Estudo comparativo dos índices plasmáticos de interleucina-6, força muscular de preensão manual e qualidade de vida em mulheres idosas da comunidade e institucionalizadas.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fabricia Mendes Silva Narciso
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/MSMR-72CH8H
Resumo: Índices elevados de interleucina-6 (IL-6) em idosos correlacionam-se a redução na mobilidade e na capacidade funcional. As causas para essa deterioração do estado funcional apontam para a sarcopenia provocada pelo aumento crônico de mediadores inflamatórios como a IL-6. O objetivo desse estudo foi comparar os índices plasmáticos de IL-6, força muscular de preensão manual e qualidade de vida em idosas da comunidade e institucionalizadas. E ainda, verificar a existência de correlação entre os índices plasmáticos de interleucina-6 e a força muscular de preensão manual e a qualidade de vida nos dois grupos. Participaram 57 idosas residentes em instituições de longa permanência e 63 idosas da comunidade com média de idade de 77,40 ± 9,46 e 71,17 ± 7,44 respectivamente. A IL-6 foi dosada pelo método ELISA, a força muscular de preensão manual foi medida pelo Dinamômetro Jamar e a qualidade de vida relacionada à saúde foi avaliada pelo Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey (SF-36). Foram utilizados os testes Mann Whitney e Qui-quadrado para comparação dos grupos e os testes de Pearson e Spearman para análise das correlações. O nível de significânica foi = 0,05. Os índices de IL-6 (6,33 ± 6,23 e 2,56 ± 3,44 pg/mL; P<0,000) foram maiores para as idosas institucionalizadas comparadas as da comunidade. A força muscular de preensão manual (15,43 ± 6,25 e 22,86 ± 4,62 Kgf; P<0,000) e os escores médios do componente físico (56,77 ± 27,63 e 77,70 ± 17,06; P<0,000) e do componente mental do SF-36 (73,28 ± 21,14 e 84,10 ± 17,52; P=0,001) foram significativamente menores para idosas institucionalizadas em relação às idosas da comunidade. Houve correlação inversa entre IL-6 e força muscular de preensão manual em idosas da comunidade (r = -0,2680, p = 0,0337) mas não em idosas residentes em instituição de longa permanência (r = 0,1125; p = 0,4049). Não foi observada correlação entre os escores do SF-36 e os índices de IL-6. O presente estudo verificou não só índices plasmáticos elevados de IL-6 como também redução da força muscular e da qualidade de vida em idosas institucionalizadas possivelmente devido a associação de fatores socioeconômicos, da saúde e dos hábitos de vida. Particular atenção deve ser dada ao idoso institucionalizado. Mais pesquisas são necessárias para verificar se uma abordagem interdisciplinar pode melhorar os níveis das citocinas, a força muscular e a qualidade de vida dessas idosas frágeis.
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