Estimativa da evapotranspiração real em área de relevo acidentado utilizando o SEBAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andre Luiz Profeta
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/IGCM-AV4MJT
Resumo: A evapotranspiração é um processo de redistribuição tanto da água como de energia, sendo uma variável essencial para a aplicação em modelos hidrológicos e climáticos, os quais contribuem para uma gestão consistente dos recursos hídricos, seja em escala local, regional, ou global em recortes artificiais (agricultura e pastagem) ou em ambientes naturalmente definidos, como bacias hidrográficas e biomas. O presente estudo tem como objetivo estimar a evapotranspiração real horária e diária em área de relevo acidentado, utilizando o Surface Energy Balance Algorithms for Land (SEBAL) a partir de imagens orbitais do satélite Landsat 8 e dados meteorológicos. Assim, são executados dois modelos para a Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos do Rio Piranga (UPGRH DO1): sem correção para a influência do relevo (Modelo 1) e com correção para a influência do relevo (Modelo 2). Com a aplicação do SEBAL, o fluxo de calor latente () é estimado como um resíduo da equação simplificada do balanço de energia. A partir do , que corresponde à energia empregada para o processo da evapotranspiração, é estimada a evapotranspiração real horária e, utilizando a fração evaporativa, a evapotranspiração real diária. Os resultados de evapotranspiração obtidos permitem evidenciar sua variabilidade espacial na UPGRH DO1 e o conhecimento da contribuição de vapor dágua para a atmosfera de acordo com diferentes tipos de cobertura da terra na área de estudo. A partir da comparação dos valores estimados com a evapotranspiração de referência (0), calculada pelo método Penman-Monteith padrão FAO, e com a evapotranspiração da cultura () do eucalipto, a estimativa nos dois modelos se mostraram consistentes, sendo que a estimativa com o Modelo 2 tende a apresentar valores inferiores ao Modelo 1. Em ambos os modelos, ficou evidente a influência da vegetação no particionamento dos fluxos de energia na superfície da terra.
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