Perfil das pacientes atendidas no projeto Assistência fisioterapêutica às pacientes pós-cirurgia do câncer de mama"

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nazir Felippe Gomes
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-86QMW7
Resumo: O câncer de mama constitui uma das mais freqüentes neoplasias entre mulheres em todo o mundo. Sua incidência vem crescendo cerca de 1% ao ano nas últimas décadas. Entre as muitas sobreviventes do câncer de mama, estima-se que entre 20 a 40% desenvolverão algumgrau de linfedema posteriormente ao inicio do tratamento. O objetivo deste estudo foi comparar complicações de membro superior subseqüente ao tratamento cirúrgico do câncer de mama com esvaziamento axilar, entre as mulheres que iniciaram tratamento fisioterapêutico até três meses após a cirurgia, as que iniciaram depois de três meses, e as que não tiveram atendimento fisioterapêutico em nenhum momento anterior a esta avaliação. Foram estudadas 100 mulheres submetidas ao tratamento cirúrgico para o câncer de mama com esvaziamento axilar, entre 1996 e 2005, no Hospital das Clinicas da UFMG. Os dados foram obtidos através de questionário para coleta de dados demográficos e médicos, além de avaliação clínica fisioterapêutica utilizando protocolo específico. Os grupos foram comparados por meio dos testes não paramétricos de Kruskal-Wallis, Mann-Whitney e Qui-Quadrado para associação de variáveis. Ao comparar os três grupos de pacientes com as variáveis demográficas emédicas, encontrou-se significância estatística para renda mensal (p= 0,020), tipo de cirurgia (p=0,002), hormonioterapia (p=0,006), linfangite (p=0,000), e linfedema (p=0,000), observamos que os três grupos são diferentes em relação as variáveis citadas, ou seja, renda mensal, cirurgia e hormonioterapia são variáveis de causa enquanto linfedema e linfangite são variáveis de efeito. As pacientes que não tiveram atendimento fisioterapêutico apresentaram maior evolução do linfedema comparado com as que tiveram atendimento. As pacientes queiniciaram fisioterapia até três meses após a cirurgia apresentam menor evolução do linfedema em comparação com as que iniciaram acompanhamento fisioterapêutico depois de três meses da cirurgia, ou que não fizeram fisioterapia em momento nenhum após cirurgia.
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