Programas nutricionais com probióticos e doses reduzidas de óxido de zinco para leitões na fase de creche

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lis Lorena Melúcio Guedes
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/32410
Resumo: Um dos pontos críticos na produção de suínos é o momento da desmama dos leitões e sua transferência para a creche. A imaturidade gastrointestinal neste estágio da vida do animal impacta sobre a capacidade digestiva, favorecendo a proliferação de bactérias patogênicas, incidência de diarreias, e assim, afetando diretamente o desempenho e a saúde do leitão. Logo, objetivou-se avaliar os efeitos de diferentes programas nutricionais variando níveis de óxido de zinco e o uso ou não de probiótico em dietas para leitões durante a fase de creche. Os leitões foram distribuídos em delineamento em blocos casualizados entre quatro tratamentos dispostos de altos e baixos níveis de óxido de zinco (HZn e LZn) e inclusão de probiótico (HZn+Prob e LZn+Prob), considerando como critério de distribuição o peso vivo, sexo e a origem genética. Cada tratamento foi composto por 7 repetições, constituído cada unidade experimental por 3 leitões. Foram avaliados os parâmetros de desempenho dos 28 aos 33, 34 aos 39, 40 aos 47, e 48 aos 65 dias de idade, consumo de ração, conversão alimentar entre as trocas de dietas, ganho de peso, escore fecal e carga microbiológica das fezes. Na primeira fase (28 aos 33 dias) os tratamentos influenciaram a conversão alimentar (CA), sendo que os animais LZn+Prob apresentaram menor valor de CA quando comparados à média dos demais tratamentos. A contagem bacteriana foi influenciada pelos tratamentos (P = 0,03), com melhor valor comparado aos demais, para o tratamento HZn. Já na fase 3 (40 aos 47 dias de idade) o ganho médio diário foi maior (P = 0,04) para HZn e HZn+Prob quando comparado a LZn e LZn+Prob. O consumo médio real diário foi afetado (P<0,05) pelos tratamentos, onde os animais consumiram em menor quantidade níveis mais baixos de óxido de zinco e sem suplementação de probiótico (LZn). A consistência fecal dos leitões apresentou diferença significativa (P<0,05) entre os tratamentos utilizados. Os animais submetidos ao HZn+Prob apresentaram fezes de consistência normal. Na fase 4, os suínos alimentados com as dietas com suplementação de probiotico apresentaram maior GPD quando comparado aos demais tratamenos. Os suínos que receberam os tratamentos HZn, HZn+Prob e LZn+Prob apresentaram melhor consumo de ração, bem como maior peso final quando comparados aos suínos LZn. Também foi observada uma melhor consistência fecal para os suinos do HZn+Prob, com nível de óxido de zinco e probiotico. Pode-se concluir que é possível a redução de níveis de óxido de zinco e utilização de probióticos em dietas para leitões na fase de creche sem impactar negativamente no desempenho dos animais durante a fase de creche
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