Dermatobia hominis (Linnaeus jr., 1781): susceptibilidade de camundongo e antigenicidade dos produtos de secreção e excreção de larvas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luciana Ribeiro Serafim
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/SAGF-8H9PNH
Resumo: Larvas de Dermatobia hominis são parasitos obrigatórios de tecidos cutâneos de vários mamíferos, domésticos e silvestres, inclusive humanos, de ocorrência na região Neotropical. Nos hospedeiros, as larvas determinam a dermatobiose, miíase furuncular conhecida como berne. Embora afete humanos, a miíase acarreta grandes prejuízos econômicos à exploração pecuária, sobretudo no Brasil, em decorrência da diminuição de ganho de peso, produção de leite e depreciação do couro de animais, principalmente bovinos. A partir de infestação experimental de camundongos Swiss, com larvas recém-emergidas de D. hominis, foram obtidas, após biópsia, larvas aos 4, 10, 20 e 25 dias pós-infestação (dpi) e delas colhidas secreção e excreção (SE) para eletroforese e testes de Western blot. As SE expressaram moléculas entre 10-200 kDa, sendo as mais abundantes e antigênicas as de 25,4 e 30,8 kDa. Sob análise de espectrometria de massa, a molécula de 25,4 kDa não mostrou analogia com qualquer peptídeo já depositados em bancos de dados, enquanto que a de 30,8 kDa teve similaridade com peptídeo de albumina bovina. A discussão evoca a importância do uso de camundongos como modelo experimental da miíase por larva de D. hominis, associada a resposta humoral desses hospedeiros durante a infestação, além de focalizar o estudo preliminar sobre proteoma.
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