Esplenectomia subtotal videolaparoscópica com preservação do polo inferior em ratos.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jose Jorge da Silva
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8N9E6K
Resumo: Objetivo. Avaliar a exequibilidade e a segurança da esplenectomia subtotal com preservação do polo inferior do baço por videolaparoscopia (ESTVL/PPI), e a viabilidade da porção do baço remanescente. Método. 20 ratos Wistar, machos, pesando entre 365g e 474g (MA 417,92±36,15g) foram submetidos à ESTVL/PPI e distribuídos em dois grupos de acordo com a época da retirada do remanescente para estudo: grupo 1 do 10º dia, (n= 10), grupo 2, do 80º dia- (n=10). Após a anestesia e anti-sepsia da parede abdominal, foram introduzidos três trocartes na cavidade abdominal: o primeiro de 10mm, na fossa ilíaca esquerda, sob visão direta da cavidade abdominal, seguido de pneumoperitônio. O segundo e terceiro trocartes de 5mm foram introduzidos sob visão laparoscópica, um na região subcostal direita, e outro na fossa ilíaca direita e, a seguir, realizou-se a ESTVL/PPI. A porção superior do baço retirada durante a ESTVL/PPI e o polo inferior retirado no término do experimento foram medidos, pesados e enviados para exame morfológico. Resultados. A técnica foi exeqüível em todos os casos. O peso médio percentual do polo inferior avaliado de forma indireta no 10º dia foi de 53,67%±11,59% e no 80º dia de 62,69% ±6,89%. Dos 20 ratos operados 17 sobreviveram ( 85%). Dos sobreviventes houve necrose do polo inferior em um caso ( 5,9%) do grupo 02. A microscopia apresentou resultados compatíveis com a normalidade. Conclusões. A ESTVL/PPI do baço de ratos foi exequível em todos os casos, e foi segura em 85% dos casos. O PI do baço mostrou-se viável em 94,1% dos animais
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