Caracterização funcional e estrutural de toxinas provenientes da peçonha da serpente Bothrops jararacussu e influência do varespladib
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/65276 |
Resumo: | De acordo com a Organização Mundial de Saúde, há aproximadamente 5,4 milhões de picadas por serpentes a cada ano, resultando em 2,7 milhões de envenenamentos e 100.000 mortes. No Brasil, as serpentes do gênero Bothrops apresentam relevância clínica devido à frequência e à gravidade dos acidentes que ocasionam. Entre as serpentes botrópicas, destaca-se a espécie Bothrops jararacussu, cuja peçonha é amplamente estudada e que contém elevada quantidade de fosfolipases A2 e toxinas relacionadas, tais como a bothropstoxina I e II (BthTX-I e II). Essas toxinas são responsáveis pelos efeitos miotóxicos observados após o envenenamento. Recentemente, o varespladip (LY315920), um inibidor sintético de fosfolipase A2, tem se mostrado um candidato promissor para neutralizar toxinas de serpentes. Portanto, o presente estudo avaliou a capacidade do varespladib de inibir a ação da BthTX-I através de estudos miográficos e morfológicos, utilizando preparações nervo frênico-músculo diafragma de camundongos. As preparações foram expostas à BthTX-I, ao varespladib ou ao produto da pré-incubação de BthTX-I/varespladib. Os resultados do presente estudo indicam que o varespladib é capaz de neutralizar os efeitos paralisantes e miotóxicos da BthTX-I. Além disso, foram realizados estudos de bioinformática (docking e dinâmica molecular) e os resultados indicam que o varespladib, além de interagir com a BthTX-I, também estabelece interações com a BthTX-II. Essas interações foram observadas tanto no estado monomérico da BthTX-II, em pH neutro, quanto no estado dimérico, pH ácido. Consequentemente, essa evidência sugere que o varespladib é capaz de inibir os efeitos tóxicos da BthTX-II. |
id |
UFMG_d591e6cf7871caf2ded6730ad0d20a29 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/65276 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Walter Luís Garrido Cavalcantehttp://lattes.cnpq.br/2046394525786539Guilherme Henrique Marchi SalvadorLuciene Bruno VieiraMarcos Roberto de Mattos FontesCélio José de Castro JúniorMatheus Proença Simão Magalhães Gomeshttp://lattes.cnpq.br/4868757306632254Êmylle Karoline Ramos Pinto2024-03-05T17:33:23Z2024-03-05T17:33:23Z2023-11-16http://hdl.handle.net/1843/65276De acordo com a Organização Mundial de Saúde, há aproximadamente 5,4 milhões de picadas por serpentes a cada ano, resultando em 2,7 milhões de envenenamentos e 100.000 mortes. No Brasil, as serpentes do gênero Bothrops apresentam relevância clínica devido à frequência e à gravidade dos acidentes que ocasionam. Entre as serpentes botrópicas, destaca-se a espécie Bothrops jararacussu, cuja peçonha é amplamente estudada e que contém elevada quantidade de fosfolipases A2 e toxinas relacionadas, tais como a bothropstoxina I e II (BthTX-I e II). Essas toxinas são responsáveis pelos efeitos miotóxicos observados após o envenenamento. Recentemente, o varespladip (LY315920), um inibidor sintético de fosfolipase A2, tem se mostrado um candidato promissor para neutralizar toxinas de serpentes. Portanto, o presente estudo avaliou a capacidade do varespladib de inibir a ação da BthTX-I através de estudos miográficos e morfológicos, utilizando preparações nervo frênico-músculo diafragma de camundongos. As preparações foram expostas à BthTX-I, ao varespladib ou ao produto da pré-incubação de BthTX-I/varespladib. Os resultados do presente estudo indicam que o varespladib é capaz de neutralizar os efeitos paralisantes e miotóxicos da BthTX-I. Além disso, foram realizados estudos de bioinformática (docking e dinâmica molecular) e os resultados indicam que o varespladib, além de interagir com a BthTX-I, também estabelece interações com a BthTX-II. Essas interações foram observadas tanto no estado monomérico da BthTX-II, em pH neutro, quanto no estado dimérico, pH ácido. Consequentemente, essa evidência sugere que o varespladib é capaz de inibir os efeitos tóxicos da BthTX-II.According to the World Health Organization, there are approximately 5.4 million snake bites each year, resulting in 2.7 million poisonings and 100.000 deaths. In Brazil, the genus Bothrops snakes are clinically relevant due to the frequency and severity of the accidents. Among the Bothrops snakes, the Bothrops jararacussu species stands out, whose venom is extensively studied and contains a high quantity of phospholipases A2 and related toxins, such as bothropstoxin I and II (BthTX-I and II). These toxins are responsible for the myotoxic effects observed after envenomation. Recently, varespladib (LY315920), a synthetic phospholipase A2 inhibitor, has shown promise as a candidate for neutralizing snake toxins. Therefore, the present study assessed the varespladib's ability to inhibit the BthTX-I toxicity through myographic and morphological studies using phrenic nerve-diaphragm muscle preparations from mice. The preparations were exposed to BthTX-I, varespladib, or the product of the pre-incubation of BthTX-I/varespladib. The results of this study indicate that varespladib can neutralize the paralytic and myotoxic effects of BthTX-I. Furthermore, the bioinformatics results (docking and molecular dynamics) suggest that varespladib, in addition to interacting with BthTX-I, may also establish interactions with BthTX-II. These interactions were observed both in the monomeric state of BthTX-II at neutral pH and in the dimeric state at acidic pH. Consequently, this evidence suggests a potential capacity for varespladib to inhibit the toxic effects of BthTX-II.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas - Fisiologia e FarmacologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE FARMACOLOGIAFarmacologiaSerpentesEnvenenamentoFosfolipases A2MiotoxicidadeBthTX-IBthTX-IIvarespladibCaracterização funcional e estrutural de toxinas provenientes da peçonha da serpente Bothrops jararacussu e influência do varespladibFunctional and structural characterization of toxins from Bothrops jararacussu snake venom and influence of varespladibinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese_EmylleRamos_versao final_depositada.pdfTese_EmylleRamos_versao final_depositada.pdfapplication/pdf2688896https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65276/1/Tese_EmylleRamos_versao%20final_depositada.pdf9129fa6134ae205d5e4f857f9e735f09MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65276/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/652762024-03-05 14:33:24.041oai:repositorio.ufmg.br:1843/65276TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-03-05T17:33:24Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Caracterização funcional e estrutural de toxinas provenientes da peçonha da serpente Bothrops jararacussu e influência do varespladib |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Functional and structural characterization of toxins from Bothrops jararacussu snake venom and influence of varespladib |
title |
Caracterização funcional e estrutural de toxinas provenientes da peçonha da serpente Bothrops jararacussu e influência do varespladib |
spellingShingle |
Caracterização funcional e estrutural de toxinas provenientes da peçonha da serpente Bothrops jararacussu e influência do varespladib Êmylle Karoline Ramos Pinto BthTX-I BthTX-II varespladib Farmacologia Serpentes Envenenamento Fosfolipases A2 Miotoxicidade |
title_short |
Caracterização funcional e estrutural de toxinas provenientes da peçonha da serpente Bothrops jararacussu e influência do varespladib |
title_full |
Caracterização funcional e estrutural de toxinas provenientes da peçonha da serpente Bothrops jararacussu e influência do varespladib |
title_fullStr |
Caracterização funcional e estrutural de toxinas provenientes da peçonha da serpente Bothrops jararacussu e influência do varespladib |
title_full_unstemmed |
Caracterização funcional e estrutural de toxinas provenientes da peçonha da serpente Bothrops jararacussu e influência do varespladib |
title_sort |
Caracterização funcional e estrutural de toxinas provenientes da peçonha da serpente Bothrops jararacussu e influência do varespladib |
author |
Êmylle Karoline Ramos Pinto |
author_facet |
Êmylle Karoline Ramos Pinto |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Walter Luís Garrido Cavalcante |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2046394525786539 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Guilherme Henrique Marchi Salvador |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Luciene Bruno Vieira |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Marcos Roberto de Mattos Fontes |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Célio José de Castro Júnior |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Matheus Proença Simão Magalhães Gomes |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4868757306632254 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Êmylle Karoline Ramos Pinto |
contributor_str_mv |
Walter Luís Garrido Cavalcante Guilherme Henrique Marchi Salvador Luciene Bruno Vieira Marcos Roberto de Mattos Fontes Célio José de Castro Júnior Matheus Proença Simão Magalhães Gomes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
BthTX-I BthTX-II varespladib |
topic |
BthTX-I BthTX-II varespladib Farmacologia Serpentes Envenenamento Fosfolipases A2 Miotoxicidade |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Farmacologia Serpentes Envenenamento Fosfolipases A2 Miotoxicidade |
description |
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, há aproximadamente 5,4 milhões de picadas por serpentes a cada ano, resultando em 2,7 milhões de envenenamentos e 100.000 mortes. No Brasil, as serpentes do gênero Bothrops apresentam relevância clínica devido à frequência e à gravidade dos acidentes que ocasionam. Entre as serpentes botrópicas, destaca-se a espécie Bothrops jararacussu, cuja peçonha é amplamente estudada e que contém elevada quantidade de fosfolipases A2 e toxinas relacionadas, tais como a bothropstoxina I e II (BthTX-I e II). Essas toxinas são responsáveis pelos efeitos miotóxicos observados após o envenenamento. Recentemente, o varespladip (LY315920), um inibidor sintético de fosfolipase A2, tem se mostrado um candidato promissor para neutralizar toxinas de serpentes. Portanto, o presente estudo avaliou a capacidade do varespladib de inibir a ação da BthTX-I através de estudos miográficos e morfológicos, utilizando preparações nervo frênico-músculo diafragma de camundongos. As preparações foram expostas à BthTX-I, ao varespladib ou ao produto da pré-incubação de BthTX-I/varespladib. Os resultados do presente estudo indicam que o varespladib é capaz de neutralizar os efeitos paralisantes e miotóxicos da BthTX-I. Além disso, foram realizados estudos de bioinformática (docking e dinâmica molecular) e os resultados indicam que o varespladib, além de interagir com a BthTX-I, também estabelece interações com a BthTX-II. Essas interações foram observadas tanto no estado monomérico da BthTX-II, em pH neutro, quanto no estado dimérico, pH ácido. Consequentemente, essa evidência sugere que o varespladib é capaz de inibir os efeitos tóxicos da BthTX-II. |
publishDate |
2023 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-11-16 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-03-05T17:33:23Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2024-03-05T17:33:23Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/65276 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/65276 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas - Fisiologia e Farmacologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ICB - DEPARTAMENTO DE FARMACOLOGIA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65276/1/Tese_EmylleRamos_versao%20final_depositada.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65276/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
9129fa6134ae205d5e4f857f9e735f09 cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589484580700160 |