) são classificados em função de relações texturais e mineralogia associada em: Mag1 – diagenética; Mag2 – estágio cedo hidrotermal; Mag3 e Mag4– estágio hidrotermal principal. Análises por ablação a laser via ICP-MS indicam uma variação sistemática de Ti, V, Ni e Co, e Mag1 apresenta as maiores concentrações desses elementos. O conteúdo ainda mais alto de elementos traços da magnetita diagenética de Sumidouro é relacionado ao importante aporte clástico na água do mar durante a deposição dessa formação ferrífera bandada. A composição química de magnetitas hidrotermais é fortemente dependente dos minerais coexistentes, como sulfeto, carbonato e silicato, e do tipo de mecanismo pelo qual a magnetita se formou (dissolução e reprecipitação ou reequilíbrio). Um modelo deposicional é proposto sugerindo que formações ferríferas bandadas com diversidade mineralógica e geoquímica foram depositadas em diferentes locais dentro da bacia Arqueana Rio das Velhas. As camadas de chert foram formadas próximo à fonte hidrotermal; formações ferríferas bandadas ricas em carbonato e-ou magnetita foram depositadas relativamente mais afastadas do centro vulcânico; e formações ferríferas bandadas ricas em silicato, carbonato e magnetita formaram-se longe das fontes hidrotermais, associadas à leques submarinos com entrada episódica de sedimentos clásticos. Os tipos de formação ferrífera bandada ricos em carbonato de ferro e-ou magnetita hospedam a mineralização aurífera de forma mais eficiente, por serem especialmente favoráveis à sulfetação acompanhada por precipitação de ouro.
id UFMG_cfa8a940bd2babffb369136b3840006e
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/31652
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Lydia Maria Lobatohttp://lattes.cnpq.br/5435654884111245Hermínio Arias Nalini JúniorCarlos Alberto Rosièrehttp://lattes.cnpq.br/9368357381415270Joanna Chaves Souto Araújo2019-12-26T13:50:24Z2019-12-26T13:50:24Z2018-10-25http://hdl.handle.net/1843/31652Estudos petrográficos e geoquímicos foram realizados em algumas das abundantes camadas de formações ferríferas bandadas tipo Algoma presentes no Greenstone Belt Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, Brasil, incluindo amostras de FFB hospedeira de depósitos auríferos. Essas rochas mostram grande diversidade em relação à mineralogia primária, associações litológicas e padrões geoquímicos. A forte anomalia positiva de Eu (Eu/Eu*PAAS = 1.57-4.01) e as menores concentrações de elementos imóveis (Al2O3 = 0.01-0.34 %, TiO2 = 0.01-0.02 %) das camadas de chert carbonoso e-ou ferruginoso dos depósitos Lamego e Urubu, sugerem uma maior contribuição de fluidos hidrotermais na deposição dessas camadas, com insignificante contaminação detrítica. Dados da formação ferrífera bandada rica em carbonato e-ou magnetita dos depósitos Cuiabá, Roça Grande, Ápis e Raposos apontam para uma contribuição intermediária de fluidos hidrotermais, com baixa contaminação detrítica (Eu/Eu*PAAS = 1.34-3.25; Al2O3 = 0.04-1.47 %, TiO2 = 0.01-0.03 %). Formações ferríferas bandadas com grande variabilidade mineralógica, incluindo magnetita, siderita e silicatos ricos em ferro, estão presentes no depósito São Bento e nas camadas estéreis de Campo Grande e Sumidouro. Essas camadas apresentam elevada contribuição detrítica e pequena influência de fluidos hidrotermais (Eu/Eu*PAAS = 1.10-2.60; Al2O3 = 0.11-6.82 %, TiO2 = 0.03-0.33 %). Grãos de magnetita de amostras selecionadas (São Bento, Campo Grande, Sumidouro e Lamego) são classificados em função de relações texturais e mineralogia associada em: Mag1 – diagenética; Mag2 – estágio cedo hidrotermal; Mag3 e Mag4– estágio hidrotermal principal. Análises por ablação a laser via ICP-MS indicam uma variação sistemática de Ti, V, Ni e Co, e Mag1 apresenta as maiores concentrações desses elementos. O conteúdo ainda mais alto de elementos traços da magnetita diagenética de Sumidouro é relacionado ao importante aporte clástico na água do mar durante a deposição dessa formação ferrífera bandada. A composição química de magnetitas hidrotermais é fortemente dependente dos minerais coexistentes, como sulfeto, carbonato e silicato, e do tipo de mecanismo pelo qual a magnetita se formou (dissolução e reprecipitação ou reequilíbrio). Um modelo deposicional é proposto sugerindo que formações ferríferas bandadas com diversidade mineralógica e geoquímica foram depositadas em diferentes locais dentro da bacia Arqueana Rio das Velhas. As camadas de chert foram formadas próximo à fonte hidrotermal; formações ferríferas bandadas ricas em carbonato e-ou magnetita foram depositadas relativamente mais afastadas do centro vulcânico; e formações ferríferas bandadas ricas em silicato, carbonato e magnetita formaram-se longe das fontes hidrotermais, associadas à leques submarinos com entrada episódica de sedimentos clásticos. Os tipos de formação ferrífera bandada ricos em carbonato de ferro e-ou magnetita hospedam a mineralização aurífera de forma mais eficiente, por serem especialmente favoráveis à sulfetação acompanhada por precipitação de ouro.Petrographic and geochemical studies were undertaken on some of the several Algoma-type banded iron formations from the Rio das Velhas greenstone belt, Quadrilátero Ferrífero, Brazil, including a number of samples from BIF-hosted gold deposits. These rocks show a great diversity in terms of primary mineralogy, lithological associations and geochemistry. The significant positive Eu anomalies (Eu/Eu*PAAS = 1.57-4.01) and comparatively lower contents of immobile elements (Al2O3 = 0.01-0.34 wt%, TiO2 = 0.01-0.02 wt%), of the carbonaceous and/or ferruginous chert layers of the Lamego and Urubu deposits, suggest that these had the highest contribution of hydrothermal fluid in their formation, with insignificant detrital input. The carbonate and-or magnetite-rich banded iron formation of the Cuiabá, Roça Grande, Ápis and Raposos deposits presents an intermediate contribution of hydrothermal fluid, as well as relatively low detrital input (Eu/Eu*PAAS = 1.34-3.25; Al2O3 = 0.04-1.47 wt%, TiO2 = 0.01-0.03 wt%). Banded iron formation with greater mineralogical variability including magnetite, carbonate and iron-rich silicates are present within the São Bento deposit, as well as the Campo Grande and Sumidouro non-mineralized banded layers. These layers have a high detrital input and low hydrothermal fluid influence (Eu/Eu*PAAS = 1.10-2.60; Al2O3 = 0.11-6.82 wt%, TiO2 = 0.03-0.33 wt%). Magnetite grains from selected samples from São Bento, Campo Grande, Sumidouro and Lamego are characterized according to textural relations and associated mineralogy in: Mag1 - diagenetic; Mag2 - early-stage hydrothermal; Mag3 and Mag4 - main-stage hydrothermal. Laser ablation ICP-MS analysis of magnetite indicates a systematic variation in Ti, V, Ni and Co contents, with Mag1 having the highest concentrations of these elements. The even higher trace element content of the Sumidouro diagenetic magnetite is related to an important clastic input to seawater during the deposition of this banded iron formation. The chemical composition of hydrothermal magnetite is largely dependent on coexisting minerals, such as sulfides, carbonates and silicates, and on the type of mechanism by which the magnetite formed (dissolution and reprecipitation, or re-equilibration). A depositional model is proposed suggesting that banded iron formation with mineralogical and geochemical diversity was deposited in different locations within the Rio das Velhas Archean basin. Chert layers were formed close to the hydrothermal source; carbonate and-or magnetite-rich banded iron formation were deposited further away from the volcanic center; and the silicate-carbonatemagnetite-rich banded iron formation were localized far from the hydrothermal vents in association with submarine fans with episodic input of clastic sediments. The banded iron formation types with abundant iron-rich carbonate and-or magnetite host gold mineralization more efficiently since they are especially favorable to sulfide replacement accompanied by gold precipitation.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoOutra AgênciaporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeologiaUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIAGeologia econômica – Minas GeraisPetrologia – Minas GeraisGeoquímica – Minas GeraisQuadrilátero Ferrífero (MG)Formação ferrífera bandadaModelo deposicionalLA-ICP-MSmagnetitaQuadrilátero FerríferoModelo deposicional das formações ferríferas bandadas hospedeiras de ouro no greenstone belt arqueano Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, com base em geoquímica e análises in situ de magnetita por ablação a laser via ICP-MSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertacao_JoannaAraujo_2018.pdfDissertacao_JoannaAraujo_2018.pdfapplication/pdf21916905https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31652/1/Dissertacao_JoannaAraujo_2018.pdffed2d476f6df8cbe274919e97f132327MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31652/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTDissertacao_JoannaAraujo_2018.pdf.txtDissertacao_JoannaAraujo_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain386892https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31652/3/Dissertacao_JoannaAraujo_2018.pdf.txt13d0d79c9826630615bb235512f83cf6MD531843/316522019-12-27 03:27:58.234oai:repositorio.ufmg.br:1843/31652TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-12-27T06:27:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Modelo deposicional das formações ferríferas bandadas hospedeiras de ouro no greenstone belt arqueano Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, com base em geoquímica e análises in situ de magnetita por ablação a laser via ICP-MS
title Modelo deposicional das formações ferríferas bandadas hospedeiras de ouro no greenstone belt arqueano Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, com base em geoquímica e análises in situ de magnetita por ablação a laser via ICP-MS
spellingShingle Modelo deposicional das formações ferríferas bandadas hospedeiras de ouro no greenstone belt arqueano Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, com base em geoquímica e análises in situ de magnetita por ablação a laser via ICP-MS
Joanna Chaves Souto Araújo
Formação ferrífera bandada
Modelo deposicional
LA-ICP-MS
magnetita
Quadrilátero Ferrífero
Geologia econômica – Minas Gerais
Petrologia – Minas Gerais
Geoquímica – Minas Gerais
Quadrilátero Ferrífero (MG)
title_short Modelo deposicional das formações ferríferas bandadas hospedeiras de ouro no greenstone belt arqueano Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, com base em geoquímica e análises in situ de magnetita por ablação a laser via ICP-MS
title_full Modelo deposicional das formações ferríferas bandadas hospedeiras de ouro no greenstone belt arqueano Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, com base em geoquímica e análises in situ de magnetita por ablação a laser via ICP-MS
title_fullStr Modelo deposicional das formações ferríferas bandadas hospedeiras de ouro no greenstone belt arqueano Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, com base em geoquímica e análises in situ de magnetita por ablação a laser via ICP-MS
title_full_unstemmed Modelo deposicional das formações ferríferas bandadas hospedeiras de ouro no greenstone belt arqueano Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, com base em geoquímica e análises in situ de magnetita por ablação a laser via ICP-MS
title_sort Modelo deposicional das formações ferríferas bandadas hospedeiras de ouro no greenstone belt arqueano Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, com base em geoquímica e análises in situ de magnetita por ablação a laser via ICP-MS
author Joanna Chaves Souto Araújo
author_facet Joanna Chaves Souto Araújo
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lydia Maria Lobato
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5435654884111245
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Hermínio Arias Nalini Júnior
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Carlos Alberto Rosière
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9368357381415270
dc.contributor.author.fl_str_mv Joanna Chaves Souto Araújo
contributor_str_mv Lydia Maria Lobato
Hermínio Arias Nalini Júnior
Carlos Alberto Rosière
dc.subject.por.fl_str_mv Formação ferrífera bandada
Modelo deposicional
LA-ICP-MS
magnetita
Quadrilátero Ferrífero
topic Formação ferrífera bandada
Modelo deposicional
LA-ICP-MS
magnetita
Quadrilátero Ferrífero
Geologia econômica – Minas Gerais
Petrologia – Minas Gerais
Geoquímica – Minas Gerais
Quadrilátero Ferrífero (MG)
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Geologia econômica – Minas Gerais
Petrologia – Minas Gerais
Geoquímica – Minas Gerais
Quadrilátero Ferrífero (MG)
description Estudos petrográficos e geoquímicos foram realizados em algumas das abundantes camadas de formações ferríferas bandadas tipo Algoma presentes no Greenstone Belt Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, Brasil, incluindo amostras de FFB hospedeira de depósitos auríferos. Essas rochas mostram grande diversidade em relação à mineralogia primária, associações litológicas e padrões geoquímicos. A forte anomalia positiva de Eu (Eu/Eu*PAAS = 1.57-4.01) e as menores concentrações de elementos imóveis (Al2O3 = 0.01-0.34 %, TiO2 = 0.01-0.02 %) das camadas de chert carbonoso e-ou ferruginoso dos depósitos Lamego e Urubu, sugerem uma maior contribuição de fluidos hidrotermais na deposição dessas camadas, com insignificante contaminação detrítica. Dados da formação ferrífera bandada rica em carbonato e-ou magnetita dos depósitos Cuiabá, Roça Grande, Ápis e Raposos apontam para uma contribuição intermediária de fluidos hidrotermais, com baixa contaminação detrítica (Eu/Eu*PAAS = 1.34-3.25; Al2O3 = 0.04-1.47 %, TiO2 = 0.01-0.03 %). Formações ferríferas bandadas com grande variabilidade mineralógica, incluindo magnetita, siderita e silicatos ricos em ferro, estão presentes no depósito São Bento e nas camadas estéreis de Campo Grande e Sumidouro. Essas camadas apresentam elevada contribuição detrítica e pequena influência de fluidos hidrotermais (Eu/Eu*PAAS = 1.10-2.60; Al2O3 = 0.11-6.82 %, TiO2 = 0.03-0.33 %). Grãos de magnetita de amostras selecionadas (São Bento, Campo Grande, Sumidouro e Lamego) são classificados em função de relações texturais e mineralogia associada em: Mag1 – diagenética; Mag2 – estágio cedo hidrotermal; Mag3 e Mag4– estágio hidrotermal principal. Análises por ablação a laser via ICP-MS indicam uma variação sistemática de Ti, V, Ni e Co, e Mag1 apresenta as maiores concentrações desses elementos. O conteúdo ainda mais alto de elementos traços da magnetita diagenética de Sumidouro é relacionado ao importante aporte clástico na água do mar durante a deposição dessa formação ferrífera bandada. A composição química de magnetitas hidrotermais é fortemente dependente dos minerais coexistentes, como sulfeto, carbonato e silicato, e do tipo de mecanismo pelo qual a magnetita se formou (dissolução e reprecipitação ou reequilíbrio). Um modelo deposicional é proposto sugerindo que formações ferríferas bandadas com diversidade mineralógica e geoquímica foram depositadas em diferentes locais dentro da bacia Arqueana Rio das Velhas. As camadas de chert foram formadas próximo à fonte hidrotermal; formações ferríferas bandadas ricas em carbonato e-ou magnetita foram depositadas relativamente mais afastadas do centro vulcânico; e formações ferríferas bandadas ricas em silicato, carbonato e magnetita formaram-se longe das fontes hidrotermais, associadas à leques submarinos com entrada episódica de sedimentos clásticos. Os tipos de formação ferrífera bandada ricos em carbonato de ferro e-ou magnetita hospedam a mineralização aurífera de forma mais eficiente, por serem especialmente favoráveis à sulfetação acompanhada por precipitação de ouro.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-10-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-12-26T13:50:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-12-26T13:50:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/31652
url http://hdl.handle.net/1843/31652
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv IGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31652/1/Dissertacao_JoannaAraujo_2018.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31652/2/license.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31652/3/Dissertacao_JoannaAraujo_2018.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv fed2d476f6df8cbe274919e97f132327
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
13d0d79c9826630615bb235512f83cf6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589345539522560