Estrutura da comunidade de formigas em um gradiente altitudinal de campo rupestre na Serra do Cipó, MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tate Corrêa Lana
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/36089
Resumo: CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
id UFMG_da67b92755ce43120782976970222412
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/36089
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Geraldo Wilson Afonso Fernandeshttp://lattes.cnpq.br/2066412407084475Frederico de Siqueira Neveshttp://lattes.cnpq.br/0556830917158020Tate Corrêa Lana2021-05-25T16:16:58Z2021-05-25T16:16:58Z2014-08-22http://hdl.handle.net/1843/36089CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisOutra AgênciaO declínio monotônico do número de espécies da comunidade é o padrão mais comumente encontrado em estudos sobre ecossistemas altimontanos. Essa redução é relacionada ao aumento das severidades climáticas e aos fatores ambientais como diminuição dos recursos e redução da heterogeneidade espacial. Esse cenário tem grande implicação na conservação ambiental, pois é nas montanhas onde se espera que haja uma constrição espacial da comunidade devido às alterações climáticas previstas. Considerados de importância mundial para a conservação ambiental, os campos rupestres carecem de estudos que retratem a fauna ao longo do seu gradiente altitudinal. O presente estudo verificou os padrões de distribuição da diversidade de formigas ao longo de uma montanha de campo rupestre em diferentes escalas (α, β, γ). Além disso, foram verificados os principais mecanismos que poderiam influenciar esses componentes da diversidade ao longo da montanha, como a variação da temperatura e da estrutura do habitat. Ao longo do gradiente altitudinal, foram selecionadas sete áreas com intervalo de altitude de 100m entre elas. Em cada altitude foram marcados 15 pontos de coleta e feita a caracterização ambiental. Foram utilizadas quatro metodologias complementares para amostragem das formigas: pitfall epigéico, extrator de Winkler, batimento e varredura. Foram encontradas 170 espécies de formigas, o que corrobora com a grande diversidade de espécies de outros grupos taxonômicos da Serra do Cipó. A subfamília Myrmicinae apresentou 95 espécies, predominando os gêneros Pheidole e Solenopsis. Camponotus foi o gênero com maior número de espécies. A heterogeneidade da vegetação e a riqueza de plantas influenciaram positivamente a diversidade de formigas nas escalas α e γ, respectivamente. A riqueza de plantas também influenciou positivamente a diversidade β. Dessa forma, podemos retratar que a diversidade da mirmecofauna ao longo da montanha, em todas as escalas, acompanha a diversificação biogeográfica e histórica das plantas desse ecossistema. Nosso estudo foi precursor em diferenciar os componentes da diversidade β em aninhamento e substituição (turnover) para a comunidade de formigas nos campos rupestres. Essa decomposição é essencial para projetos de conservação ambiental, pois são necessárias estratégias distintas a serem adotadas de acordo com esse resultado. No caso dos campos rupestres, planos de conservação devem priorizar toda a montanha, com abrangência de todos os tipos de micro-habitats, pois a montanha é formada pelo alto turnover de espécies entre os locais, ou seja, é um ecossistema que se diferencia no seu todo. Sugerimos a continuidade do monitoramento da diversidade de formigas em todo o gradiente de altitude, uma vez que as espécies que ocorrem nas partes mais altas da montanha são suscetíveis ao estresse provocado pela constrição espacial face às migrações de espécies previstas com as alterações climáticas e ambientais.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ecologia, Conservacao e Manejo da Vida SilvestreUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessEcologiaFormigasCipó, Serra do (MG)BiodiversidadeSerra do CipóMontanhaFormicidadeComunidadeDiversidade βEstrutura da comunidade de formigas em um gradiente altitudinal de campo rupestre na Serra do Cipó, MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Tate Corrêa Lana Cordeiro.pdfTese Tate Corrêa Lana Cordeiro.pdfapplication/pdf2370985https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36089/1/Tese%20Tate%20Corr%c3%aaa%20Lana%20Cordeiro.pdf788ba924e3983871a9f05df9404a240fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36089/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36089/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/360892021-05-25 13:16:58.513oai:repositorio.ufmg.br:1843/36089TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-05-25T16:16:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estrutura da comunidade de formigas em um gradiente altitudinal de campo rupestre na Serra do Cipó, MG
title Estrutura da comunidade de formigas em um gradiente altitudinal de campo rupestre na Serra do Cipó, MG
spellingShingle Estrutura da comunidade de formigas em um gradiente altitudinal de campo rupestre na Serra do Cipó, MG
Tate Corrêa Lana
Serra do Cipó
Montanha
Formicidade
Comunidade
Diversidade β
Ecologia
Formigas
Cipó, Serra do (MG)
Biodiversidade
title_short Estrutura da comunidade de formigas em um gradiente altitudinal de campo rupestre na Serra do Cipó, MG
title_full Estrutura da comunidade de formigas em um gradiente altitudinal de campo rupestre na Serra do Cipó, MG
title_fullStr Estrutura da comunidade de formigas em um gradiente altitudinal de campo rupestre na Serra do Cipó, MG
title_full_unstemmed Estrutura da comunidade de formigas em um gradiente altitudinal de campo rupestre na Serra do Cipó, MG
title_sort Estrutura da comunidade de formigas em um gradiente altitudinal de campo rupestre na Serra do Cipó, MG
author Tate Corrêa Lana
author_facet Tate Corrêa Lana
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Geraldo Wilson Afonso Fernandes
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2066412407084475
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Frederico de Siqueira Neves
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0556830917158020
dc.contributor.author.fl_str_mv Tate Corrêa Lana
contributor_str_mv Geraldo Wilson Afonso Fernandes
Frederico de Siqueira Neves
dc.subject.por.fl_str_mv Serra do Cipó
Montanha
Formicidade
Comunidade
Diversidade β
topic Serra do Cipó
Montanha
Formicidade
Comunidade
Diversidade β
Ecologia
Formigas
Cipó, Serra do (MG)
Biodiversidade
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Ecologia
Formigas
Cipó, Serra do (MG)
Biodiversidade
description CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-08-22
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-05-25T16:16:58Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-05-25T16:16:58Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/36089
url http://hdl.handle.net/1843/36089
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservacao e Manejo da Vida Silvestre
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36089/1/Tese%20Tate%20Corr%c3%aaa%20Lana%20Cordeiro.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36089/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36089/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 788ba924e3983871a9f05df9404a240f
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589562132332544