Comportamento de vigas de madeira laminada colada, de pinus Elliotti, compostas de partes unidas por emenda denteadas

• Autor(a) principal: Evandro Tolentino
• Data de Publicação: 1992
• Outros Autores: Edgar Vladimiro Mantilla Carrasco
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/PASA-8ACFP6
• topic: Denteadas; Pinus Elliotti; Madeira laminada; Estruturas de madeira; Engenharia de estruturas

Uma das vantagens da madeira laminada colada, em relação à madeira maciça, é que durante o seu processo de fabricação, o fabricante não precisa restringir-se à produção de peças nas dimensões comerciais das tábuas. Como resultado disto, vigas de grande comprimento podem ser fabricadas. Para facilitar seu transporte, estas devem ser constituídas de várias partes a serem unidas por emendas denteadas. Neste trabalho é apresentado um estudo realizado a respeito do comportamento, no regime elástico, de vigas de madeira laminada colada, compostas de partes unidas por emendas denteadas, e submetidas à flexão. Para isto, vigas foram fabricadas e ensaiadas, para a determinação do módulo de elasticidade longitudinal. Estas mesmas vigas foram reensaiadas, após ter sido processado o corte e a colagem das emendas denteadas. Foi feita uma comparação entre os valores de módulo de elasticidade longitudinal, obtidos neste dois tipos de ensaios, utilizando-se procedimentos estatísticos. Chegou-se à conclusão, a partir desta análise, que o módulo de elasticidade longitudinal de uma viga com emenda denteada, possui de 89 a 91% do valor do módulo de elasticidade longitudinal de uma viga sem emenda denteada. A madeira utilizada para a fabricação das vigas foi o PINUS ELLIOTTII. Devido ao excessivo número de nós presente nesta espécie, foi feito um estudo estatístico para avaliar o efeito dos nós na resistência à flexão e no módulo de elasticidade das vigas. Para tal utilizou-se uma adaptação do método proposto por FREAS e SELBO. Como resultado deste estudo, foram obtidos dois coeficientes de minoração, para serem multiplicados pela resistência à flexão e pelo módulo de elasticidade de peças isentas de defeitos. O valor para os coeficientes foi 0,696 ( para resistência à flexão) e 0,950 ( para módulo de elasticidade).