Fatores explicativos das deficiências de controle interno

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Elisangela Oliveira Rodrigues Maquiaveli
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/52594
Resumo: Após escândalos e fraudes contábeis em meados de 2000, houve a necessidade de maior transparência nos relatórios contábeis divulgados pelas organizações, e, nesse sentido, iniciou-se um reforço de incentivos que obrigaram as entidades a implementarem controles internos mais eficazes, como meio de mitigar as suas deficiências, como a Lei SOX em 2002 nos EUA e no Brasil a NBC TA 265 do CFC, e a IN 480/2009 da Comissão de Valores Mobiliários. Este estudo, teve como objetivo geral investigar os fatores explicativos das Deficiências de Controle Interno (DCI) sobre a divulgação de relatórios financeiros das empresas brasileiras listadas na B3. A amostra foi de 343 companhias negociadas na B3, no período de 2016 a 2021, os resultados apontaram que a média de empresas que divulgaram DCI foi de 38,92%, sendo 33% dessas empresas reportaram prejuízos, 76% são auditadas por empresas do tipo BIGFOUR e 57% estão enquadradas nos níveis de Governança (Novo Mercado, Nível 1 e 2). Os setores que apresentaram maiores divulgações de DCI acumulados no período, foram os setores de consumo cíclico 28,75%, utilidade pública 18,73% e Bens Industriais 16,73%. As naturezas de divulgação de DCI mais recorrentes estão relacionadas a Alta Administração; Políticas, Procedimentos e Práticas Contábeis e Administrativa com 638 observações; Sistema da Informação, Segurança e Acesso com 506 observações; e Registros Contábeis de Contas Patrimoniais e de Resultado com 468 observações. Na regressão binomial logit em painel, os resultados demonstraram, que as empresas maiores, com maior indicador de MTB, que reportam prejuízos e são auditadas por BIGFOUR; possuem maior probabilidade de divulgarem DCI, por outro lado, empresas mais antigas e com crescimento nas vendas, possuem menor probabilidade de divulgação de DCI. Além disso, quando a empresa tiver uma DCI no ano anterior, influenciará num aumento na probabilidade de divulgação de DCI no próximo ano. Em relação às reincidências no período de 2017 a 2021, houve uma média de 73% de divulgação de reincidência de DCI e os setores econômicos que demonstraram mais reincidências foram: Consumo Cíclico 29,38%, Utilidade Pública 19,92% e Bens Industriais 16,72%. Infere-se, na regressão binomial logit, que as empresas que possuem maior probabilidade de reincidência de divulgação de DCI, são as mais antigas e que reportam prejuízos, por outro lado, as empresas com crescimento de vendas, possui menor probabilidade de reincidência de divulgação de DCI. Na regressão linear, que mensurou os fatores que influenciam na quantidade de divulgação de DCI, os achados sugerem que as empresas mais antigas, com crescimento de vendas, e melhor rentabilidade, possuem maior quantidade de divulgação de DCI, já as entidades maiores e com maior índice de endividamento, possuem menor quantidade de divulgação de DCI. Diante os resultados, revela-se a importância desta pesquisa, uma vez que identificando os fatores explicativos das divulgações de DCI, pode-se utilizar medidas para mitigar as deficiências, reduzindo erros e fraudes, tornando as empresas mais produtivas e mais competitivas no mercado. Este estudo contribui para os usuários da informação, para os investidores, agentes de mercado, auxiliando na compreensão de fatores que podem influenciar na divulgação das DCI, e contribui para que os órgãos reguladores avaliem os fatores que possuem impacto sobre a divulgação de DCI, e possam analisar a necessidade de obtenção de novas informações no Formulário de Referência mais informativo e transparente.
id UFMG_d813629b1839097a594e3a1db8a0f0f4
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/52594
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Laura Edith Taboada Pinheirohttp://lattes.cnpq.br/0976355059353077https://lattes.cnpq.br/1764803691843318Elisangela Oliveira Rodrigues Maquiaveli2023-04-27T17:57:30Z2023-04-27T17:57:30Z2023-01-31http://hdl.handle.net/1843/52594Após escândalos e fraudes contábeis em meados de 2000, houve a necessidade de maior transparência nos relatórios contábeis divulgados pelas organizações, e, nesse sentido, iniciou-se um reforço de incentivos que obrigaram as entidades a implementarem controles internos mais eficazes, como meio de mitigar as suas deficiências, como a Lei SOX em 2002 nos EUA e no Brasil a NBC TA 265 do CFC, e a IN 480/2009 da Comissão de Valores Mobiliários. Este estudo, teve como objetivo geral investigar os fatores explicativos das Deficiências de Controle Interno (DCI) sobre a divulgação de relatórios financeiros das empresas brasileiras listadas na B3. A amostra foi de 343 companhias negociadas na B3, no período de 2016 a 2021, os resultados apontaram que a média de empresas que divulgaram DCI foi de 38,92%, sendo 33% dessas empresas reportaram prejuízos, 76% são auditadas por empresas do tipo BIGFOUR e 57% estão enquadradas nos níveis de Governança (Novo Mercado, Nível 1 e 2). Os setores que apresentaram maiores divulgações de DCI acumulados no período, foram os setores de consumo cíclico 28,75%, utilidade pública 18,73% e Bens Industriais 16,73%. As naturezas de divulgação de DCI mais recorrentes estão relacionadas a Alta Administração; Políticas, Procedimentos e Práticas Contábeis e Administrativa com 638 observações; Sistema da Informação, Segurança e Acesso com 506 observações; e Registros Contábeis de Contas Patrimoniais e de Resultado com 468 observações. Na regressão binomial logit em painel, os resultados demonstraram, que as empresas maiores, com maior indicador de MTB, que reportam prejuízos e são auditadas por BIGFOUR; possuem maior probabilidade de divulgarem DCI, por outro lado, empresas mais antigas e com crescimento nas vendas, possuem menor probabilidade de divulgação de DCI. Além disso, quando a empresa tiver uma DCI no ano anterior, influenciará num aumento na probabilidade de divulgação de DCI no próximo ano. Em relação às reincidências no período de 2017 a 2021, houve uma média de 73% de divulgação de reincidência de DCI e os setores econômicos que demonstraram mais reincidências foram: Consumo Cíclico 29,38%, Utilidade Pública 19,92% e Bens Industriais 16,72%. Infere-se, na regressão binomial logit, que as empresas que possuem maior probabilidade de reincidência de divulgação de DCI, são as mais antigas e que reportam prejuízos, por outro lado, as empresas com crescimento de vendas, possui menor probabilidade de reincidência de divulgação de DCI. Na regressão linear, que mensurou os fatores que influenciam na quantidade de divulgação de DCI, os achados sugerem que as empresas mais antigas, com crescimento de vendas, e melhor rentabilidade, possuem maior quantidade de divulgação de DCI, já as entidades maiores e com maior índice de endividamento, possuem menor quantidade de divulgação de DCI. Diante os resultados, revela-se a importância desta pesquisa, uma vez que identificando os fatores explicativos das divulgações de DCI, pode-se utilizar medidas para mitigar as deficiências, reduzindo erros e fraudes, tornando as empresas mais produtivas e mais competitivas no mercado. Este estudo contribui para os usuários da informação, para os investidores, agentes de mercado, auxiliando na compreensão de fatores que podem influenciar na divulgação das DCI, e contribui para que os órgãos reguladores avaliem os fatores que possuem impacto sobre a divulgação de DCI, e possam analisar a necessidade de obtenção de novas informações no Formulário de Referência mais informativo e transparente.After scandals and accounting frauds in mid-2000, there was a need for greater transparency in the accounting reports disclosed by organizations, and in this sense, incentives began to be reinforced that forced entities to implement more effective internal controls, as a means of mitigating the its shortcomings, such as the SOX Law in 2002 in the USA, and in Brazil, NBCTA 265 of the CFC, IN 480/2009 of the Comissão de Valores Mobiliários. This study had the general objective of investigating the explanatory factors of Deficiencies of Internal Control (DCI) over the disclosure of financial reports of Brazilian companies listed on B3. The sample consisted of 343 companies traded on B3, in the period from 2016 to 2021, the results showed that the average of companies that disclosed DCI was 38.92%, with 33% of these companies reporting losses, 76% are audited by BIGFOUR-type companies and 57% are classified in the Governance levels (Novo Mercado, Level 1 and 2). The sectors that presented the greatest disclosures of DCI accumulated in the period were the sectors of cyclical consumption 28.75%, public utility 18.73% and Industrial Goods 16.73%. The most recurrent natures of DCI disclosure are related to Senior Management; Policies, Procedures and Accounting and Administrative Practices with 638 observations; Information, Security and Access System with 506 observations; and Accounting Records of Balance Sheet and Income Accounts with 468 observations. In panel binomial logit regression, the results showed that larger companies, with a higher MTB indicator, that report losses and are audited by BIGFOUR; companies are more likely to disclose DCI, on the other hand, older companies with growth in sales are less likely to disclose DCI. In addition, when the company has a DCI in the previous year, it will influence an increase in the probability of disclosing DCI in the next year. Regarding recurrences in the period from 2017 to 2021, there was an average of 73% disclosure of DCI recurrence and the economic sectors that showed more recurrences were: Cyclical Consumption 29.38%, Public Utility 19.92% and Industrial Goods 16 .72%. It is inferred, in the binomial logit regression, that the companies that have a higher probability of recurrence of DCI disclosure, are the oldest and that report losses, on the other hand, companies with sales growth, have a lower probability of recurrence of disclosure from DCI. In the linear regression, which measured the factors that influence the amount of DCI disclosure, the findings suggest that older companies, with sales growth, and better profitability have a greater amount of DCI disclosure, whereas larger entities and with a higher index of indebtedness, have less disclosure of DCI. In view of the results, the importance of this research is revealed, since by identifying the explanatory factors of DCI disclosures, measures can be used to mitigate deficiencies, reducing errors and fraud, making companies more productive and more competitive in the market. This study contributes to information users, investors, market agents, helping to understand the factors that may influence the disclosure of DCI, and helps regulatory bodies to assess the factors that have an impact on the disclosure of DCI, and can analyze the need to obtain new information in the most informative and transparent Reference Form.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-graduação em Controladoria e ContabilidadeUFMGBrasilFACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICASAuditoria internaPerícia contábilControladoriaControle InternoDeficiências de Controle InternoFatores explicativos das deficiências de controle internoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALElisângela Oliveira Rodrigues Maquiaveli - Fatores Explicativos das Deficiências de Controle Interno.pdfElisângela Oliveira Rodrigues Maquiaveli - Fatores Explicativos das Deficiências de Controle Interno.pdfapplication/pdf1777324https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52594/3/Elis%c3%a2ngela%20Oliveira%20Rodrigues%20Maquiaveli%20-%20Fatores%20Explicativos%20das%20Defici%c3%aancias%20de%20Controle%20Interno.pdf1376a81b10d531edab610ab85abeb5c3MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52594/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/525942023-04-27 14:57:31.111oai:repositorio.ufmg.br:1843/52594TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-04-27T17:57:31Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Fatores explicativos das deficiências de controle interno
title Fatores explicativos das deficiências de controle interno
spellingShingle Fatores explicativos das deficiências de controle interno
Elisangela Oliveira Rodrigues Maquiaveli
Controle Interno
Deficiências de Controle Interno
Auditoria interna
Perícia contábil
Controladoria
title_short Fatores explicativos das deficiências de controle interno
title_full Fatores explicativos das deficiências de controle interno
title_fullStr Fatores explicativos das deficiências de controle interno
title_full_unstemmed Fatores explicativos das deficiências de controle interno
title_sort Fatores explicativos das deficiências de controle interno
author Elisangela Oliveira Rodrigues Maquiaveli
author_facet Elisangela Oliveira Rodrigues Maquiaveli
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Laura Edith Taboada Pinheiro
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0976355059353077
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv https://lattes.cnpq.br/1764803691843318
dc.contributor.author.fl_str_mv Elisangela Oliveira Rodrigues Maquiaveli
contributor_str_mv Laura Edith Taboada Pinheiro
dc.subject.por.fl_str_mv Controle Interno
Deficiências de Controle Interno
topic Controle Interno
Deficiências de Controle Interno
Auditoria interna
Perícia contábil
Controladoria
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Auditoria interna
Perícia contábil
Controladoria
description Após escândalos e fraudes contábeis em meados de 2000, houve a necessidade de maior transparência nos relatórios contábeis divulgados pelas organizações, e, nesse sentido, iniciou-se um reforço de incentivos que obrigaram as entidades a implementarem controles internos mais eficazes, como meio de mitigar as suas deficiências, como a Lei SOX em 2002 nos EUA e no Brasil a NBC TA 265 do CFC, e a IN 480/2009 da Comissão de Valores Mobiliários. Este estudo, teve como objetivo geral investigar os fatores explicativos das Deficiências de Controle Interno (DCI) sobre a divulgação de relatórios financeiros das empresas brasileiras listadas na B3. A amostra foi de 343 companhias negociadas na B3, no período de 2016 a 2021, os resultados apontaram que a média de empresas que divulgaram DCI foi de 38,92%, sendo 33% dessas empresas reportaram prejuízos, 76% são auditadas por empresas do tipo BIGFOUR e 57% estão enquadradas nos níveis de Governança (Novo Mercado, Nível 1 e 2). Os setores que apresentaram maiores divulgações de DCI acumulados no período, foram os setores de consumo cíclico 28,75%, utilidade pública 18,73% e Bens Industriais 16,73%. As naturezas de divulgação de DCI mais recorrentes estão relacionadas a Alta Administração; Políticas, Procedimentos e Práticas Contábeis e Administrativa com 638 observações; Sistema da Informação, Segurança e Acesso com 506 observações; e Registros Contábeis de Contas Patrimoniais e de Resultado com 468 observações. Na regressão binomial logit em painel, os resultados demonstraram, que as empresas maiores, com maior indicador de MTB, que reportam prejuízos e são auditadas por BIGFOUR; possuem maior probabilidade de divulgarem DCI, por outro lado, empresas mais antigas e com crescimento nas vendas, possuem menor probabilidade de divulgação de DCI. Além disso, quando a empresa tiver uma DCI no ano anterior, influenciará num aumento na probabilidade de divulgação de DCI no próximo ano. Em relação às reincidências no período de 2017 a 2021, houve uma média de 73% de divulgação de reincidência de DCI e os setores econômicos que demonstraram mais reincidências foram: Consumo Cíclico 29,38%, Utilidade Pública 19,92% e Bens Industriais 16,72%. Infere-se, na regressão binomial logit, que as empresas que possuem maior probabilidade de reincidência de divulgação de DCI, são as mais antigas e que reportam prejuízos, por outro lado, as empresas com crescimento de vendas, possui menor probabilidade de reincidência de divulgação de DCI. Na regressão linear, que mensurou os fatores que influenciam na quantidade de divulgação de DCI, os achados sugerem que as empresas mais antigas, com crescimento de vendas, e melhor rentabilidade, possuem maior quantidade de divulgação de DCI, já as entidades maiores e com maior índice de endividamento, possuem menor quantidade de divulgação de DCI. Diante os resultados, revela-se a importância desta pesquisa, uma vez que identificando os fatores explicativos das divulgações de DCI, pode-se utilizar medidas para mitigar as deficiências, reduzindo erros e fraudes, tornando as empresas mais produtivas e mais competitivas no mercado. Este estudo contribui para os usuários da informação, para os investidores, agentes de mercado, auxiliando na compreensão de fatores que podem influenciar na divulgação das DCI, e contribui para que os órgãos reguladores avaliem os fatores que possuem impacto sobre a divulgação de DCI, e possam analisar a necessidade de obtenção de novas informações no Formulário de Referência mais informativo e transparente.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-04-27T17:57:30Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-04-27T17:57:30Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-01-31
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/52594
url http://hdl.handle.net/1843/52594
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Controladoria e Contabilidade
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv FACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52594/3/Elis%c3%a2ngela%20Oliveira%20Rodrigues%20Maquiaveli%20-%20Fatores%20Explicativos%20das%20Defici%c3%aancias%20de%20Controle%20Interno.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52594/4/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 1376a81b10d531edab610ab85abeb5c3
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589188706107392