Demanda agregada e a endogeneidade da taxa natural de crescimento: evidência para África Subsaariana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/57483 |
Resumo: | Este trabalho faz uma discussão sobre a teoria do crescimento puxado pela demanda agregada nos países da África Subsaariana, discutindo os mecanismos pelos quais os choques da demanda agregada afetam o crescimento econômico no longo prazo, apresentando não só a teoria existente, mas também algumas evidências empíricas feitas nesse campo de pesquisa. A pergunta a ser respondida é se os países mais industrializados da amostra apresentam uma maior endogeneidade da taxa natural de crescimento em relação aos países menos industrializados do mesmo grupo. Testamos primeiramente a existência da raiz unitária e, em seguida a endogeneidade da taxa natural de crescimento de 34 países de África Subsaariana entre 1992 e 2019. Os resultados do primeiro teste sugerem que as series do produto não são estacionárias e, portanto, choques (tanto de oferta quanto de demanda) têm efeitos persistentes na economia. Em relação à endogeneidade, encontramos que os países mais industrializados apresentam definitivamente uma maior endogeneidade da taxa natural de crescimento do que os menos industrializados. Encontramos também que o movimento da taxa natural de crescimento parece ser assimétrico ao longo do ciclo, uma vez que o declínio nos períodos de recessão é, em média, maior que o aumento em períodos de expansão. |
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Gilberto de Assis Libaniohttp://lattes.cnpq.br/7676243348672492Rafael Saulo Marques RibeiroJoão Prates RomeroFrancisco Horácio Pereira de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/0303034459088290Jonathan Mpoto2023-08-04T17:01:16Z2023-08-04T17:01:16Z2022-10-13http://hdl.handle.net/1843/57483Este trabalho faz uma discussão sobre a teoria do crescimento puxado pela demanda agregada nos países da África Subsaariana, discutindo os mecanismos pelos quais os choques da demanda agregada afetam o crescimento econômico no longo prazo, apresentando não só a teoria existente, mas também algumas evidências empíricas feitas nesse campo de pesquisa. A pergunta a ser respondida é se os países mais industrializados da amostra apresentam uma maior endogeneidade da taxa natural de crescimento em relação aos países menos industrializados do mesmo grupo. Testamos primeiramente a existência da raiz unitária e, em seguida a endogeneidade da taxa natural de crescimento de 34 países de África Subsaariana entre 1992 e 2019. Os resultados do primeiro teste sugerem que as series do produto não são estacionárias e, portanto, choques (tanto de oferta quanto de demanda) têm efeitos persistentes na economia. Em relação à endogeneidade, encontramos que os países mais industrializados apresentam definitivamente uma maior endogeneidade da taxa natural de crescimento do que os menos industrializados. Encontramos também que o movimento da taxa natural de crescimento parece ser assimétrico ao longo do ciclo, uma vez que o declínio nos períodos de recessão é, em média, maior que o aumento em períodos de expansão.This paper discusses the theory of growth driven by aggregate demand in Sub-Saharan African countries, discussing the mechanisms by which aggregate demand shocks affect economic growth in the long run, presenting not only the existing theory, but also some empirical evidence made in this field of research. The question to be answered is whether the more industrialized countries in the sample have a greater endogeneity of the natural rate of growth in relation to the less industrialized countries in the same group. We first test the existence of the unit root and then the endogeneity of the natural growth rate of 34 countries in Sub-Saharan Africa between 1992 and 2019. The results of the first test suggest that the output series are not stationary and therefore shocks (both supply and demand) have persistent effects on the economy. In relation to endogeneity, we find that the more industrialized countries definitely have a greater endogeneity of the natural growth rate than the less industrialized ones. We also found that the movement of the natural rate of growth appears to be asymmetrical throughout the cycle, since the decline in periods of recession is, on average, greater than the increase in periods of expansion.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EconomiaUFMGBrasilFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICASDesenvolvimento econômicoPrevisão demográficaEconomiaTaxa natural de crescimentoDemanda agregadaEndogeneidadeCrescimento econômicoDemanda agregada e a endogeneidade da taxa natural de crescimento: evidência para África Subsaarianainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertacao -- JONATHAN MPOTO.pdfDissertacao -- JONATHAN MPOTO.pdfapplication/pdf1028080https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57483/1/Dissertacao%20--%20JONATHAN%20MPOTO.pdf869de13543536f24f85c90a8015c298dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57483/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/574832023-08-04 14:01:16.56oai:repositorio.ufmg.br:1843/57483TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-04T17:01:16Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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