A dessubjetivação da interpretação jurídica a partir da hermenêutica filosófica: a tradição como fundamento ontológico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/34302 |
Resumo: | A presente tese dedica-se na investigação sobre a possibilidade de se formular uma fundamentação ontológica para a interpretação jurídica, a partir da tradição. Noção essa extraída do pensamento hermenêutico filosófico de Hans-Georg Gadamer. Neste sentido, nosso proposito colateral é aclarar o conceito de situação hermenêutica jurídica, e a estruturação intersubjetiva do fenômeno hermenêutico jurídico, a partir de uma noção experiencial da compreensão como modo de ser que constitui a amplitude do mundo da vida histórica e pode ser compreendida no contexto das vivências intencionais factuais implicadas intersubjetivamente, a fim de encontrar o sentido apropriado para o Direito, o que em nosso caso, se restringe apenas à questão ontológica da interpretação jurídica. O fio condutor da tese perpassa pela necessidade de dessubjetivação da interpretação jurídica, pois, qualquer formalização do si mesmo fatalmente irá nos remeter para estruturas metafisicas, ou para estruturas que ignoram ou menorizam nossa condição temporal no mundo. A partir da racionalidade hermenêutica jurídica, cujo fundamento se dá através da tradição, partimos do pressuposto, que a interpretação jurídica não é uma ação que consiste na apreensão do objeto pelo sujeito, porque o conhecer transcende, necessariamente o sujeito e sua relação ao objeto; o conhecimento jurídico não é fruto exclusivo da criação do sujeito que nele põe ou supõe determinadas condições para que possa compreender. Nesse sentido, o interpretável orienta a interpretação, na relação fenomenológica que se estabelece entre ambos. Preconiza-se, portanto, a necessidade de se contrapor o horizonte jurídico interpretativo a partir da esfera subjetiva, significativamente acentuada pelas correntes instrumentalistas da linguagem e da interpretação, para dar destaque ao pensamento hermenêutico filosófico no Direito. |
id |
UFMG_dae85d5ece57d5bc5156bd6e50bd81fc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/34302 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Ricardo Henrique Carvalho Salgadohttp://lattes.cnpq.br/7930853933089106Rubens BeçakNewton de Oliveira LimaKarine SalgadoRenato Cesar Cardosohttp://lattes.cnpq.br/0678746958839679Daniel Carreiro Miranda2020-10-22T19:41:12Z2020-10-22T19:41:12Z2020-09-21http://hdl.handle.net/1843/34302A presente tese dedica-se na investigação sobre a possibilidade de se formular uma fundamentação ontológica para a interpretação jurídica, a partir da tradição. Noção essa extraída do pensamento hermenêutico filosófico de Hans-Georg Gadamer. Neste sentido, nosso proposito colateral é aclarar o conceito de situação hermenêutica jurídica, e a estruturação intersubjetiva do fenômeno hermenêutico jurídico, a partir de uma noção experiencial da compreensão como modo de ser que constitui a amplitude do mundo da vida histórica e pode ser compreendida no contexto das vivências intencionais factuais implicadas intersubjetivamente, a fim de encontrar o sentido apropriado para o Direito, o que em nosso caso, se restringe apenas à questão ontológica da interpretação jurídica. O fio condutor da tese perpassa pela necessidade de dessubjetivação da interpretação jurídica, pois, qualquer formalização do si mesmo fatalmente irá nos remeter para estruturas metafisicas, ou para estruturas que ignoram ou menorizam nossa condição temporal no mundo. A partir da racionalidade hermenêutica jurídica, cujo fundamento se dá através da tradição, partimos do pressuposto, que a interpretação jurídica não é uma ação que consiste na apreensão do objeto pelo sujeito, porque o conhecer transcende, necessariamente o sujeito e sua relação ao objeto; o conhecimento jurídico não é fruto exclusivo da criação do sujeito que nele põe ou supõe determinadas condições para que possa compreender. Nesse sentido, o interpretável orienta a interpretação, na relação fenomenológica que se estabelece entre ambos. Preconiza-se, portanto, a necessidade de se contrapor o horizonte jurídico interpretativo a partir da esfera subjetiva, significativamente acentuada pelas correntes instrumentalistas da linguagem e da interpretação, para dar destaque ao pensamento hermenêutico filosófico no Direito.This thesis is dedicated to the investigation of the possibility of formulating an ontological foundation for legal interpretation, based on tradition, a notion extracted from the philosophical hermeneutic thinking of Hans-Georg Gadamer. In this sense, our collateral purpose is to clarify the concept of legal hermeneutic situation, and the intersubjective structuring of the legal hermeneutic phenomenon, from an experiential notion of understanding as a way of being that constitutes the breadth of the world of historical life and can be understood in the context of context of the factual intentional experiences intersubjectively in order to find the appropriate meaning for the Law, which in our case, is restricted only to the ontological question of legal interpretation. The guiding thread of the thesis runs through the need to no subjectivation the legal interpretation, because any formalization of the self will inevitably lead us to metaphysical structures, or to structures that ignore or lessen our temporal condition in the world. From the legal hermeneutic rationality, whose foundation is through tradition. We start from the assumption that legal interpretation is not an action that consists in the subject's apprehension of the object, because knowing necessarily transcends the subject and its relation to the object; legal knowledge is not the exclusive result of the creation of the subject who places or supposes certain conditions in order for him to understand. In this sense, the interpretable guides the interpretation, in the phenomenological relationship that is established between both. Therefore, there is a need to counter the interpretive legal horizon from the subjective sphere, significantly accentuated by the instrumentalist currents of language and interpretation, in order to highlight the philosophical hermeneutical thinking in Law.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em DireitoUFMGBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessDireito – FilosofiaHermenêutica (Direito)Tradição (Filosofia)IntersubjetividadeDessubjetivaçãoInterpretação jurídicaTradiçãoIntersubjetividadeA dessubjetivação da interpretação jurídica a partir da hermenêutica filosófica: a tradição como fundamento ontológicoThe desubjectivation of legal interpretation from the philosophical hermeneutics: tradition as ontological foundationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE DANIEL CARREIRO.pdfTESE DANIEL CARREIRO.pdfTESE DE DOUTORADOapplication/pdf2067387https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34302/1/TESE%20DANIEL%20CARREIRO.pdfb7119c6c68659ab13a7d8b1995131666MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34302/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34302/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/343022021-01-28 18:04:24.972oai:repositorio.ufmg.br:1843/34302TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-01-28T21:04:24Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A dessubjetivação da interpretação jurídica a partir da hermenêutica filosófica: a tradição como fundamento ontológico |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
The desubjectivation of legal interpretation from the philosophical hermeneutics: tradition as ontological foundation |
title |
A dessubjetivação da interpretação jurídica a partir da hermenêutica filosófica: a tradição como fundamento ontológico |
spellingShingle |
A dessubjetivação da interpretação jurídica a partir da hermenêutica filosófica: a tradição como fundamento ontológico Daniel Carreiro Miranda Dessubjetivação Interpretação jurídica Tradição Intersubjetividade Direito – Filosofia Hermenêutica (Direito) Tradição (Filosofia) Intersubjetividade |
title_short |
A dessubjetivação da interpretação jurídica a partir da hermenêutica filosófica: a tradição como fundamento ontológico |
title_full |
A dessubjetivação da interpretação jurídica a partir da hermenêutica filosófica: a tradição como fundamento ontológico |
title_fullStr |
A dessubjetivação da interpretação jurídica a partir da hermenêutica filosófica: a tradição como fundamento ontológico |
title_full_unstemmed |
A dessubjetivação da interpretação jurídica a partir da hermenêutica filosófica: a tradição como fundamento ontológico |
title_sort |
A dessubjetivação da interpretação jurídica a partir da hermenêutica filosófica: a tradição como fundamento ontológico |
author |
Daniel Carreiro Miranda |
author_facet |
Daniel Carreiro Miranda |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Ricardo Henrique Carvalho Salgado |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7930853933089106 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Rubens Beçak |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Newton de Oliveira Lima |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Karine Salgado |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Renato Cesar Cardoso |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0678746958839679 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Daniel Carreiro Miranda |
contributor_str_mv |
Ricardo Henrique Carvalho Salgado Rubens Beçak Newton de Oliveira Lima Karine Salgado Renato Cesar Cardoso |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Dessubjetivação Interpretação jurídica Tradição Intersubjetividade |
topic |
Dessubjetivação Interpretação jurídica Tradição Intersubjetividade Direito – Filosofia Hermenêutica (Direito) Tradição (Filosofia) Intersubjetividade |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Direito – Filosofia Hermenêutica (Direito) Tradição (Filosofia) Intersubjetividade |
description |
A presente tese dedica-se na investigação sobre a possibilidade de se formular uma fundamentação ontológica para a interpretação jurídica, a partir da tradição. Noção essa extraída do pensamento hermenêutico filosófico de Hans-Georg Gadamer. Neste sentido, nosso proposito colateral é aclarar o conceito de situação hermenêutica jurídica, e a estruturação intersubjetiva do fenômeno hermenêutico jurídico, a partir de uma noção experiencial da compreensão como modo de ser que constitui a amplitude do mundo da vida histórica e pode ser compreendida no contexto das vivências intencionais factuais implicadas intersubjetivamente, a fim de encontrar o sentido apropriado para o Direito, o que em nosso caso, se restringe apenas à questão ontológica da interpretação jurídica. O fio condutor da tese perpassa pela necessidade de dessubjetivação da interpretação jurídica, pois, qualquer formalização do si mesmo fatalmente irá nos remeter para estruturas metafisicas, ou para estruturas que ignoram ou menorizam nossa condição temporal no mundo. A partir da racionalidade hermenêutica jurídica, cujo fundamento se dá através da tradição, partimos do pressuposto, que a interpretação jurídica não é uma ação que consiste na apreensão do objeto pelo sujeito, porque o conhecer transcende, necessariamente o sujeito e sua relação ao objeto; o conhecimento jurídico não é fruto exclusivo da criação do sujeito que nele põe ou supõe determinadas condições para que possa compreender. Nesse sentido, o interpretável orienta a interpretação, na relação fenomenológica que se estabelece entre ambos. Preconiza-se, portanto, a necessidade de se contrapor o horizonte jurídico interpretativo a partir da esfera subjetiva, significativamente acentuada pelas correntes instrumentalistas da linguagem e da interpretação, para dar destaque ao pensamento hermenêutico filosófico no Direito. |
publishDate |
2020 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-10-22T19:41:12Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-10-22T19:41:12Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020-09-21 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/34302 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/34302 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Direito |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34302/1/TESE%20DANIEL%20CARREIRO.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34302/2/license_rdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34302/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b7119c6c68659ab13a7d8b1995131666 cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab 34badce4be7e31e3adb4575ae96af679 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589577526476800 |