Fatores dificultadores que influenciam na utilização da hipotermia terapêutica como medida profilática pós-parada cardiorrespiratória nas Unidades de Terapia Intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Juliana Ferreira Castro
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9NFJ5G
Resumo: A parada cardiorrespiratória (PCR) está associada a uma elevada morbidade e mortalidade, ocasionada pela cessação abrupta do fluxo sanguíneo cerebral, produzindo a isquemia dos neurônios. A maioria das mortes pós-PCR ocorrem nas primeiras 24 horas de retorno da circulação espontânea cerebral. Nesse contexto, a hipotermia terapêutica tem demonstrado ser um tratamento eficaz em reduzir o dano isquêmico cerebral produzido durante os diversos agravos neurológico. A hipotermia reduz a demanda cerebral de oxigênio, promovendo proteção contra a isquemia. Apesar de apresentar um efeito cardioprotetor, reduzir a mortalidade e as sequelas neurológicas após PCR estima-se que a hipotermia terapêutica seja utilizada em menos de 30% dos pacientes com indicação para esse tratamento. Diante disto, este estudo buscou identificar os fatores dificultadores que influenciam na utilização da hipotermia terapêutica como medida pós-PCR, nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, elaborado a partir de busca no sítio da Biblioteca Virtual de Saúde, onde se selecionou uma amostra contendo 03 artigos, incluindo publicações nacionais e internacionais, a partir dos quais foi realizada uma análise qualitativa dos dados coletados. Identificaram-se como fatores dificultadores; a falta de integração entre os serviços de urgência e emergência e as UTIs, alguns critérios de inclusão de certos protocolos institucionais, a demora no início das manobras de RCP, a necessidade de monitorização invasiva, as complicações relacionadas à hipotermia, o numero reduzido de estudos sobre o assunto. Espera-se que este estudo possa proporcionar aos profissionais da Terapia Intensiva uma melhor compreensão a respeitos dos fatores que comprometem a utilização da hipotermia terapêutica como medida profilática pós-parada cardiorrespiratória, visando constituir uma estratégia para divulgar e incentivar a utilização dessa prática no cuidado intensivo do paciente pós PCR.
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Diante disto, este estudo buscou identificar os fatores dificultadores que influenciam na utilização da hipotermia terapêutica como medida pós-PCR, nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, elaborado a partir de busca no sítio da Biblioteca Virtual de Saúde, onde se selecionou uma amostra contendo 03 artigos, incluindo publicações nacionais e internacionais, a partir dos quais foi realizada uma análise qualitativa dos dados coletados. Identificaram-se como fatores dificultadores; a falta de integração entre os serviços de urgência e emergência e as UTIs, alguns critérios de inclusão de certos protocolos institucionais, a demora no início das manobras de RCP, a necessidade de monitorização invasiva, as complicações relacionadas à hipotermia, o numero reduzido de estudos sobre o assunto. Espera-se que este estudo possa proporcionar aos profissionais da Terapia Intensiva uma melhor compreensão a respeitos dos fatores que comprometem a utilização da hipotermia terapêutica como medida profilática pós-parada cardiorrespiratória, visando constituir uma estratégia para divulgar e incentivar a utilização dessa prática no cuidado intensivo do paciente pós PCR.Cardiopulmonary arrest (CPA) is associated with a high morbidity and mortality caused by abrupt cessation of cerebral blood flow, producing ischemia of neurons. Most deaths occur in the first 24 hours post-CPA return in spontaneous cerebral circulation. In this context, therapeutic hypothermia has been shown to be an effective treatment in reducing ischemic brain damage produced during the various neurological diseases. Hypothermia reduces cerebral oxygen demand, providing protection against ischemia. Despite presenting a cardioprotective effect, reduce mortality and neurological sequelae after CRA it's estimated that therapeutic hypothermia is used in less than 30% of patients with indication for this treatment. Given this, this study sought to identify the limiting factors that influence the use of therapeutic hypothermia as measured post-PCR, in the Intensive Care Units (ICUs). This is a study of integrative literature review, drawn from searching on the Virtual Health Library site, where selected a sample containing 03 articles, including national and international publications from which a qualitative analysis was performed data collected. Were identified as hindering factors; the lack of integration between services and emergency and ICU, some criteria for inclusion of certain institutional protocols, the delay in the onset of CPA maneuvers, the need for invasive monitoring, complications related to hypothermia, the small number of studies on the subject. It is hoped that this study may provide critical care professionals a better understanding of the factors that compromise respects the use of therapeutic hypothermia as a prophylactic measure post-cardiorespiratory arrest so that there is a strategy to disseminate and encourage the use of this practice in the intensive care patient post CPA.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEnfermagem cardiovascularParada cardíacaUnidades de Terapia IntensivaHipotermia terapêuticaFatores dificultadores que influenciam na utilização da hipotermia terapêutica como medida profilática pós-parada cardiorrespiratória nas Unidades de Terapia Intensivainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALhipotemia_tcc_final__21_09_2014_.pdfapplication/pdf543498https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9NFJ5G/1/hipotemia_tcc_final__21_09_2014_.pdfa0a368a077363cbf4597acb359abbd5aMD51TEXThipotemia_tcc_final__21_09_2014_.pdf.txthipotemia_tcc_final__21_09_2014_.pdf.txtExtracted texttext/plain64367https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9NFJ5G/2/hipotemia_tcc_final__21_09_2014_.pdf.txta050c58823e39f6dc6085633cbf74952MD521843/BUOS-9NFJ5G2019-11-14 10:05:43.687oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-9NFJ5GRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T13:05:43Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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