Petrologia de rochas metamáficas e metaultramáficas da Sequência de Itaguara (sul do Cráton do São Francisco-Minas Gerais): vestígios de litosfera oceânica paleoproterozoica?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arianne De Souza Barbosa
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/43879
Resumo: Sequências ofiolíticas são importantes testemunhos de antigas litosferas oceânicas e contribuem para a compreensão da evolução tectônica terrestre. Rochas metamáficas- metaultramáficas são encontradas entre as cidades de Itaguara e Crucilândia (Minas Gerais) no sul do Cráton do São Francisco, e compõem com os quartzitos, metacherts, formações ferríferas bandadas, mica-quartzo xistos e granito Córrego do Peixoto a Sequência de Itaguara (SI) Paleoproterozoica. Tais rochas evidenciam características similares a de sequências ofiolíticas, o que proporciona uma nova interpretação geológica para esta localidade. Através da geologia de campo, petrografia, geoquímicas buscou-se analisar as condições metamórficas que as rochas metamáficas- metaultramáficas da SI foram submetidas. As rochas metamáficas são anfibolitos com assinatura geoquímica E-MORB, compostos mineralogicamente por hornblenda, plagioclásio, quartzo e orto- e clinopiroxênio, tendo gabro como provável protólito. A presença de ortopiroxênio revela que os anfibolitos atingiram a fácies granulito, com retrometamorfismo em fácies anfibolito, dada a abundância de hornblenda e plagioclásio. As rochas metaultramáficas mostram metamorfismo e hidratação em variados graus de intensidade, havendo litotipos que revelam o protólito espinélio wehrlito pouco modificado e outros litotipos com a mineralogia primária de olivina, clinopiroxênio e espinélio completamente transformada para serpentina, clorita, tremolita, talco e minerais opacos. Diagramas binários tipo Harker sugerem cogeneticidade entre as rochas metamáficas e metaultramáficas da SI e ambas possivelmente faziam parte de uma litosfera oceânica que foi subductada e envolvida em um evento colisional paleoproterozoico entre os Complexos Divinópolis e Campo Belo/Bonfim. Esta litosfera oceânica parece preservada como lasca ofiolítica nesse contexto geológico.
id UFMG_de3e0cc08c379c100c60204e69e9b6ed
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/43879
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Alexandre de Oliveira Chaveshttp://lattes.cnpq.br/9315399347529162Daniel Andrade MirandaAdolf Heinrich Hornhttp://lattes.cnpq.br/7737288980449125Arianne De Souza Barbosa2022-08-02T14:47:14Z2022-08-02T14:47:14Z2022-06-24http://hdl.handle.net/1843/43879Sequências ofiolíticas são importantes testemunhos de antigas litosferas oceânicas e contribuem para a compreensão da evolução tectônica terrestre. Rochas metamáficas- metaultramáficas são encontradas entre as cidades de Itaguara e Crucilândia (Minas Gerais) no sul do Cráton do São Francisco, e compõem com os quartzitos, metacherts, formações ferríferas bandadas, mica-quartzo xistos e granito Córrego do Peixoto a Sequência de Itaguara (SI) Paleoproterozoica. Tais rochas evidenciam características similares a de sequências ofiolíticas, o que proporciona uma nova interpretação geológica para esta localidade. Através da geologia de campo, petrografia, geoquímicas buscou-se analisar as condições metamórficas que as rochas metamáficas- metaultramáficas da SI foram submetidas. As rochas metamáficas são anfibolitos com assinatura geoquímica E-MORB, compostos mineralogicamente por hornblenda, plagioclásio, quartzo e orto- e clinopiroxênio, tendo gabro como provável protólito. A presença de ortopiroxênio revela que os anfibolitos atingiram a fácies granulito, com retrometamorfismo em fácies anfibolito, dada a abundância de hornblenda e plagioclásio. As rochas metaultramáficas mostram metamorfismo e hidratação em variados graus de intensidade, havendo litotipos que revelam o protólito espinélio wehrlito pouco modificado e outros litotipos com a mineralogia primária de olivina, clinopiroxênio e espinélio completamente transformada para serpentina, clorita, tremolita, talco e minerais opacos. Diagramas binários tipo Harker sugerem cogeneticidade entre as rochas metamáficas e metaultramáficas da SI e ambas possivelmente faziam parte de uma litosfera oceânica que foi subductada e envolvida em um evento colisional paleoproterozoico entre os Complexos Divinópolis e Campo Belo/Bonfim. Esta litosfera oceânica parece preservada como lasca ofiolítica nesse contexto geológico.Ophiolitic sequences are important evidence of ancient oceanic lithospheres, contributing to the understanding of terrestrial tectonic evolution. Metamafic- metaultramafic rocks are found between the cities of Itaguara and Crucilândia (Minas Gerais) in the south of the São Francisco Craton, and together with quartzites, metacherts, banded iron formations, mica-quartz schist and Córrego do Peixoto granite comprise the paleoproterozoic Itaguara Sequence (SI). Such rocks show characteristics similar to those of ophiolitic sequences, which provide a new geological interpretation for this locality. Through field geologal data, petrography, geochemical, it was pursued to understand the metamorphic conditions under which metamafic-metaultramafic rocks of the Itaguara Sequence were submitted. The metamafic rocks are amphibolites with E- MORB geochemical signature, mineralogically composed of hornblende, plagioclase, quartz and ortho- and clinopyroxene, and having problably gabbro as protolith. The ortopyroene reveals that amphibolitc rock has reached granulite facies, and subsequently amphibolite facies retrograde metamorphism. The metaultramafic rocks show metamorphism and hydration in varying degrees of intensity, with lithotypes that reveal the spinel wehrlite protolith little modified and other lithotypes with the primary mineralogy of olivine, clinopyroxene and spinel completely transformed to serpentine, chlorite, tremolite, talc and opaque minerals. Binary Harker diagrams suggest cogeneticity between SI metamafic and metaultramafic rocks and both were possibly part of an oceanic lithosphere that was subducted and involved in a Paleoproterozoic collisional event between the Divinópolis and Campo Belo/Bonfim Complexes. This oceanic lithosphere appears to be preserved as an ophiolite in this geological context.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeologiaUFMGBrasilIGC - INSTITUTO DE GEOCIENCIASOfiolitosGeoquímica – Minas GeraisCrátonsOfiolitoSequência ItaguaraMetamáficaMetaultramáficaGeoquímicaCráton do São FranciscoPetrologia de rochas metamáficas e metaultramáficas da Sequência de Itaguara (sul do Cráton do São Francisco-Minas Gerais): vestígios de litosfera oceânica paleoproterozoica?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertaçãoPRMMSI.Asb.1807.pdfDissertaçãoPRMMSI.Asb.1807.pdfapplication/pdf3644066https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43879/1/Disserta%c3%a7%c3%a3oPRMMSI.Asb.1807.pdf8db79181df9d79e0234052ac98e887b2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43879/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/438792022-08-02 11:47:14.785oai:repositorio.ufmg.br:1843/43879TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-08-02T14:47:14Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Petrologia de rochas metamáficas e metaultramáficas da Sequência de Itaguara (sul do Cráton do São Francisco-Minas Gerais): vestígios de litosfera oceânica paleoproterozoica?
title Petrologia de rochas metamáficas e metaultramáficas da Sequência de Itaguara (sul do Cráton do São Francisco-Minas Gerais): vestígios de litosfera oceânica paleoproterozoica?
spellingShingle Petrologia de rochas metamáficas e metaultramáficas da Sequência de Itaguara (sul do Cráton do São Francisco-Minas Gerais): vestígios de litosfera oceânica paleoproterozoica?
Arianne De Souza Barbosa
Ofiolito
Sequência Itaguara
Metamáfica
Metaultramáfica
Geoquímica
Cráton do São Francisco
Ofiolitos
Geoquímica – Minas Gerais
Crátons
title_short Petrologia de rochas metamáficas e metaultramáficas da Sequência de Itaguara (sul do Cráton do São Francisco-Minas Gerais): vestígios de litosfera oceânica paleoproterozoica?
title_full Petrologia de rochas metamáficas e metaultramáficas da Sequência de Itaguara (sul do Cráton do São Francisco-Minas Gerais): vestígios de litosfera oceânica paleoproterozoica?
title_fullStr Petrologia de rochas metamáficas e metaultramáficas da Sequência de Itaguara (sul do Cráton do São Francisco-Minas Gerais): vestígios de litosfera oceânica paleoproterozoica?
title_full_unstemmed Petrologia de rochas metamáficas e metaultramáficas da Sequência de Itaguara (sul do Cráton do São Francisco-Minas Gerais): vestígios de litosfera oceânica paleoproterozoica?
title_sort Petrologia de rochas metamáficas e metaultramáficas da Sequência de Itaguara (sul do Cráton do São Francisco-Minas Gerais): vestígios de litosfera oceânica paleoproterozoica?
author Arianne De Souza Barbosa
author_facet Arianne De Souza Barbosa
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Alexandre de Oliveira Chaves
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9315399347529162
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Daniel Andrade Miranda
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Adolf Heinrich Horn
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7737288980449125
dc.contributor.author.fl_str_mv Arianne De Souza Barbosa
contributor_str_mv Alexandre de Oliveira Chaves
Daniel Andrade Miranda
Adolf Heinrich Horn
dc.subject.por.fl_str_mv Ofiolito
Sequência Itaguara
Metamáfica
Metaultramáfica
Geoquímica
Cráton do São Francisco
topic Ofiolito
Sequência Itaguara
Metamáfica
Metaultramáfica
Geoquímica
Cráton do São Francisco
Ofiolitos
Geoquímica – Minas Gerais
Crátons
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Ofiolitos
Geoquímica – Minas Gerais
Crátons
description Sequências ofiolíticas são importantes testemunhos de antigas litosferas oceânicas e contribuem para a compreensão da evolução tectônica terrestre. Rochas metamáficas- metaultramáficas são encontradas entre as cidades de Itaguara e Crucilândia (Minas Gerais) no sul do Cráton do São Francisco, e compõem com os quartzitos, metacherts, formações ferríferas bandadas, mica-quartzo xistos e granito Córrego do Peixoto a Sequência de Itaguara (SI) Paleoproterozoica. Tais rochas evidenciam características similares a de sequências ofiolíticas, o que proporciona uma nova interpretação geológica para esta localidade. Através da geologia de campo, petrografia, geoquímicas buscou-se analisar as condições metamórficas que as rochas metamáficas- metaultramáficas da SI foram submetidas. As rochas metamáficas são anfibolitos com assinatura geoquímica E-MORB, compostos mineralogicamente por hornblenda, plagioclásio, quartzo e orto- e clinopiroxênio, tendo gabro como provável protólito. A presença de ortopiroxênio revela que os anfibolitos atingiram a fácies granulito, com retrometamorfismo em fácies anfibolito, dada a abundância de hornblenda e plagioclásio. As rochas metaultramáficas mostram metamorfismo e hidratação em variados graus de intensidade, havendo litotipos que revelam o protólito espinélio wehrlito pouco modificado e outros litotipos com a mineralogia primária de olivina, clinopiroxênio e espinélio completamente transformada para serpentina, clorita, tremolita, talco e minerais opacos. Diagramas binários tipo Harker sugerem cogeneticidade entre as rochas metamáficas e metaultramáficas da SI e ambas possivelmente faziam parte de uma litosfera oceânica que foi subductada e envolvida em um evento colisional paleoproterozoico entre os Complexos Divinópolis e Campo Belo/Bonfim. Esta litosfera oceânica parece preservada como lasca ofiolítica nesse contexto geológico.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-08-02T14:47:14Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-08-02T14:47:14Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-06-24
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/43879
url http://hdl.handle.net/1843/43879
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv IGC - INSTITUTO DE GEOCIENCIAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43879/1/Disserta%c3%a7%c3%a3oPRMMSI.Asb.1807.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43879/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8db79181df9d79e0234052ac98e887b2
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589215803408384