Estudo do envelhecimeto magnético em aços silício de grão não orientado 2%Si

• Autor(a) principal: Jose Rogerio de Oliveira Junior
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9KLHCD
• topic: Materiais e de Minas; Engenharia Metalúrgica; Engenharia metalúrgica; Metalurgia física; Silicio; Aço

Neste trabalho, foi estudado o efeito do tempo e temperatura no tratamento de envelhecimento sobre as características microestruturais, as propriedades magnéticas e mecânicas de um aço silício de grão não orientado contendo 2%Si. Amostras provenientes de uma bobina laminada a frio (BF), após recozimento final, com dimensões de 305x30x0,54mm e três diferentes teores de carbono (20, 32 e 46ppm), foram submetidas a tratamentos de envelhecimento a partir de 100 até 275ºC. Durante o tratamento térmico de envelhecimento de cada amostra, o ciclo foi interrompido, em intervalos de tempo variados, para determinação da perda magnética. Ao final do teste, todas as amostras envelhecidas foram avaliadas no microscópio eletrônico de varredura (MEV) para caracterização dos precipitados. A partir dos resultados da variação do índice de envelhecimento magnético (IE) ao longo do tempo para cada temperatura e das análises metalográficas, determinou-se a temperatura crítica de envelhecimento para cada faixa de carbono estudada. Em seguida, amostras com teor de carbono médio de 32ppm foram envelhecidas na temperatura crítica determinada, sendo avaliadas ao longo do tempo as propriedades magnéticas, características microestruturais e propriedades mecânicas. Os resultados determinaram que o aumento da perda magnética ao longo do tempo, para uma dada temperatura, é cumulativo e está associado à precipitação de carbonetos. Associado à temperatura crítica de envelhecimento (180ºC) para C:32ppm, um conjunto de características microestruturais que implicam na restrição máxima do movimento dos domínios magnéticos foi determinado. Entre as quais pode se citar, um tamanho médio de precipitados de 1m e uma densidade de partículas de 0,025partículas/m2. A precipitação intragranular do carboneto , entre 100 e 225ºC, para as três faixas de carbono estudadas, foi a principal responsável pelo aumento elevado na perda magnética. O teste de envelhecimento realizado na temperatura crítica (180ºC) confirmou que o máximo valor alcançado pelo limite de escoamento é atingido bem antes do máximo valor de perda magnética