Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
id UFMG_da37c91e7804c8531f121556d511c25a
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/39097
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
instacron_str UFMG
institution Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
spelling Túlio Pinho Navarrohttp://lattes.cnpq.br/3190058424608794Nelson de LucciaMelissa Andrea de Moraes SilvaDaniel Mendes PintoMarília de Assunção Rodrigues Ferreira DouradoRonald Luiz Gomes Flumingnanhttp://lattes.cnpq.br/3691857078738376Guilherme de Castro Santos2022-01-14T17:56:58Z2022-01-14T17:56:58Z2021-11-11http://hdl.handle.net/1843/390970000-0002-4455-3673RESUMO Introdução: A avaliação hemodinâmica dos membros pelo índice tornozelo-braquial (ITB) em pacientes diabéticos com isquemia crônica ameaçadora dos membros pode estar falsamente elevada devido à calcinose da camada média das artérias. Alternativas como medidas de pressão do dedo do pé, pressão transcutânea de oxigênio (TCPO2) ou pletismografia não estão disponíveis na maioria das unidades vasculares no mundo. Uma nova abordagem diagnóstica por meio da análise espectral do fluxo ao Doppler na artéria plantar lateral do pé mostrou correlação com o grau de isquemia do membro e os estágios de risco de amputação do sistema de classificação (SVS-WIfI). Objetivo: Determinar a acurácia do Tempo de Aceleração Plantar (TAP) em relação ao Índice Tornozelo-Braquial (ITB) e os estágios de risco de amputação do sistema de classificação SVS-WIfI em pacientes com isquemia crônica ameaçadora do membro (Chronic Limb Threatening Ischemia-CLTI). Métodos: Estudo transversal realizado na Unidade de Cirurgia Vascular do Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves, Brasil, entre junho de 2019 e março de 2020, incluindo pacientes maiores de 18 anos, portadores de CLTI. Os dados coletados nos prontuários foram: dados demográficos, comorbidades, ITB e mensuração do TAP. Os indivíduos foram categorizados em três graus com base no ITB (ITB <0,8; ITB <0,6; ITB <0,4) e dois graus com base no risco de amputação (1-muito baixo e baixo; 2- moderado e alto), de acordo com a Classificação SVS-WIfI. A correlação do ITB e do risco de amputação com o TAP foi feita por meio da correlação de Spearman. Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia também foram calculados através das curvas ROC (Receiver Operator CharacCurves) Resultados: Cento e oitenta e quatro pacientes consecutivos (265 membros inferiores) foram encaminhados para exame de ultrassonografia vascular com Doppler do membro inferior. 141 pacientes (74 diabéticos e 67 não diabéticos), 198 membros inferiores (104 diabéticos e 94 não diabéticos) atenderam aos critérios e foram incluídos para análise. O TAP correlacionou-se significativamente com o ITB e o risco de amputação (P <0,001) em ambos os grupos. A acurácia do TAP para detectar ITB<0,8 foi de até 91% no grupo diabético e 85% no grupo não diabético. Da mesma forma, para o diagnóstico de ITB<0,6 em pacientes diabéticos, observamos uma acurácia de 79% e em não diabéticos essa acurácia foi de 85%. Para detectar um ITB inferior a 0,4, a acurácia atingiu 88% em pacientes diabéticos e 87% em não diabéticos. No grupo diabético e não diabético, a acurácia do PAT para detectar SVS de risco moderado e alto de amputação atingiu 77%. O TAP se correlacionou com precisão com o ITB e os escores SVS-WifI. Conclusões: O tempo de aceleração plantar demonstrou alta correlação com o ITB e os estágios de classificação de isquemia e risco de amputação do sistema de classificação SVS-WIfI com alta sensibilidade, especificidade e acurácia em pacientes com isquemia crônica com risco de membro.ABSTRACT Introduction: Limb hemodynamic evaluation through ankle-brachial index (ABI) in diabetic patients with chronic limb threatening ischemia may be falsely elevated due to the calcinosis of the arteries media layer. Alternatives as toe pressure measurements, transcutaneous oxygen pressure (TCPO2) or plethysmography are not readily available in most of the vascular units in the world. A new diagnostic approach through Spectral Doppler analysis of the flow in the lateral plantar artery of the foot has shown correlation with the grade of the limb ischemia and amputation risk stages of the Wound, Ischemia, and foot Infection (WIfI) classification system and ABI. Objective: to determine the accuracy of Plantar Acceleration Time (TAP) compared to the Ankle-Brachial Index (ABI) and the amputation risk stages of the SVS-WIfI classification system in patients with chronic limb threatening ischemia (CLTI). Methods: a cross-sectional study at the Vascular Surgery Unit at the university Hospital Risoleta Tolentino Neves, in Brazil, between June 2019 and March 2020, included patients >18 years, with CLTI. Data collected from medical records were demographics, comorbidities, ABI and measurement of TAP. Individuals were categorized in three degrees based on their ABI (ABI < 0,8; ABI < 06; ABI <0,4) and two degrees based on their amputation risk (1-very low and low; 2- moderate and high), according to SVS-WIfI classification. The correlation of ABI and amputation risk with TAP was made through Spearman‘s correlation. Sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value and accuracy were also calculated using receiver operator characteristic (ROC) curves Results: A hundred eighty-four consecutive patients (265 lower limbs) were referred to the vascular imaging unit for an arterial lower limb vascular ultrasound examination. 141 patients (74 diabetic and 67 non-diabetic), 198 lower limbs (104 diabetic and 94 non-diabetic) met the criteria and were included for analysis. Plantar Acceleration Time correlated significantly with ABI and amputation risk (P < 0.001) in both groups. The accuracy of PAT to detect ABI<0.8 was up to 91% in diabetic group and 85% in non-diabetic group. Likewise, for diagnosing ABI <0.6 in diabetic patients, we observed an accuracy of 79% and in non-diabetics this accuracy was 85%. To detect an ABI lower than 0.4, the accuracy reached 88% in diabetic patients and 87% in non-diabetics. In the diabetic and non-diabetic group, the accuracy of PAT to detect moderate and high amputation risk WIfI SVS reached 77%. PAT accurately correlates with ABI and WIfI-SVS scores. Conclusions: Measurement of the Plantar Acceleration Time demonstrates high correlation with ABI and the Ischemia grading and amputation risk stages of the SVS-WIfI classification system with high sensitivity, specificity and accuracy in patients with chronic limb threatening ischemia.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à OftalmologiaUFMGBrasilMED - DEPARTAMENTO DE CIRURGIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessIsquemiaDiabetes MellitusDiagnóstico por ImagemFasciíte PlantarÍndice Tornozelo-BraçoIsquemiaDiabetes MelitusÍndice tornozelo-braçoCorrelação entre o tempo de aceleração plantar, o índice tornozelo braquial e os escores SVS-WIfI em pacientes com isquemia crônica ameaçadora do membroPlantar acceleration time correlates with WIfI stages in both non-diabetic and diabetic patients with chronic limb threatening ischemiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39097/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39097/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD53ORIGINALCORRELAÇÃO ENTRE O TEMPO DE ACELERAÇÃO PLANTAR, O ÍNDICE TORNOZELO BRAQUIAL E OS ESCORES SVS-WIfI EM PACIENTES COM ISQUEMIA CRÔNICA AMEAÇADORA DO MEMBRO.pdfCORRELAÇÃO ENTRE O TEMPO DE ACELERAÇÃO PLANTAR, O ÍNDICE TORNOZELO BRAQUIAL E OS ESCORES SVS-WIfI EM PACIENTES COM ISQUEMIA CRÔNICA AMEAÇADORA DO MEMBRO.pdfapplication/pdf2696465https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39097/1/CORRELAC%cc%a7A%cc%83O%20ENTRE%20O%20TEMPO%20DE%20ACELERAC%cc%a7A%cc%83O%20PLANTAR%2c%20O%20I%cc%81NDICE%20TORNOZELO%20BRAQUIAL%20E%20OS%20ESCORES%20SVS-WIfI%20EM%20PACIENTES%20COM%20ISQUEMIA%20CRO%cc%82NICA%20AMEAC%cc%a7ADORA%20DO%20MEMBRO.pdfab145ee54eefa6efeb5d90059b256b2bMD511843/390972022-01-14 14:56:59.148oai:repositorio.ufmg.br:1843/39097TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-01-14T17:56:59Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
_version_ 1813547351383474176