Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Lívia Mara Guimarãeshttp://lattes.cnpq.br/5653784199697401Marcos Fonseca RibeiroSara Albierihttp://lattes.cnpq.br/5702703653721426Weverson Lopes Silva2023-11-27T18:55:25Z2023-11-27T18:55:25Z2023-08-25http://hdl.handle.net/1843/61398CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoEsta dissertação tem por objetivo apresentar e discutir o conceito de Espaço em duas correntes de pensamento que se desenvolveram na modernidade, o racionalismo representado por René Descartes e o empirismo endossado por George Berkeley. Para o desenvolvimento desta dissertação, trabalhamos com algumas obras tanto de Descartes quanto de Berkeley as quais julgamos importantes, uma vez que o conceito de espaço pode ser estudado por meio destas obras. Descartes ao apresentar seu dualismo substancial, evidenciando o que é próprio de cada substância, deixa claro que a extensão é o principal atributo dos corpos, todavia nos Princípios de Filosofia, ele afirma que o espaço é extenso, de tal maneira extensão e espaço ao que tudo indica ao menos nos Princípios são considerados como a mesma “coisa”, o que gera dificuldade para o filósofo, pois se o espaço é pura extensão, e extensão pertence aos corpos materiais, o filósofo é levado a concluir que e o espaço é todo preenchido por matéria, tendo em vista a relação entre espaço, matéria e corpo. Em Descartes temos um espaço geometricamente apresentado, que se funde com a extensão coexistindo na mesma, um espaço extenso totalmente preenchido por matéria, sem a possibilidade do vácuo. No ensaio a Dióptrica, especificamente no discurso VI, Descartes discorre sobre o funcionamento do olho, em vários momentos do discurso, o conceito de espaço subjaz por detrás dos temas pelos quais o discurso se desenvolve, surgindo com mais evidência na parte do VI discurso de sua Dióptrica onde Descartes apresenta os três modos de perceber a distância. Em sua apresentação sobre como percebemos a distância, o conceito de espaço que surge desta exposição, está fortemente ligado ao modelo geométrico, modelo que se utiliza de linhas e ângulos em seu modo explicativo. Berkeley apresenta uma explicação distinta em que a experiência é o terreno onde acontecem nossas percepções. É interessante observar que nas obras berkeleyanas utilizadas para este estudo, o filósofo não define o espaço como uma ideia, desse modo o espaço não pode ser percebido, dado que para Berkeley a peculiaridade da ideia consiste em ser percebida. Considerando o sentido da visão, Berkeley afirma categoricamente que o mesmo não é capaz de perceber a distância, o espaço a exterioridade, ademais distância e espaço não são percebidos imediatamente, portanto não são objetos da visão, uma vez que os objetos específicos da visão são luzes e cores. Como espaço e distância não podem ser percebidos imediatamente, ainda assim é possível que a mente os conheça. Esse conhecimento ocorre por meio de uma relação entre as ideias, uma inferência que a mente faz, cuja base é a relação entre as ideias da visão e do tato, uma vez que através dessa relação à mente tem o conhecimento da distância e do espaço. Propomos uma interpretação alternativa entre as duas visões que abordam o tema do espaço em Berkeley, nossa proposta interpretativa lança mão da heterogeneidade das ideias como suporte para percepção espacial.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE FILOSOFIAFilosofia - TesesMetafísica - TesesDescartes, René, 1596-1650Berkely, George, 1685-1753DescartesBerkeleyVisãoEspaçoHeterogeneidade das ideiasA heterogeneidade das ideias como suporte para percepção do espaçoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALA Heterogeneidade das ideias como suporte para percepção do espaço.pdfA Heterogeneidade das ideias como suporte para percepção do espaço.pdfapplication/pdf1249490https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61398/1/A%20Heterogeneidade%20das%20ideias%20como%20suporte%20para%20percep%c3%a7%c3%a3o%20do%20espa%c3%a7o.pdf3c3c3f9f2ea2f5d7ce5e85168b055f20MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61398/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/613982023-11-27 15:55:25.618oai:repositorio.ufmg.br:1843/61398TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-11-27T18:55:25Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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