Análise dos intervalos de diagnóstico e tratamento no itinerário terapêutico de pacientes ambulatoriais com câncer de mama em um Hospital Universitário Federal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Janaína Batista Almeida Magalhães
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/48482
Resumo: O câncer de mama compreende um problema de saúde pública mundial. O aumento de sua mortalidade é diretamente proporcional às mudanças nos padrões demográficos, como o envelhecimento populacional e o desenvolvimento econômico. O desafio é garantir o acesso equitativo e integral ao diagnóstico e ao tratamento da doença em tempo oportuno. Diante disso, em 2012, foi sancionada a Lei Federal nº 12.732 (Lei dos 60 dias), a qual estabelece que o primeiro tratamento oncológico no SUS deve se iniciar no prazo máximo de 60 dias, a partir da assinatura do laudo patológico, ou em prazo menor, conforme necessidade terapêutica do caso. O objetivo do estudo foi mapear o fluxo de atendimento da paciente com câncer de mama na Instituição e analisar os intervalos de diagnóstico e tratamento do câncer de mama, em mulheres atendidas entre janeiro de 2018 e dezembro de 2020, em um Hospital Universitário Federal (HUF), considerando a Lei Nº 12.732 de 2012 e o contexto da pandemia de Covid-19. Trata-se de estudo com abordagem quantitativa, do tipo descritivo, observacional, de corte transversal, retrospectivo, com levantamento de dados secundários. O universo da pesquisa foi composto por 276 pacientes do sexo feminino com diagnóstico de câncer de mama. A coleta de dados foi realizada com informações disponíveis em prontuário, no Sistema de Gestão Hospitalar (AGHU) e Formulário de Autorização para Procedimentos de Alta Complexidade (APAC). Os dados foram submetidos à análise estatística do tipo descritiva para as variáveis qualitativas. Em relação às características sociodemográficas e clínicas, a idade mediana das mulheres no diagnóstico foi de 58 anos, 67% são pardas, 79% provenientes da macrorregiao central de saúde e 52,2% chegaram na UNACON em estágios iniciais (I e II) do câncer de mama. O tipo de terapia mais indicada como primeiro tratamento foi cirurgia (58%). Quanto aos intervalos de tempo, observou-se que a média entre a suspeição e a confirmação diagnóstica foi de 52 dias e, entre o diagnóstico e o início do tratamento, foi de 83 dias, sendo que 66,7% das pacientes tiveram tempo superior a 60 dias. Ou seja, o prazo preconizado pela Lei 12.732 de 2012 foi cumprido apenas para 33,3% dos casos. Quanto às associações das variáveis e intervalos estudados, verificou-se que, quanto maior a idade, maior o tempo entre confirmação diagnóstica e início do tratamento. O mesmo observou-se para pacientes com câncer de mama em estágios iniciais (I e II). Referente ao tipo de tratamento, verificou-se que pacientes com indicação de quimioterapia como primeira estratégia são tratadas em menor tempo. Por fim, evidenciou-se que não existiu diferença nos intervalos de tempos, bem como na proporção de estadiamento e tipo de tratamento terapêutico nos anos analisados, sendo considerado período normal (ano 2018), pré-pandemia (ano 2019) e durante pandemia da Covid-19 (2020). Torna-se fundamental a redução nos intervalos entre as diferentes etapas que integram a linha de cuidado da paciente com câncer de mama, de forma a proporcionar um tratamento oncológico em tempo ideal, conforme preconizado pela legislação.
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O objetivo do estudo foi mapear o fluxo de atendimento da paciente com câncer de mama na Instituição e analisar os intervalos de diagnóstico e tratamento do câncer de mama, em mulheres atendidas entre janeiro de 2018 e dezembro de 2020, em um Hospital Universitário Federal (HUF), considerando a Lei Nº 12.732 de 2012 e o contexto da pandemia de Covid-19. Trata-se de estudo com abordagem quantitativa, do tipo descritivo, observacional, de corte transversal, retrospectivo, com levantamento de dados secundários. O universo da pesquisa foi composto por 276 pacientes do sexo feminino com diagnóstico de câncer de mama. A coleta de dados foi realizada com informações disponíveis em prontuário, no Sistema de Gestão Hospitalar (AGHU) e Formulário de Autorização para Procedimentos de Alta Complexidade (APAC). Os dados foram submetidos à análise estatística do tipo descritiva para as variáveis qualitativas. Em relação às características sociodemográficas e clínicas, a idade mediana das mulheres no diagnóstico foi de 58 anos, 67% são pardas, 79% provenientes da macrorregiao central de saúde e 52,2% chegaram na UNACON em estágios iniciais (I e II) do câncer de mama. O tipo de terapia mais indicada como primeiro tratamento foi cirurgia (58%). Quanto aos intervalos de tempo, observou-se que a média entre a suspeição e a confirmação diagnóstica foi de 52 dias e, entre o diagnóstico e o início do tratamento, foi de 83 dias, sendo que 66,7% das pacientes tiveram tempo superior a 60 dias. Ou seja, o prazo preconizado pela Lei 12.732 de 2012 foi cumprido apenas para 33,3% dos casos. Quanto às associações das variáveis e intervalos estudados, verificou-se que, quanto maior a idade, maior o tempo entre confirmação diagnóstica e início do tratamento. O mesmo observou-se para pacientes com câncer de mama em estágios iniciais (I e II). Referente ao tipo de tratamento, verificou-se que pacientes com indicação de quimioterapia como primeira estratégia são tratadas em menor tempo. Por fim, evidenciou-se que não existiu diferença nos intervalos de tempos, bem como na proporção de estadiamento e tipo de tratamento terapêutico nos anos analisados, sendo considerado período normal (ano 2018), pré-pandemia (ano 2019) e durante pandemia da Covid-19 (2020). Torna-se fundamental a redução nos intervalos entre as diferentes etapas que integram a linha de cuidado da paciente com câncer de mama, de forma a proporcionar um tratamento oncológico em tempo ideal, conforme preconizado pela legislação.Breast cancer is a global public health problem. The increase in their mortality is directly proportional to changes in demographic patterns, such as population aging and economic development. The challenge is to ensure equitable and comprehensive access to timely diagnosis and treatment of the disease. In view of this, in 2012, Federal Law No. 12,732 (Law of 60 days) was enacted, which establishes that the first cancer treatment in the SUS must start within a maximum period of 60 days, from the signature of the pathological report, or in shorter term, according to the therapeutic need of the case. The objective of the study was to map the flow of care for breast cancer patients at the Institution and analyze the intervals of diagnosis and treatment of breast cancer, in women treated between January 2018 and December 2020, at a Federal University Hospital (HUF).), considering Law No. 12,732 of 2012 and the context of the Covid-19 pandemic. This is a study with a quantitative approach, of a descriptive, observational, cross-sectional, retrospective type, with a survey of secondary data. The research universe consisted of 276 female patients diagnosed with breast cancer. Data collection was performed using information available in medical records, in the Hospital Management System (AGHU) and in the Authorization Form for High Complexity Procedures (APAC). Data were submitted to descriptive statistical analysis for qualitative variables. Regarding sociodemographic and clinical characteristics, the median age of women at diagnosis was 58 years old, 67% are mixed race, 79% come from the central health macro-region and 52.2% arrived at UNACON in early stages (I and II) of the breast cancer. The type of therapy most indicated as the first treatment was surgery (58%). As for the time intervals, it was observed that the average between suspicion and diagnostic confirmation was 52 days and, between diagnosis and the beginning of treatment, it was 83 days, with 66.7% of patients having a longer time. to 60 days. In other words, the deadline recommended by Law 12,732 of 2012 was met in only 33.3% of cases. As for the associations of variables and intervals studied, it was found that the greater the age, the longer the time between diagnostic confirmation and initiation of treatment. The same was observed for patients with early stage breast cancer (I and II). Regarding the type of treatment, it was found that patients with chemotherapy as the first strategy are treated in a shorter time. Finally, it was evidenced that there was no difference in the time intervals, as well as in the proportion of staging and type of therapeutic treatment in the analyzed years, being considered normal period (year 2018), pre-pandemic (year 2019) and during the pandemic. Covid-19 (2020). It is essential to reduce the intervals between the different stages that make up the line of care for patients with breast cancer, in order to provide cancer treatment in an ideal time, as recommended by the legislation.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Gestão de Serviços de SaúdeUFMGBrasilNeoplasias da MamaTempo para o TratamentoCOVID-19PandemiasNeoplasias da MamaTempo para o TratamentoCOVID-19Análise dos intervalos de diagnóstico e tratamento no itinerário terapêutico de pacientes ambulatoriais com câncer de mama em um Hospital Universitário Federalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALAnálise dos intervalos de diagnóstico e tratamento no itinerário terapêutico de pacientes ambulatoriais com câncer de mama em um Hospital Universitário Federal.pdfAnálise dos intervalos de diagnóstico e tratamento no itinerário terapêutico de pacientes ambulatoriais com câncer de mama em um Hospital Universitário Federal.pdfapplication/pdf4523242https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48482/1/An%c3%a1lise%20dos%20intervalos%20de%20diagn%c3%b3stico%20e%20tratamento%20no%20itiner%c3%a1rio%20terap%c3%aautico%20de%20pacientes%20ambulatoriais%20com%20c%c3%a2ncer%20de%20mama%20em%20um%20Hospital%20Universit%c3%a1rio%20Federal.pdffc37c354d76c53069d7a84a15d1f347eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48482/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/484822023-05-22 12:58:09.381oai:repositorio.ufmg.br:1843/48482TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-05-22T15:58:09Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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