Avaliação da capacidade de captura de dióxido de carbono do óxido de cálcio suportado em vermiculita

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matheus Henrique Simplício Pereira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/49625
Resumo: Amostras de vermiculita impregnadas com diferentes quantidades de óxido de cálcio foram geradas e, posteriormente, caracterizadas por análise térmica (TGA), porosimetria por adsorção de nitrogênio (método BET) e microscopia eletrônica de varredura (MEV) acoplada com espectroscopia de energia dispersiva (EDS). O material gerado foi também submetido a ensaios de captura de carbono realizados em equipamento de análise térmica, com atmosfera de dióxido de carbono, onde o ganho de massa obtido foi relacionado com a sua capacidade de capturar carbono. A quantidade de dióxido de carbono capturado pelo óxido de cálcio aumentou de 13 para 16,8 g de CO2 por mol de CaO, quando os experimentos foram realizados com óxido de cálcio puro e com vermiculita impregnada com 50 % de óxido de cálcio m/m, respectivamente. O maior valor de captura obtido foi de 32,2 g de CO2 por mol de CaO, o que representou um aumento de aproximadamente 250 % em relação ao óxido de cálcio puro. A influência da granulometria da vermiculita utilizada em sua área superficial foi avaliada através do método BET, e os resultados mostraram que o material com granulometria menor que 106 µm tem sua área superficial drasticamente reduzida devido à destruição de sua estrutura lamelar, consequentemente, menores valores de captura de carbono foram obtidos. Finalmente, os métodos integrais isoconversionais de Kissinger-Akahira-Sunose (KAS) e Osawa-Flynn-Wall (OFW) foram usados para o estudo cinético do processo. Os dados experimentais mostraram bons ajustes às equações propostas pelos métodos. Os valores de energia de ativação aparente mostraram que para baixas conversões (α < 0.3) a etapa controladora do precesso é mista (20kJ < Ea < 40kJ), i. e., as velocidades da etapa química e das etapas de transporte possuêm a mesma ordem de grandeza. Para maiores valores de conversão (α > 0.3), os resultados de energia de ativação aparente sugerem que a etapa lenta é a etapa química (Ea > 40kJ).
id UFMG_d6f5156777baefc30537860002b4645a
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/49625
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Geraldo Magela de Limahttp://lattes.cnpq.br/8226529794937801Rita de Cássia de Oliveira SebastiãoFabrício Vieira de Andradehttp://lattes.cnpq.br/6198538987386146Matheus Henrique Simplício Pereira2023-02-06T17:47:40Z2023-02-06T17:47:40Z2022-07-27http://hdl.handle.net/1843/49625Amostras de vermiculita impregnadas com diferentes quantidades de óxido de cálcio foram geradas e, posteriormente, caracterizadas por análise térmica (TGA), porosimetria por adsorção de nitrogênio (método BET) e microscopia eletrônica de varredura (MEV) acoplada com espectroscopia de energia dispersiva (EDS). O material gerado foi também submetido a ensaios de captura de carbono realizados em equipamento de análise térmica, com atmosfera de dióxido de carbono, onde o ganho de massa obtido foi relacionado com a sua capacidade de capturar carbono. A quantidade de dióxido de carbono capturado pelo óxido de cálcio aumentou de 13 para 16,8 g de CO2 por mol de CaO, quando os experimentos foram realizados com óxido de cálcio puro e com vermiculita impregnada com 50 % de óxido de cálcio m/m, respectivamente. O maior valor de captura obtido foi de 32,2 g de CO2 por mol de CaO, o que representou um aumento de aproximadamente 250 % em relação ao óxido de cálcio puro. A influência da granulometria da vermiculita utilizada em sua área superficial foi avaliada através do método BET, e os resultados mostraram que o material com granulometria menor que 106 µm tem sua área superficial drasticamente reduzida devido à destruição de sua estrutura lamelar, consequentemente, menores valores de captura de carbono foram obtidos. Finalmente, os métodos integrais isoconversionais de Kissinger-Akahira-Sunose (KAS) e Osawa-Flynn-Wall (OFW) foram usados para o estudo cinético do processo. Os dados experimentais mostraram bons ajustes às equações propostas pelos métodos. Os valores de energia de ativação aparente mostraram que para baixas conversões (α < 0.3) a etapa controladora do precesso é mista (20kJ < Ea < 40kJ), i. e., as velocidades da etapa química e das etapas de transporte possuêm a mesma ordem de grandeza. Para maiores valores de conversão (α > 0.3), os resultados de energia de ativação aparente sugerem que a etapa lenta é a etapa química (Ea > 40kJ).Vermiculite samples were impregnated with different amounts of calcium oxide and the products were characterized by thermal analysis (TGA), nitrogen adsorption porosimetry (BET method) and scanning electron microscopy (SEM) coupled with energy dispersive spectroscopy (DES). The ability of the products to capture carbon dioxide was investigated using thermal analysis experiments, employing a carbon dioxide atmosphere, where the mass gain relates to the amount of carbon dioxide transformed into carbonate. The amount of carbon dioxide captured by the calcium oxide increased from 13 to 16,8g of CO2 per mol of CaO, when the tests were made with pure calcium oxide and vermiculite impregnated with 50% calcium oxide w/w, respectively. The greatest capture value obtained was 32,2g of CO2 per mol of CaO, which represent an increase of 250% from the pure oxide sample. The influence of the vermiculite surface area was evaluated by BET method and the results showed that the material with granulometry smaller than 106 µm has a reduced surface area due to the destruction of the lamellar structure, therefore, less carbon dioxide was captured. Finally, the isoconversionals methods of Kissinger-Akihira-Sunose (KAS) and OsawaFlynn-Wall (OFW) were used for studying the kinetic process. The apparent activation energy values showed that for low conversion (α < 0.3) the controlling step is mixed (20kJ < Ea < 40kJ), the velocity of the chemical step and diffusion step have the same order of magnitude. For greater conversion values (α > 0.3), the apparent activation energy values suggest that the chemical step is the slower step (Ea > 40kJ).CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em QuímicaUFMGBrasilICX - DEPARTAMENTO DE QUÍMICAFísico-químicaDióxido de carbonoÓxido de cálcioVermiculitaAnálise térmicaPorosimetriaAdsorçãoMicroscopia eletrônica de varreduraEfeito estufa (Atmosfera)Dióxido de carbono atmosféricoTermogravimetriaCaptura de carbonoCarbonatação mineralVermiculitaÓxido de cálcioMétodo isoconversionalCarbon captureMineral carbonationVermiculiteCalcium oxideIsonversional methodAvaliação da capacidade de captura de dióxido de carbono do óxido de cálcio suportado em vermiculitaEvaluation of carbon dioxide capture by calcium oxide supported on vermiculiteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação - Matheus H S Pereira.pdfDissertação - Matheus H S Pereira.pdfDissertação de mestradoapplication/pdf3073712https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49625/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Matheus%20H%20S%20Pereira.pdfdcb6548256a2edb6d70bca31be4aee8aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49625/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/496252023-02-06 14:47:40.516oai:repositorio.ufmg.br:1843/49625TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-02-06T17:47:40Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação da capacidade de captura de dióxido de carbono do óxido de cálcio suportado em vermiculita
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Evaluation of carbon dioxide capture by calcium oxide supported on vermiculite
title Avaliação da capacidade de captura de dióxido de carbono do óxido de cálcio suportado em vermiculita
spellingShingle Avaliação da capacidade de captura de dióxido de carbono do óxido de cálcio suportado em vermiculita
Matheus Henrique Simplício Pereira
Captura de carbono
Carbonatação mineral
Vermiculita
Óxido de cálcio
Método isoconversional
Carbon capture
Mineral carbonation
Vermiculite
Calcium oxide
Isonversional method
Físico-química
Dióxido de carbono
Óxido de cálcio
Vermiculita
Análise térmica
Porosimetria
Adsorção
Microscopia eletrônica de varredura
Efeito estufa (Atmosfera)
Dióxido de carbono atmosférico
Termogravimetria
title_short Avaliação da capacidade de captura de dióxido de carbono do óxido de cálcio suportado em vermiculita
title_full Avaliação da capacidade de captura de dióxido de carbono do óxido de cálcio suportado em vermiculita
title_fullStr Avaliação da capacidade de captura de dióxido de carbono do óxido de cálcio suportado em vermiculita
title_full_unstemmed Avaliação da capacidade de captura de dióxido de carbono do óxido de cálcio suportado em vermiculita
title_sort Avaliação da capacidade de captura de dióxido de carbono do óxido de cálcio suportado em vermiculita
author Matheus Henrique Simplício Pereira
author_facet Matheus Henrique Simplício Pereira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Geraldo Magela de Lima
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8226529794937801
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Rita de Cássia de Oliveira Sebastião
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Fabrício Vieira de Andrade
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6198538987386146
dc.contributor.author.fl_str_mv Matheus Henrique Simplício Pereira
contributor_str_mv Geraldo Magela de Lima
Rita de Cássia de Oliveira Sebastião
Fabrício Vieira de Andrade
dc.subject.por.fl_str_mv Captura de carbono
Carbonatação mineral
Vermiculita
Óxido de cálcio
Método isoconversional
Carbon capture
Mineral carbonation
Vermiculite
Calcium oxide
Isonversional method
topic Captura de carbono
Carbonatação mineral
Vermiculita
Óxido de cálcio
Método isoconversional
Carbon capture
Mineral carbonation
Vermiculite
Calcium oxide
Isonversional method
Físico-química
Dióxido de carbono
Óxido de cálcio
Vermiculita
Análise térmica
Porosimetria
Adsorção
Microscopia eletrônica de varredura
Efeito estufa (Atmosfera)
Dióxido de carbono atmosférico
Termogravimetria
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Físico-química
Dióxido de carbono
Óxido de cálcio
Vermiculita
Análise térmica
Porosimetria
Adsorção
Microscopia eletrônica de varredura
Efeito estufa (Atmosfera)
Dióxido de carbono atmosférico
Termogravimetria
description Amostras de vermiculita impregnadas com diferentes quantidades de óxido de cálcio foram geradas e, posteriormente, caracterizadas por análise térmica (TGA), porosimetria por adsorção de nitrogênio (método BET) e microscopia eletrônica de varredura (MEV) acoplada com espectroscopia de energia dispersiva (EDS). O material gerado foi também submetido a ensaios de captura de carbono realizados em equipamento de análise térmica, com atmosfera de dióxido de carbono, onde o ganho de massa obtido foi relacionado com a sua capacidade de capturar carbono. A quantidade de dióxido de carbono capturado pelo óxido de cálcio aumentou de 13 para 16,8 g de CO2 por mol de CaO, quando os experimentos foram realizados com óxido de cálcio puro e com vermiculita impregnada com 50 % de óxido de cálcio m/m, respectivamente. O maior valor de captura obtido foi de 32,2 g de CO2 por mol de CaO, o que representou um aumento de aproximadamente 250 % em relação ao óxido de cálcio puro. A influência da granulometria da vermiculita utilizada em sua área superficial foi avaliada através do método BET, e os resultados mostraram que o material com granulometria menor que 106 µm tem sua área superficial drasticamente reduzida devido à destruição de sua estrutura lamelar, consequentemente, menores valores de captura de carbono foram obtidos. Finalmente, os métodos integrais isoconversionais de Kissinger-Akahira-Sunose (KAS) e Osawa-Flynn-Wall (OFW) foram usados para o estudo cinético do processo. Os dados experimentais mostraram bons ajustes às equações propostas pelos métodos. Os valores de energia de ativação aparente mostraram que para baixas conversões (α < 0.3) a etapa controladora do precesso é mista (20kJ < Ea < 40kJ), i. e., as velocidades da etapa química e das etapas de transporte possuêm a mesma ordem de grandeza. Para maiores valores de conversão (α > 0.3), os resultados de energia de ativação aparente sugerem que a etapa lenta é a etapa química (Ea > 40kJ).
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-07-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-02-06T17:47:40Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-02-06T17:47:40Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/49625
url http://hdl.handle.net/1843/49625
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Química
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICX - DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49625/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Matheus%20H%20S%20Pereira.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49625/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv dcb6548256a2edb6d70bca31be4aee8a
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801676885366669312