Influência das matrizes mineralizada e desmineralizada de enxertos ósseos bovinos no reparo de defeito ósseo intrabucal em ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Juliano Douglas Silva Albergaria
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/33880
Resumo: Enxertos ósseos bovinos mineralizados constituem uma das alternativas mais utilizadas na clínica odontológica, para a substituição de perdas ósseas. Recentemente, a utilização de matrizes desmineralizadas tem sido proposta uma vez que proteínas colagenosas e não colagenosas da matriz óssea parecem otimizar o potencial osteoindutor dos xenoenxertos. O presente estudo avaliou o reparo ósseo de um defeito intrabucal em ratos, submetido à enxertia com dois tipos de enxertos, um osso bovino de origem nacional (Lumina BoneCritéria) em sua versão comercial mineralizada e o mesmo osso em uma versão desmineralizada, processada no laboratório. O enxerto importado, Bio-Oss®, foi utilizado como controle positivo, por ser o enxerto bovino de maior credibilidade na literatura. Previamente à enxertia, o biomaterial desmineralizado foi avaliado por histologia e imunofluorescencia, a fim de verificar a preservação de proteínas da matriz, após o protocolo de desmineralização. A imunofluorescencia para colágeno III, osteopontina e BMP-4 revelou que a desmineralização em EDTA 10% não compromete ou destrói os componentes orgânicos da matriz ossea. Desse modo, demos continuidade aos protocolos de enxertia, com o preenchimento dos defeitos ósseos com: 1. Osso bovino nacional mineralizado (OBM); 2. Osso bovino nacional desmineralizado (OBD); 3. Osso mineralizado importado, Bio-Oss® (BO); 4. Coágulo sanguíneo (CN =controle negativo). Após 1,7,14,21 e 49 dias, as amostras foram processadas para análises macroscópica, radiográfica e histomorfométrica. A análise macroscópica revelou uma cicatrização gengival satisfatória no sitio cirúrgico, para todos os grupos, sem influência dos enxertos testados. Aos 14 dias, a mucosa sobre a área operada estava cicatrizada, sem diferenças estatísticas entre os grupos. A avaliação radiográfica revelou maior ganho de radiopacidade, aos 49 dias, nos defeitos enxertados com OBD. As analises morfométricas em secções coradas com Tricrômico de Masson e PicroSirius Red submetidas ao software Image Jey revelou, respectivamente, maior deposição de trabéculas e maior maturação óssea em animais do grupo OBD. Nestes, o preenchimento do defeito ósseo estava concluído aos 49 dias. No mesmo período, o padrão de deposição óssea no grupo CN parecia incompleto e em alguns animais, revelava uma superfície côncava na borda superior do tecido ósseo que preenchia o defeito, sugerindo uma perda de volume ósseo em comparação aos grupos enxertados. A histologia revelou que ambos os enxertos mineralizados, Lumina Bone mineralizado (Critéria) e controle positivo (Bio-Oss®) apresentavam resíduos orgânicos no interior dos grânulos, o que está em desacordo com a constituição química (99,9% inorgânica) apresentada pelos fabricantes. Em ambos, a histologia mostrou a presença de focos inflamatórios até 14 dias, junto aos grânulos enxertados, especialmente na zona mais superficial (1/3 cervical) dos defeitos. Paralelamente, nos grupos OBD e CN o processo inflamatório aos 14 dias estava em franco processo de remissão. Imagens de seqüestro e expulsão de grânulos mineralizados em ambos os grupos OBM e BO, foram comumente observados nas margens da mucosa. A análise da reabsorção dos biomateriais ao longo do tempo revelou que o OBD tem uma rápida e completa reabsorção in vivo. O BO apresentou a maior resistência à reabsorção seguido do OBM. Aos 49 dias, a maior parte dos biomateriais mineralizados, OBM e BO, permaneceram no defeito, com grânulos bem osseointegrados nos terços apical e médio dos defeitos. Enfim, o presente estudo fornece pela primeira vez, dados histológicos e radiográficos sobre o enxerto de osso bovino nacional (Lumina Bone) em ambas as versões mineralizada e desmineralizada. Tendo a versão desmineralizada apresentado o melhor resultado, seu potencial osteoindutor merece ser melhor investigado, com outras metodologias e em modelos de defeitos ósseos críticos, a fim de consolidar-se como uma estratégia terapêutica clinicamente viável
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spelling Gerluza Aparecida Borges Silvahttp://lattes.cnpq.br/0626838761962488Erika Cristina Jorgehttp://lattes.cnpq.br/3883916761397357Juliano Douglas Silva Albergaria2020-07-30T21:29:41Z2020-07-30T21:29:41Z2017-01-16http://hdl.handle.net/1843/33880Enxertos ósseos bovinos mineralizados constituem uma das alternativas mais utilizadas na clínica odontológica, para a substituição de perdas ósseas. Recentemente, a utilização de matrizes desmineralizadas tem sido proposta uma vez que proteínas colagenosas e não colagenosas da matriz óssea parecem otimizar o potencial osteoindutor dos xenoenxertos. O presente estudo avaliou o reparo ósseo de um defeito intrabucal em ratos, submetido à enxertia com dois tipos de enxertos, um osso bovino de origem nacional (Lumina BoneCritéria) em sua versão comercial mineralizada e o mesmo osso em uma versão desmineralizada, processada no laboratório. O enxerto importado, Bio-Oss®, foi utilizado como controle positivo, por ser o enxerto bovino de maior credibilidade na literatura. Previamente à enxertia, o biomaterial desmineralizado foi avaliado por histologia e imunofluorescencia, a fim de verificar a preservação de proteínas da matriz, após o protocolo de desmineralização. A imunofluorescencia para colágeno III, osteopontina e BMP-4 revelou que a desmineralização em EDTA 10% não compromete ou destrói os componentes orgânicos da matriz ossea. Desse modo, demos continuidade aos protocolos de enxertia, com o preenchimento dos defeitos ósseos com: 1. Osso bovino nacional mineralizado (OBM); 2. Osso bovino nacional desmineralizado (OBD); 3. Osso mineralizado importado, Bio-Oss® (BO); 4. Coágulo sanguíneo (CN =controle negativo). Após 1,7,14,21 e 49 dias, as amostras foram processadas para análises macroscópica, radiográfica e histomorfométrica. A análise macroscópica revelou uma cicatrização gengival satisfatória no sitio cirúrgico, para todos os grupos, sem influência dos enxertos testados. Aos 14 dias, a mucosa sobre a área operada estava cicatrizada, sem diferenças estatísticas entre os grupos. A avaliação radiográfica revelou maior ganho de radiopacidade, aos 49 dias, nos defeitos enxertados com OBD. As analises morfométricas em secções coradas com Tricrômico de Masson e PicroSirius Red submetidas ao software Image Jey revelou, respectivamente, maior deposição de trabéculas e maior maturação óssea em animais do grupo OBD. Nestes, o preenchimento do defeito ósseo estava concluído aos 49 dias. No mesmo período, o padrão de deposição óssea no grupo CN parecia incompleto e em alguns animais, revelava uma superfície côncava na borda superior do tecido ósseo que preenchia o defeito, sugerindo uma perda de volume ósseo em comparação aos grupos enxertados. A histologia revelou que ambos os enxertos mineralizados, Lumina Bone mineralizado (Critéria) e controle positivo (Bio-Oss®) apresentavam resíduos orgânicos no interior dos grânulos, o que está em desacordo com a constituição química (99,9% inorgânica) apresentada pelos fabricantes. Em ambos, a histologia mostrou a presença de focos inflamatórios até 14 dias, junto aos grânulos enxertados, especialmente na zona mais superficial (1/3 cervical) dos defeitos. Paralelamente, nos grupos OBD e CN o processo inflamatório aos 14 dias estava em franco processo de remissão. Imagens de seqüestro e expulsão de grânulos mineralizados em ambos os grupos OBM e BO, foram comumente observados nas margens da mucosa. A análise da reabsorção dos biomateriais ao longo do tempo revelou que o OBD tem uma rápida e completa reabsorção in vivo. O BO apresentou a maior resistência à reabsorção seguido do OBM. Aos 49 dias, a maior parte dos biomateriais mineralizados, OBM e BO, permaneceram no defeito, com grânulos bem osseointegrados nos terços apical e médio dos defeitos. Enfim, o presente estudo fornece pela primeira vez, dados histológicos e radiográficos sobre o enxerto de osso bovino nacional (Lumina Bone) em ambas as versões mineralizada e desmineralizada. Tendo a versão desmineralizada apresentado o melhor resultado, seu potencial osteoindutor merece ser melhor investigado, com outras metodologias e em modelos de defeitos ósseos críticos, a fim de consolidar-se como uma estratégia terapêutica clinicamente viávelMineralized bovine bone grafts are one of the most commonly used alternatives in dentistry to promote replacement of bone loss. Recently, the use of demineralized bone grafts has been investigated since collagenous and non-collagenous proteins may contribute to the osteoinductive potential of xenografts. The present study evaluated the bone repair of an intraoral defect in rats submitted to grafting with a national bovine bone (Lumina Bone-Critéria) in its commercial (mineralized) version and in a Demineralized version processed in the laboratory. The imported graft, Bio-Oss®, was selected as a positive control, since it is the xenograft of greatest reference in the literature. Prior to the grafting procedures, the demineralized biomaterial was evaluated with histological and immunofluorescence techniques to verify the preservation of matrix proteins after the demineralization protocol. Immunofluorescence results of type III collagen, osteopontina and BMP-4 showed that demineralization in 10% EDTA does not compromise or destroy organic components of the bone matrix. Hence, the grafting protocols proceeded. Bone defects were filled with: 1. Mineralized bovine bone (MBB); 2. Demineralized bovine bone (DBB); 3. Bio-Oss® bovine bone (positive control) (BO); 4. Blood clot as negative control (NC). After 1, 7, 14, 21 and 49 days, the samples were processed for macroscopic, radiographic and histological analysis. The macroscopic analysis showed a satisfactory gingival healing at the surgical site for all groups, with no difference among the grafts used. At 14 days, the mucosa over the operated area was closed with no statistical difference among the groups. The radiographic assessment demonstrated higher radiopacity at 49 days in the bone defects grafted with DBB. The histomorphometric analysis stained with Masson’s trichrome and PicroSirius Red and later submitted to Image Jey software revealed, respectively, higher trabecular deposition and greater bone maturation in animals of the DBB group. The bone defect filling was completed at 49 days. Also at 49 days, the pattern of bone deposition in the NC group seemed incomplete and, in some of the defects, revealed a concave surface on the superior border of the bone in the surgical site. This suggests a loss of bone volume in comparison to the other grafts under study. Histological analysis revealed that both mineralized grafts, Lumina Bone mineralized (Critéria) and positive control (Bio-Oss®) exhibited organic residues inside the granules, what is in unconformity with the chemical composition (99,9% inorganic) reported by the manufacturers. In both groups, histological results presented inflammatory sites up until the 14th day amongst the grafted granules, mainly in a most superficial area (cervical third) of the bone defect. Contrastingly, inflammatory response for groups DBB and NC at 14 days were in cessation. Areas of mineralized granules and native bone in a rejection process were seen in both mineralized groups, which were often located in the margins of the defect. Reabsorption analysis of the grafts through time revealed that DBB presented a fast and complete reabsorption. BO exhibited higher resistance to being reabsorbed followed by MBB. At 49 days, most mineralized grafts emained inside the surgical site with granules osseointegrated to the basal and medial thirds of the defect. In conclusion, the present study provides for the first time histological and radiographic data on the national bovine bone graft (Lumina Bone) in mineralized and demineralized versions where the DBB provided enhanced results. The osteoinductive potential of the aforementioned graft must be further investigated via different methodologies in distinct critical sized defects with the purpose of securing it as a viable therapeutic strategy.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Biologia CelularUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessBiologia CelularXenoenxertosTransplante ÓsseoXenoenxertoDefeito ósseoMatriz desmineralizadaBio-OssInfluência das matrizes mineralizada e desmineralizada de enxertos ósseos bovinos no reparo de defeito ósseo intrabucal em ratosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação juliano Albergaria.pdfDissertação juliano Albergaria.pdfapplication/pdf5462428https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33880/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20juliano%20Albergaria.pdf9737dd809bd3b4c2b135b8eccd45e24dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33880/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33880/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/338802020-07-30 18:29:42.022oai:repositorio.ufmg.br:1843/33880TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-07-30T21:29:42Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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