Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling 2024-03-08T17:59:16Z2024-03-08T17:59:16Z20195102163821647https://doi.org/10.34117/bjdv5n10-3112525-8761http://hdl.handle.net/1843/65530https://orcid.org/0000-0001-9261-2597Estudos revelam uma grande procura por atendimento médico para alunos de escolas públicas, em Unidades de Saúde de várias regiões brasileiras. Essas crianças e adolescentes, muitas vezes, são encaminhadas devido à queixa no âmbito escolar, especialmente por problemas de aprendizagem e comportamentais, e passam a fazer parte da Educação Especial. A resposta dominante, dos profissionais desses serviços de saúde, é uma prática que vem se generalizando: o diagnóstico de diversos transtornos e indicação de medicação, na grande maioria dos casos, em que o Metilfenidato é o mais prescrito. O Brasil é o segundo mercado consumidor mundial dessa substância, sendo a região Sudeste a que apresenta o maior número absoluto desse consumo. Os dados da cidade de Vitória são preocupantes, pois é a terceira capital brasileira com grande consumo desse medicamento. Diante desses dados, desenvolvemos um projeto de extensão, que teve início em 2016, com o objetivo de promover estudos e formação de professores de escolas públicas localizadas na região da Grande Vitória, assim como de profissionais de saúde e estudantes de cursos de graduação e pós-graduação da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e de outras instituições de ensino. Entre as atividades desenvolvidas, realizamos encontros quinzenais de estudos tendo como tema a Medicalização da Educação. Além de estudo, são exibidos filmes e realizada análise de casos e situações vivenciadas pelos participantes. Organizamos palestras, congressos, seminários, encontros, cursos de atualização e realizamos convênios com entidades e grupos locais e nacionais. Participamos de reuniões com equipes de secretarias estaduais e municipais e com o corpo técnico de escolas públicas.Temos hoje uma ampla procura, para nosso grupo de estudos, de um público heterogêneo composto de alunos de graduação da Ufes e de outras instituições de ensino superior, professores de escolas públicas municipais e estaduais do Espírito Santo e de profissionais da área de saúde. Após alguns meses, de funcionamento do grupo, começamos a ser convidados para encontros, palestras, mesas e seminários no Espírito Santo e em outros Estados. Esses convites tiveram como demanda a formação de professores e de profissionais da área de saúde, a partir da realização de discussões sobre a Medicalização, principalmente no âmbito da Educação Especial.Studies reveal a great demand for medical care for students of public schools, in Health Units of various Brazilian regions. These children and adolescents are often referred because of complaints at school, especially for learning and behavioral problems,and become part of Special Education. The dominant response of health service professionals is a widespread practice: diagnosis of various disorders and indication of medication, in the vast majority of cases, where methylphenidate is the most prescribed.Brazil is the second world consumer market for this substance, and the Southeast region has the highest absolute number of this consumption. The data from the city of Vitória are worrying, as it is the third Brazilian capital with high consumption of thismedicine. Given these data, we developed an extension project, which began in 2016, with the objective of promoting studies and training of teachers of public schools located in the Greater Vitória region, as well as health professionals and students of undergraduate and postgraduate courses. Graduate from the Federal University of Espírito Santo (Ufes) and other educational institutions. Among the activities developed, we hold biweekly meetings of studies with the theme Medicalization of Education. In addition to studying, films are screened and analysis of cases and situations experienced by participants is performed. We organize lectures, congresses, seminars, meetings, refresher courses and make agreements with local and national entities and groups. Weparticipated in meetings with teams of state and municipal departments and with the staff of public schools. We have today a wide demand for our study group, a heterogeneous audience composed of undergraduate students from Ufes and other higher education institutions, teachers of state and municipal public schools of Espírito Santo and health professionals. After a few months of operating the group, we began to be invited to meetings, lectures, tables and seminars in Espírito Santo and other states. These invitations had as demand the formation of teachers and health professionals, from the discussions about Medicalization, especially in the scope of Special Education.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilENF - DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃOBrazilian Journal of DevelopmentMedicalizaçãoMetilfenidatoEducação EspecialPráticas desmedicalizantesMedicalização da educaçãoFormação profissionalConstruindo olhares e práticas não medicalizantes em educação e saúde no município de Vitória-ESBuilding non medicalizing look and practices in education and health in Victoria-ESinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/4086Elisabete BassaniJair Ronchi FilhoSimone Cardoso Lisboa Pereirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65530/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALConstruindo olhares e práticas não medicalizantes em educação e saúde no município de Vitória-ES.pdfConstruindo olhares e práticas não medicalizantes em educação e saúde no município de Vitória-ES.pdfapplication/pdf161262https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65530/2/Construindo%20olhares%20e%20pr%c3%a1ticas%20n%c3%a3o%20medicalizantes%20em%20educa%c3%a7%c3%a3o%20e%20sa%c3%bade%20no%20munic%c3%adpio%20de%20Vit%c3%b3ria-ES.pdf0f45a72b757e82f9da0e62df10369e26MD521843/655302024-03-08 14:59:16.892oai:repositorio.ufmg.br:1843/65530TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-03-08T17:59:16Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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