Efeito do dispersante silicato de sódio alcalino na aglomeração de partículas ultrafinas de minério de ferro para o processo de sinterização em escala piloto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Thiago Pinto Silva
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/30179
Resumo: A perspectiva das sinterizações brasileiras sobre a qualidade do sinter feed oriundo do quadrilátero ferrífero aponta para a piora drástica de sua composição química e física. Como solução, o uso de pellet feed na sinterização tem sido a alternativa adotada para elevação do teor de ferro no sínter, mas com perdas significativas na produtividade deste processo. Diante deste cenário, alternativas que permitam a utilização de pellet feed sem que haja prejuízo produtivo têm sido estudadas. Entre elas, destacam-se otimizações na etapa de aglomeração a frio da sinterização, exemplificadas por estudos envolvendo aglomerantes, equipamentos (misturador intensivo horizontal e vertical, disco pelotizador, aumento do comprimento do tambor e de suas configurações, HPS, MEBIOS e granulação seletiva). De maneira ainda incipiente, colocam-se neste grupo estudos sobre a aplicação de dispersantes na sinterização. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do silicato de sódio alcalino na dispersão de partículas ultrafinas no processo de granulação a frio da sinterização, em escala piloto. Primeiramente, foi necessário investigar o efeito do pH, teor de sólidos e quantidade de dispersante na dispersão do sistema composto por calcário calcítico, água e silicato de sódio. Para isso, utilizou-se o teste de dispersão realizado em escala de bancada. Isso foi necessário para garantir que a polpa estivesse com o máximo de partículas ultrafinas do calcário calcítico dispersas pelo silicato de sódio. Em escala piloto, essa polpa substituiu a água na fabricação dos aglomerados a frio, utilizando dois tipos de misturas de minério de ferro, nomeados como Grossa (24,7% <0,15mm) e Fina (42,8% <0,15mm). Os aglomerados a frio foram produzidos em três rotas tecnológicas de aglomeração a frio. Na primeira rota, o tambor foi usado para homogeneizar e granular. Nesse momento determinou-se a umidade que proporcionou a melhor condição de granulação, prosseguindo com esse valor para as demais rotas de aglomeração. Na segunda rota, utilizou-se o misturador intensivo para homogeneizar, mantendo o tambor como granulador. Na terceira rota, o misturador intensivo foi usado para homogeneizar e granular. Para mensurar o desempenho dos aglomerados a frio produzidos com e sem polpa, determinou-se o índice de granulação que visa quantificar as partículas <0,25mm aderidas aos aglomerados. Além disso, a microestrutura desses aglomerados foi avaliada por microscopia óptica. Os resultados do teste de dispersão evidenciaram a forte influência dos fatores investigados (pH, teor de sólidos e quantidade de silicato do sódio). A polpa com máxima dispersão foi produzida com 1,23% de calcário calcítico, pH igual a 11 e silicato de sódio alcalino líquido (0,2mL para cada 1g de calcário calcítico). Na etapa de fabricação dos aglomerados a frio verificou-se que 8% foi a umidade que proporcionou o melhor desempenho dos aglomerados, para os dois tipos de misturas de minério. O efeito da polpa de calcário com silicato de sódio foi condicionado ao tipo da mistura e à rota tecnológica. Na rota com somente tambor, essa polpa afetou negativamente o índice de granulação, e reduziu o tamanho médio dos aglomerados, independentemente do tipo da mistura. Nas rotas com o misturador intensivo utilizando a mistura Fina (42,8% <0,15mm), a polpa também reduziu o índice de granulação e o tamanho médio dos aglomerados. Entretanto, naqueles fabricados a partir da mistura Grossa (24,7% <0,15mm) nas rotas com misturador intensivo e tambor ou com somente misturador intensivo, a polpa de calcário com silicato de sódio elevou os seus tamanhos médios e os índices de granulação.
id UFMG_d5edf005d54df05021150b3c8e8bbc71
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/30179
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Luiz Fernando Andrade de Castrohttp://lattes.cnpq.br/1208755600819268Leandro Rocha LemosLuiz Fernando Andrade de CastroLeandro Rocha LemosMaurício Covcevich BagatiniFlávio de Castro DutraNão se aplicaThiago Pinto Silva2019-10-04T17:11:47Z2019-10-04T17:11:47Z2019-04-26http://hdl.handle.net/1843/30179A perspectiva das sinterizações brasileiras sobre a qualidade do sinter feed oriundo do quadrilátero ferrífero aponta para a piora drástica de sua composição química e física. Como solução, o uso de pellet feed na sinterização tem sido a alternativa adotada para elevação do teor de ferro no sínter, mas com perdas significativas na produtividade deste processo. Diante deste cenário, alternativas que permitam a utilização de pellet feed sem que haja prejuízo produtivo têm sido estudadas. Entre elas, destacam-se otimizações na etapa de aglomeração a frio da sinterização, exemplificadas por estudos envolvendo aglomerantes, equipamentos (misturador intensivo horizontal e vertical, disco pelotizador, aumento do comprimento do tambor e de suas configurações, HPS, MEBIOS e granulação seletiva). De maneira ainda incipiente, colocam-se neste grupo estudos sobre a aplicação de dispersantes na sinterização. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do silicato de sódio alcalino na dispersão de partículas ultrafinas no processo de granulação a frio da sinterização, em escala piloto. Primeiramente, foi necessário investigar o efeito do pH, teor de sólidos e quantidade de dispersante na dispersão do sistema composto por calcário calcítico, água e silicato de sódio. Para isso, utilizou-se o teste de dispersão realizado em escala de bancada. Isso foi necessário para garantir que a polpa estivesse com o máximo de partículas ultrafinas do calcário calcítico dispersas pelo silicato de sódio. Em escala piloto, essa polpa substituiu a água na fabricação dos aglomerados a frio, utilizando dois tipos de misturas de minério de ferro, nomeados como Grossa (24,7% <0,15mm) e Fina (42,8% <0,15mm). Os aglomerados a frio foram produzidos em três rotas tecnológicas de aglomeração a frio. Na primeira rota, o tambor foi usado para homogeneizar e granular. Nesse momento determinou-se a umidade que proporcionou a melhor condição de granulação, prosseguindo com esse valor para as demais rotas de aglomeração. Na segunda rota, utilizou-se o misturador intensivo para homogeneizar, mantendo o tambor como granulador. Na terceira rota, o misturador intensivo foi usado para homogeneizar e granular. Para mensurar o desempenho dos aglomerados a frio produzidos com e sem polpa, determinou-se o índice de granulação que visa quantificar as partículas <0,25mm aderidas aos aglomerados. Além disso, a microestrutura desses aglomerados foi avaliada por microscopia óptica. Os resultados do teste de dispersão evidenciaram a forte influência dos fatores investigados (pH, teor de sólidos e quantidade de silicato do sódio). A polpa com máxima dispersão foi produzida com 1,23% de calcário calcítico, pH igual a 11 e silicato de sódio alcalino líquido (0,2mL para cada 1g de calcário calcítico). Na etapa de fabricação dos aglomerados a frio verificou-se que 8% foi a umidade que proporcionou o melhor desempenho dos aglomerados, para os dois tipos de misturas de minério. O efeito da polpa de calcário com silicato de sódio foi condicionado ao tipo da mistura e à rota tecnológica. Na rota com somente tambor, essa polpa afetou negativamente o índice de granulação, e reduziu o tamanho médio dos aglomerados, independentemente do tipo da mistura. Nas rotas com o misturador intensivo utilizando a mistura Fina (42,8% <0,15mm), a polpa também reduziu o índice de granulação e o tamanho médio dos aglomerados. Entretanto, naqueles fabricados a partir da mistura Grossa (24,7% <0,15mm) nas rotas com misturador intensivo e tambor ou com somente misturador intensivo, a polpa de calcário com silicato de sódio elevou os seus tamanhos médios e os índices de granulação.The Brazilian sintering perspective on the quality of the sinter feeds from the ‘Quadrilátero Ferrífero’ indicates a drastic deterioration of its chemical and physical composition. As a solution, the use of pellet feed in the sintering has been the alternative adopted for raising the iron content in the sinter feed, but with significant losses in the productivity of this process. Given this scenario, projects have been evaluated that allow the use of pellet feed without any productive damage. Among them, the alteration in the cold agglomeration stage, exemplified by studies involving binders, equipment (horizontal and vertical intensive mixer, pelletizing disc and drum elongation) and its configurations (HPS, MEBIOS and selective granulation). In a still incipient way, there are few studies about application of dispersants in the sintering. The objective of this study was to evaluate the effect of alkaline sodium silicate on the dispersion of ultrafine particles in cold granulation process on a pilot scale, for the iron ore sintering process. First, it was necessary to investigate the effect of pH, solids content and amount of dispersant in the dispersion of the system composed by limestone, water and sodium silicate. For this, the dispersion test on a bench scale was used. This was necessary to ensure that the pulp had the maximum of ultrafine particles of the calcitic limestone dispersed by the sodium silicate. At the pilot scale, this pulp replaced the water in the cold agglomerates, using two types of iron ore mixtures, named Coarse Blend (24.7% <0.15mm) and Fine Blend (42.8% <0.15mm). Cold agglomerates were produced on three cold agglomeration technological routes. In the first route, the drum was used to homogenize and granulate. At that moment the moisture effect was evaluated which the value that provided the best granulation condition was proceeding to further agglomeration routes. In the second route, the intensive mixer was used to homogenize, keeping the drum as a granulator. In the third route, the intensive mixer was used to homogenize and granulate. To measure the performance of the cold agglomerates produced with and without pulp, the granulation index was determined to quantify the particles <0.25mm adhered to the agglomerates. In addition, the microstructure of these agglomerates was evaluated by light microscopy. The results of the dispersion test evidenced the strong influence of the investigated factors (pH, solids content and amount of sodium silicate). The pulp with maximum dispersion was produced with 1.23% of calcitic limestone, pH equal to 11 and liquid alkali sodium silicate (0.2mL for each 1g of calcitic limestone). In the manufacturing stage of the cold agglomerates it was verified that 8% was the moisture that provided the best performance of the agglomerates for the two types of sintering mixtures. The effect of the limestone pulp with sodium silicate was conditioned to the type of mixture and the technological route. In the drum route, this pulp negatively affected the granulation index and reduced the average size of the agglomerates, regardless of the mixture type. In the intensive mixer routes using the Fine blend (42.8% <0.15mm), the pulp also reduced the granulation index and the average size of the agglomerates. However, in those made from the Coarse Blend (24.7% <0.15 mm) with intensive mixer and drum or with only intensive mixer, the limestone pulp with sodium silicate improved the average size and the granulation index of cold aggregates.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica, Materiais e de MinasUFMGBrasilENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICAEngenharia metalúrgicaSinterizaçãoDispersãoDispersanteSinterizaçãoSilicato de sódioCalcário calcíticoEfeito do dispersante silicato de sódio alcalino na aglomeração de partículas ultrafinas de minério de ferro para o processo de sinterização em escala pilotoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertacao Thiago Pinto Silva.pdfDissertacao Thiago Pinto Silva.pdfapplication/pdf4171973https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30179/1/Dissertacao%20Thiago%20Pinto%20Silva.pdf7bb45d6d4744fd09e28ec9099bbdf4faMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30179/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTDissertacao Thiago Pinto Silva.pdf.txtDissertacao Thiago Pinto Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain123706https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30179/3/Dissertacao%20Thiago%20Pinto%20Silva.pdf.txt5c7e26b4a107169362a585a1a929db03MD531843/301792019-11-14 12:40:57.897oai:repositorio.ufmg.br:1843/30179TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:40:57Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Efeito do dispersante silicato de sódio alcalino na aglomeração de partículas ultrafinas de minério de ferro para o processo de sinterização em escala piloto
title Efeito do dispersante silicato de sódio alcalino na aglomeração de partículas ultrafinas de minério de ferro para o processo de sinterização em escala piloto
spellingShingle Efeito do dispersante silicato de sódio alcalino na aglomeração de partículas ultrafinas de minério de ferro para o processo de sinterização em escala piloto
Thiago Pinto Silva
Dispersante
Sinterização
Silicato de sódio
Calcário calcítico
Engenharia metalúrgica
Sinterização
Dispersão
title_short Efeito do dispersante silicato de sódio alcalino na aglomeração de partículas ultrafinas de minério de ferro para o processo de sinterização em escala piloto
title_full Efeito do dispersante silicato de sódio alcalino na aglomeração de partículas ultrafinas de minério de ferro para o processo de sinterização em escala piloto
title_fullStr Efeito do dispersante silicato de sódio alcalino na aglomeração de partículas ultrafinas de minério de ferro para o processo de sinterização em escala piloto
title_full_unstemmed Efeito do dispersante silicato de sódio alcalino na aglomeração de partículas ultrafinas de minério de ferro para o processo de sinterização em escala piloto
title_sort Efeito do dispersante silicato de sódio alcalino na aglomeração de partículas ultrafinas de minério de ferro para o processo de sinterização em escala piloto
author Thiago Pinto Silva
author_facet Thiago Pinto Silva
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Luiz Fernando Andrade de Castro
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1208755600819268
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Leandro Rocha Lemos
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Luiz Fernando Andrade de Castro
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Leandro Rocha Lemos
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Maurício Covcevich Bagatini
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Flávio de Castro Dutra
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv Não se aplica
dc.contributor.author.fl_str_mv Thiago Pinto Silva
contributor_str_mv Luiz Fernando Andrade de Castro
Leandro Rocha Lemos
Luiz Fernando Andrade de Castro
Leandro Rocha Lemos
Maurício Covcevich Bagatini
Flávio de Castro Dutra
dc.subject.por.fl_str_mv Dispersante
Sinterização
Silicato de sódio
Calcário calcítico
topic Dispersante
Sinterização
Silicato de sódio
Calcário calcítico
Engenharia metalúrgica
Sinterização
Dispersão
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Engenharia metalúrgica
Sinterização
Dispersão
description A perspectiva das sinterizações brasileiras sobre a qualidade do sinter feed oriundo do quadrilátero ferrífero aponta para a piora drástica de sua composição química e física. Como solução, o uso de pellet feed na sinterização tem sido a alternativa adotada para elevação do teor de ferro no sínter, mas com perdas significativas na produtividade deste processo. Diante deste cenário, alternativas que permitam a utilização de pellet feed sem que haja prejuízo produtivo têm sido estudadas. Entre elas, destacam-se otimizações na etapa de aglomeração a frio da sinterização, exemplificadas por estudos envolvendo aglomerantes, equipamentos (misturador intensivo horizontal e vertical, disco pelotizador, aumento do comprimento do tambor e de suas configurações, HPS, MEBIOS e granulação seletiva). De maneira ainda incipiente, colocam-se neste grupo estudos sobre a aplicação de dispersantes na sinterização. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do silicato de sódio alcalino na dispersão de partículas ultrafinas no processo de granulação a frio da sinterização, em escala piloto. Primeiramente, foi necessário investigar o efeito do pH, teor de sólidos e quantidade de dispersante na dispersão do sistema composto por calcário calcítico, água e silicato de sódio. Para isso, utilizou-se o teste de dispersão realizado em escala de bancada. Isso foi necessário para garantir que a polpa estivesse com o máximo de partículas ultrafinas do calcário calcítico dispersas pelo silicato de sódio. Em escala piloto, essa polpa substituiu a água na fabricação dos aglomerados a frio, utilizando dois tipos de misturas de minério de ferro, nomeados como Grossa (24,7% <0,15mm) e Fina (42,8% <0,15mm). Os aglomerados a frio foram produzidos em três rotas tecnológicas de aglomeração a frio. Na primeira rota, o tambor foi usado para homogeneizar e granular. Nesse momento determinou-se a umidade que proporcionou a melhor condição de granulação, prosseguindo com esse valor para as demais rotas de aglomeração. Na segunda rota, utilizou-se o misturador intensivo para homogeneizar, mantendo o tambor como granulador. Na terceira rota, o misturador intensivo foi usado para homogeneizar e granular. Para mensurar o desempenho dos aglomerados a frio produzidos com e sem polpa, determinou-se o índice de granulação que visa quantificar as partículas <0,25mm aderidas aos aglomerados. Além disso, a microestrutura desses aglomerados foi avaliada por microscopia óptica. Os resultados do teste de dispersão evidenciaram a forte influência dos fatores investigados (pH, teor de sólidos e quantidade de silicato do sódio). A polpa com máxima dispersão foi produzida com 1,23% de calcário calcítico, pH igual a 11 e silicato de sódio alcalino líquido (0,2mL para cada 1g de calcário calcítico). Na etapa de fabricação dos aglomerados a frio verificou-se que 8% foi a umidade que proporcionou o melhor desempenho dos aglomerados, para os dois tipos de misturas de minério. O efeito da polpa de calcário com silicato de sódio foi condicionado ao tipo da mistura e à rota tecnológica. Na rota com somente tambor, essa polpa afetou negativamente o índice de granulação, e reduziu o tamanho médio dos aglomerados, independentemente do tipo da mistura. Nas rotas com o misturador intensivo utilizando a mistura Fina (42,8% <0,15mm), a polpa também reduziu o índice de granulação e o tamanho médio dos aglomerados. Entretanto, naqueles fabricados a partir da mistura Grossa (24,7% <0,15mm) nas rotas com misturador intensivo e tambor ou com somente misturador intensivo, a polpa de calcário com silicato de sódio elevou os seus tamanhos médios e os índices de granulação.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-10-04T17:11:47Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-10-04T17:11:47Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-04-26
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/30179
url http://hdl.handle.net/1843/30179
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica, Materiais e de Minas
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30179/1/Dissertacao%20Thiago%20Pinto%20Silva.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30179/2/license.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30179/3/Dissertacao%20Thiago%20Pinto%20Silva.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 7bb45d6d4744fd09e28ec9099bbdf4fa
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
5c7e26b4a107169362a585a1a929db03
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589419946475520