Qualidade físico-química e microbiológica da água e avaliação residual dos praguicidas na criação de trutas arco-íris Oncorhynchus mykiss em sistema de raceway nas estações chuvosa e seca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ana Paula Monschau Funck
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/38573
Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade da água proveniente da produção de trutas arco-íris (Oncorhyncus mykiss) em sistema raceway e verificar por análises cromatográficas acopladas a espectrometria de massas a presença de resíduos de praguicidas nas matrizes água, truta, solo e ração. As variáveis físico-químicas da água foram avaliadas entre as estações de chuva e seca nas truticulturas A e B, e as duas truticulturas apresentaram diferenças significativas (p<0,05) para condutividade elétrica (CE), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), nitrogênio amoniacal (NH3+NH4+), fosfato (PO43-), sólidos totais dissolvidos (STD), temperatura e turbidez. Apenas a truticultura A apresentou diferenças significativas para nitrogênio amoniacal (NH3+NH4+), e na truticultura B, os níveis de cloreto e pH apresentaram diferenças significativas (p<0,05). Com a relação aos pontos de coleta, a truticultura A apresentou diferença diferenças significativas (p<0,05) para DBO e a truticultura B, apresentou diferenças significativas (p<0,05) para alcalinidade e CE, sendo que as duas truticulturas apresentaram diferenças para STD. Nas avaliações microbiológicas da água para o grupo coliformes termotolerantes (truticultura A), foram observadas diferenças entre as estações de chuva e seca, mas sem diferenças entre os pontos de coleta. Na truticultura B não houve diferença entre as estações de chuva e seca. Quanto à presença da bactéria Escherichia coli foi verificada diferença apenas na truticultura B. Para as avaliações toxicológicas em relação à matriz água das duas truticulturas foram quantificados os inseticidas organofosforados (clorpirifós e diclorvós). Na truticultura A foi detectado e quantificado clorpirifós em 0,019 mg/L ponto A1 e diclorvós nas concentrações de 0,136 mg/L ponto A1 e 0,0465 mg/L ponto A6. Na truticultura B, o diclorvós foi quantificado em 0,0209 mg/L ponto B1 e 0,0578 mg/L ponto B9. Todas as concentrações de praguicidas descritas mostraram-se acima do Limite Máximo de Resíduos (LMR) recomendado pela União Européia. Para as matrizes solo e ração não houve detecção de resíduos de praguicidas para as duas truticulturas. Para a matriz peixe não houve detecção de resíduos na truticultura A, mas houve a detecção (dentro do limite do equipamento) na truticultura B nos tecidos: brânquias, fígado e rim. Foi demonstrado neste estudo que as alterações físico-químicas e microbiológicas avaliadas, estão dentro dos padrões de conforto para a espécie cultivada e em conformidade com o padrão de lançamento de efluentes da legislação brasileira, demonstrando mínimo impacto aos corpos d’água receptores. As variáveis físico-químicas avaliadas podem ter proporcionado à hidrólise dos praguicidas e o período de chuva pode ter influenciado na maior quantidade de resíduos na água, mas dentro do limite de detecção do equipamento. Entretanto, o período de seca pode ter influenciado na concentração de clorpirifós e diclorvós. A identificação de resíduos nos tecidos de trutas arco-íris na truticultura B não são considerados de risco ao ser humano.
id UFMG_d1aae517400d9deab3410a539571802e
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/38573
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Kleber Campos Miranda Filhohttp://lattes.cnpq.br/9582652974539721Marilia Martins MeloLuciano dos Santos RodriguesBenito Soto BlancoFabiano Aurélio da Silva OliveiraMarina Guimarães FerreiraWalter Motta Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/6511976010127699Ana Paula Monschau Funck2021-11-01T01:46:55Z2021-11-01T01:46:55Z2018-08-31http://hdl.handle.net/1843/38573O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade da água proveniente da produção de trutas arco-íris (Oncorhyncus mykiss) em sistema raceway e verificar por análises cromatográficas acopladas a espectrometria de massas a presença de resíduos de praguicidas nas matrizes água, truta, solo e ração. As variáveis físico-químicas da água foram avaliadas entre as estações de chuva e seca nas truticulturas A e B, e as duas truticulturas apresentaram diferenças significativas (p<0,05) para condutividade elétrica (CE), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), nitrogênio amoniacal (NH3+NH4+), fosfato (PO43-), sólidos totais dissolvidos (STD), temperatura e turbidez. Apenas a truticultura A apresentou diferenças significativas para nitrogênio amoniacal (NH3+NH4+), e na truticultura B, os níveis de cloreto e pH apresentaram diferenças significativas (p<0,05). Com a relação aos pontos de coleta, a truticultura A apresentou diferença diferenças significativas (p<0,05) para DBO e a truticultura B, apresentou diferenças significativas (p<0,05) para alcalinidade e CE, sendo que as duas truticulturas apresentaram diferenças para STD. Nas avaliações microbiológicas da água para o grupo coliformes termotolerantes (truticultura A), foram observadas diferenças entre as estações de chuva e seca, mas sem diferenças entre os pontos de coleta. Na truticultura B não houve diferença entre as estações de chuva e seca. Quanto à presença da bactéria Escherichia coli foi verificada diferença apenas na truticultura B. Para as avaliações toxicológicas em relação à matriz água das duas truticulturas foram quantificados os inseticidas organofosforados (clorpirifós e diclorvós). Na truticultura A foi detectado e quantificado clorpirifós em 0,019 mg/L ponto A1 e diclorvós nas concentrações de 0,136 mg/L ponto A1 e 0,0465 mg/L ponto A6. Na truticultura B, o diclorvós foi quantificado em 0,0209 mg/L ponto B1 e 0,0578 mg/L ponto B9. Todas as concentrações de praguicidas descritas mostraram-se acima do Limite Máximo de Resíduos (LMR) recomendado pela União Européia. Para as matrizes solo e ração não houve detecção de resíduos de praguicidas para as duas truticulturas. Para a matriz peixe não houve detecção de resíduos na truticultura A, mas houve a detecção (dentro do limite do equipamento) na truticultura B nos tecidos: brânquias, fígado e rim. Foi demonstrado neste estudo que as alterações físico-químicas e microbiológicas avaliadas, estão dentro dos padrões de conforto para a espécie cultivada e em conformidade com o padrão de lançamento de efluentes da legislação brasileira, demonstrando mínimo impacto aos corpos d’água receptores. As variáveis físico-químicas avaliadas podem ter proporcionado à hidrólise dos praguicidas e o período de chuva pode ter influenciado na maior quantidade de resíduos na água, mas dentro do limite de detecção do equipamento. Entretanto, o período de seca pode ter influenciado na concentração de clorpirifós e diclorvós. A identificação de resíduos nos tecidos de trutas arco-íris na truticultura B não são considerados de risco ao ser humano.The objective of the present study was to evaluate the water quality of rainbow trout farm (Oncorhyncus mykiss) in a raceway system and to verify by chromatographic analysis coupled to mass spectrometry the presence of pesticide residues in water, trout, soil and feed. The physical-chemical variables of the water were evaluated between rainfall and dry seasons in trout farms A and B, and the two truecultures presented significant differences (p <0.05) for electrical conductivity (EC), biochemical oxygen demand (BOD), ammoniacal nitrogen (NH3+NH4+), phosphate (PO43-), total dissolved solids (STD), temperature and turbidity. Only the trout farm A presented significant differences for ammoniacal nitrogen (NH3+ NH4+), and trout farm B, chloride and pH levels showed significant differences (p <0.05). With respect to the collection points, the trout farm A showed significant difference (p<0.05) for BOD and the trout farm B, presented significant differences (p<0.05) for alkalinity and EC, and the two trout farms presented differences for STD. In the microbiological evaluations of the water for the thermotolerant coliform group (trout farm A), differences between rainy and dry seasons were observed, but there were no differences between the collection points. In trout farm B there was no difference between rainy and dry seasons. As for the presence of the Escherichia coli bacterium, a difference was verified only in trout farm B. For the toxicological evaluations in relation to the water matrix of the two trout farms, the organophosphorus insecticides (chlorpyrifos and dichlorvos) were quantified. In the trout farm A was detected and quantified chlorpyrifos in 0,019 mg/L point A1 and dichlorvos in the concentrations of 0.136 mg/L point A1 and 0,0465 mg/L point A6. In trunculture B, dichlorvos were quantified at 0.0209 mg/L point B1 and 0.0578 mg/L point B9. All concentrations of pesticides described above were above the Maximum Residue Limit (MRL) recommended by the European Union. For soil and feed matrices there was no detection of pesticide residues for the two trout farms. For the fish matrix there was no detection of waste in trout farm A, but there was detection (within the limit of the equipment) in trout farm B in the tissues: gills, liver and kidney. It was demonstrated in this study that the physico-chemical and microbiological alterations evaluated, are within the comfort standards for the cultivated species and in accordance with the effluent release standard of the Brazilian legislation, showing minimal impact to the receiving water bodies. The physicochemical variables evaluated may have provided the hydrolysis of the pesticides and the rainy season may have influenced the greater amount of waste in the water, but within the detection limit of the equipment. However, the dry period may have influenced the concentration of chlorpyrifos and dichlorvos. The identification of residues in the tissues of rainbow trout in trout farm B is not considered to be a risk to humans.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em ZootecniaUFMGBrasilVETER - ESCOLA DE VETERINARIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessAquiculturaTrutaPeixeImpacto ambientalÁguaQualidadeQualidade físico-química e microbiológica da água e avaliação residual dos praguicidas na criação de trutas arco-íris Oncorhynchus mykiss em sistema de raceway nas estações chuvosa e secainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALQualidade físico-química e microbiológica da água e avaliação residual dos praguicidas na criação de trutas arco íris Oncorhynchus mykiss em sistema de raceway nas estações chuvosa e seca.pdfQualidade físico-química e microbiológica da água e avaliação residual dos praguicidas na criação de trutas arco íris Oncorhynchus mykiss em sistema de raceway nas estações chuvosa e seca.pdfapplication/pdf2826209https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38573/6/Qualidade%20f%c3%adsico-qu%c3%admica%20e%20microbiol%c3%b3gica%20da%20%c3%a1gua%20e%20avalia%c3%a7%c3%a3o%20residual%20dos%20praguicidas%20na%20cria%c3%a7%c3%a3o%20de%20trutas%20arco%20%c3%adris%20Oncorhynchus%20mykiss%20em%20sistema%20de%20raceway%20nas%20esta%c3%a7%c3%b5es%20chuvosa%20e%20seca.pdf1516a2673df19824af5c51de770aee32MD56LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38573/7/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD571843/385732021-10-31 22:46:55.601oai:repositorio.ufmg.br:1843/38573TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-11-01T01:46:55Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Qualidade físico-química e microbiológica da água e avaliação residual dos praguicidas na criação de trutas arco-íris Oncorhynchus mykiss em sistema de raceway nas estações chuvosa e seca
title Qualidade físico-química e microbiológica da água e avaliação residual dos praguicidas na criação de trutas arco-íris Oncorhynchus mykiss em sistema de raceway nas estações chuvosa e seca
spellingShingle Qualidade físico-química e microbiológica da água e avaliação residual dos praguicidas na criação de trutas arco-íris Oncorhynchus mykiss em sistema de raceway nas estações chuvosa e seca
Ana Paula Monschau Funck
Truta
Peixe
Impacto ambiental
Água
Qualidade
Aquicultura
title_short Qualidade físico-química e microbiológica da água e avaliação residual dos praguicidas na criação de trutas arco-íris Oncorhynchus mykiss em sistema de raceway nas estações chuvosa e seca
title_full Qualidade físico-química e microbiológica da água e avaliação residual dos praguicidas na criação de trutas arco-íris Oncorhynchus mykiss em sistema de raceway nas estações chuvosa e seca
title_fullStr Qualidade físico-química e microbiológica da água e avaliação residual dos praguicidas na criação de trutas arco-íris Oncorhynchus mykiss em sistema de raceway nas estações chuvosa e seca
title_full_unstemmed Qualidade físico-química e microbiológica da água e avaliação residual dos praguicidas na criação de trutas arco-íris Oncorhynchus mykiss em sistema de raceway nas estações chuvosa e seca
title_sort Qualidade físico-química e microbiológica da água e avaliação residual dos praguicidas na criação de trutas arco-íris Oncorhynchus mykiss em sistema de raceway nas estações chuvosa e seca
author Ana Paula Monschau Funck
author_facet Ana Paula Monschau Funck
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Kleber Campos Miranda Filho
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9582652974539721
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Marilia Martins Melo
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv Luciano dos Santos Rodrigues
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Benito Soto Blanco
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Fabiano Aurélio da Silva Oliveira
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Marina Guimarães Ferreira
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Walter Motta Ferreira
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6511976010127699
dc.contributor.author.fl_str_mv Ana Paula Monschau Funck
contributor_str_mv Kleber Campos Miranda Filho
Marilia Martins Melo
Luciano dos Santos Rodrigues
Benito Soto Blanco
Fabiano Aurélio da Silva Oliveira
Marina Guimarães Ferreira
Walter Motta Ferreira
dc.subject.por.fl_str_mv Truta
Peixe
Impacto ambiental
Água
Qualidade
topic Truta
Peixe
Impacto ambiental
Água
Qualidade
Aquicultura
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Aquicultura
description O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade da água proveniente da produção de trutas arco-íris (Oncorhyncus mykiss) em sistema raceway e verificar por análises cromatográficas acopladas a espectrometria de massas a presença de resíduos de praguicidas nas matrizes água, truta, solo e ração. As variáveis físico-químicas da água foram avaliadas entre as estações de chuva e seca nas truticulturas A e B, e as duas truticulturas apresentaram diferenças significativas (p<0,05) para condutividade elétrica (CE), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), nitrogênio amoniacal (NH3+NH4+), fosfato (PO43-), sólidos totais dissolvidos (STD), temperatura e turbidez. Apenas a truticultura A apresentou diferenças significativas para nitrogênio amoniacal (NH3+NH4+), e na truticultura B, os níveis de cloreto e pH apresentaram diferenças significativas (p<0,05). Com a relação aos pontos de coleta, a truticultura A apresentou diferença diferenças significativas (p<0,05) para DBO e a truticultura B, apresentou diferenças significativas (p<0,05) para alcalinidade e CE, sendo que as duas truticulturas apresentaram diferenças para STD. Nas avaliações microbiológicas da água para o grupo coliformes termotolerantes (truticultura A), foram observadas diferenças entre as estações de chuva e seca, mas sem diferenças entre os pontos de coleta. Na truticultura B não houve diferença entre as estações de chuva e seca. Quanto à presença da bactéria Escherichia coli foi verificada diferença apenas na truticultura B. Para as avaliações toxicológicas em relação à matriz água das duas truticulturas foram quantificados os inseticidas organofosforados (clorpirifós e diclorvós). Na truticultura A foi detectado e quantificado clorpirifós em 0,019 mg/L ponto A1 e diclorvós nas concentrações de 0,136 mg/L ponto A1 e 0,0465 mg/L ponto A6. Na truticultura B, o diclorvós foi quantificado em 0,0209 mg/L ponto B1 e 0,0578 mg/L ponto B9. Todas as concentrações de praguicidas descritas mostraram-se acima do Limite Máximo de Resíduos (LMR) recomendado pela União Européia. Para as matrizes solo e ração não houve detecção de resíduos de praguicidas para as duas truticulturas. Para a matriz peixe não houve detecção de resíduos na truticultura A, mas houve a detecção (dentro do limite do equipamento) na truticultura B nos tecidos: brânquias, fígado e rim. Foi demonstrado neste estudo que as alterações físico-químicas e microbiológicas avaliadas, estão dentro dos padrões de conforto para a espécie cultivada e em conformidade com o padrão de lançamento de efluentes da legislação brasileira, demonstrando mínimo impacto aos corpos d’água receptores. As variáveis físico-químicas avaliadas podem ter proporcionado à hidrólise dos praguicidas e o período de chuva pode ter influenciado na maior quantidade de resíduos na água, mas dentro do limite de detecção do equipamento. Entretanto, o período de seca pode ter influenciado na concentração de clorpirifós e diclorvós. A identificação de resíduos nos tecidos de trutas arco-íris na truticultura B não são considerados de risco ao ser humano.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-08-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-11-01T01:46:55Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-11-01T01:46:55Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/38573
url http://hdl.handle.net/1843/38573
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv VETER - ESCOLA DE VETERINARIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38573/6/Qualidade%20f%c3%adsico-qu%c3%admica%20e%20microbiol%c3%b3gica%20da%20%c3%a1gua%20e%20avalia%c3%a7%c3%a3o%20residual%20dos%20praguicidas%20na%20cria%c3%a7%c3%a3o%20de%20trutas%20arco%20%c3%adris%20Oncorhynchus%20mykiss%20em%20sistema%20de%20raceway%20nas%20esta%c3%a7%c3%b5es%20chuvosa%20e%20seca.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38573/7/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 1516a2673df19824af5c51de770aee32
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797971163015544832