Complicações pós-operatórias relacionadasà hipotermia intraoperatória

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nathália Haib Costa Pereira
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ANDO-AK9QKA
Resumo: A hipotermia é um evento comum no período intraoperatório, em que acarreta consequências na recuperação do paciente, sendo um dos diagnósticos de enfermagem de maior frequência no pós-operatório. As complicações decorrentes da hipotermia afetam diversos sistemas do organismo, como o cardíaco, respiratório, tegumentar, digestório, imunológico e também o sistema de coagulação. A redução do desconforto térmico do paciente e, principalmente, o controle das complicações associadas à hipotermia intraoperatória, devem ser realizados em todo o período perioperatório com o uso de medidas preventivas e de tratamento da hipotermia. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar as complicações apresentadas pelo paciente no período de pós-operatório relacionadas com a hipotermia intraoperatória. Método: Trata-se de um estudo longitudinal, retrospectivo, analítico, comparativo, caracterizado como um estudo de coorte retrospectivo. Realizado em um Hospital Público Federal, na cidade de Belo Horizonte. A amostra foi composta por 54 prontuários de pacientes, os quais haviam participado de um estudo anterior, de delineamento experimental, em que foram submetidos ou não à infusão venosa aquecida no período intraoperatório e de recuperação anestésica. Os dados foram coletados nos meses de abril a junho de 2015. As variáveis foram tratadas como categóricas dicotômicas, considerando como variável resposta a categoria mais frequente e analisadas em 4 tempos diferentes, na chegada a Unidade de Internação, após 17 horas, 32 horas e 108 horas de pós-operatório. Desta forma, o modelo utilizado foi o logístico marginal. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo feminino, 40 indivíduos (74,07%), com Pressão Arterial sistólica média no período pré-operatório de 124,82 mmHg, 32 pacientes (59,26%) apresentaram classificação pela American Society Anesthesiologists igual a II, 42 pacientes (77,78%) saíram normotérmicos da Sala de Recuperação Pós-Anestésica, com temperatura média de 36,21ºC, idade média de 47,06 anos. Apresentaram como: comorbidade de maior frequência a Hipertensão Arterial Sistêmica 18 pacientes (56,25%), o diagnóstico de Colecistite por Colelitíase em 7 pacientes (12,96%) e a especialidade cirúrgica foi a Cirurgia do Aparelho Digestivo, com 28 pacientes (51,85%). Em relação às variáveis estudadas, a maioria dos pacientes apresentaram ao longo do tempo parâmetros normais dos sinais vitais, sendo, Pressão Arterial normal com 405 medições ao longo do tempo (85,26%), Frequência Cardíaca normal com 433 medições (91,54%), Frequência Respiratória normal, 452 medições (96,79%) e temperatura corpórea normal, 402 medições (85,53%). Apresentaram também ao longo do tempo a dor, 95 medições (19,87%), náusea, 19 medições (3,97%) e vômito, 19 medições (3,97%), diurese presente com 266 medições (55,65%), evacuação presente com 63 medições (13,18%), flatulência, 42 medições (8,79%), insônia, 8 medições (1,68%), inapetência com 32 medições (6,69%) e, o aspecto da Ferida Operatório como limpa e seca em 84,78% dos pacientes (234 medições ao longo do tempo). Apenas um paciente apresentou sangramento vaginal moderado. Em relação à comparação entre as variáveis e os grupos de pacientes normotérmicos e hipotérmicos, ao longo do tempo, as variáveis que apresentaram significância estatística foram o tempo de internação (valor-p: 0,024), dor (valor-p: 0,026), náusea (valor-p: 0,002/ valor-p: 0,001/ valor-p: 0,006), evacuação (valor-p: 0,024/ valor-p: 0,035), ferida operatória limpa de seca (valor-p: 0,017) e com presença de secreção (valor-p: 0,018). Conclusão: A hipotermia acarreta inúmeras complicações a partir do momento em que ela se instala no indivíduo, seja no período intraoperatório, ou já no período de pós-operatório. Diante das complicações encontradas neste estudo, afirmamos a necessidade de desenvolver ações de prevenção e controle da hipotermia intraoperatória visando uma melhor recuperação do paciente no período de pós-operatório.
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spelling Ana Lucia De MattiaMaria Helena BarbosaAdriana Cristina de OliveiraNathália Haib Costa Pereira2019-08-12T08:49:56Z2019-08-12T08:49:56Z2016-12-21http://hdl.handle.net/1843/ANDO-AK9QKAA hipotermia é um evento comum no período intraoperatório, em que acarreta consequências na recuperação do paciente, sendo um dos diagnósticos de enfermagem de maior frequência no pós-operatório. As complicações decorrentes da hipotermia afetam diversos sistemas do organismo, como o cardíaco, respiratório, tegumentar, digestório, imunológico e também o sistema de coagulação. A redução do desconforto térmico do paciente e, principalmente, o controle das complicações associadas à hipotermia intraoperatória, devem ser realizados em todo o período perioperatório com o uso de medidas preventivas e de tratamento da hipotermia. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar as complicações apresentadas pelo paciente no período de pós-operatório relacionadas com a hipotermia intraoperatória. Método: Trata-se de um estudo longitudinal, retrospectivo, analítico, comparativo, caracterizado como um estudo de coorte retrospectivo. Realizado em um Hospital Público Federal, na cidade de Belo Horizonte. A amostra foi composta por 54 prontuários de pacientes, os quais haviam participado de um estudo anterior, de delineamento experimental, em que foram submetidos ou não à infusão venosa aquecida no período intraoperatório e de recuperação anestésica. Os dados foram coletados nos meses de abril a junho de 2015. As variáveis foram tratadas como categóricas dicotômicas, considerando como variável resposta a categoria mais frequente e analisadas em 4 tempos diferentes, na chegada a Unidade de Internação, após 17 horas, 32 horas e 108 horas de pós-operatório. Desta forma, o modelo utilizado foi o logístico marginal. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo feminino, 40 indivíduos (74,07%), com Pressão Arterial sistólica média no período pré-operatório de 124,82 mmHg, 32 pacientes (59,26%) apresentaram classificação pela American Society Anesthesiologists igual a II, 42 pacientes (77,78%) saíram normotérmicos da Sala de Recuperação Pós-Anestésica, com temperatura média de 36,21ºC, idade média de 47,06 anos. Apresentaram como: comorbidade de maior frequência a Hipertensão Arterial Sistêmica 18 pacientes (56,25%), o diagnóstico de Colecistite por Colelitíase em 7 pacientes (12,96%) e a especialidade cirúrgica foi a Cirurgia do Aparelho Digestivo, com 28 pacientes (51,85%). Em relação às variáveis estudadas, a maioria dos pacientes apresentaram ao longo do tempo parâmetros normais dos sinais vitais, sendo, Pressão Arterial normal com 405 medições ao longo do tempo (85,26%), Frequência Cardíaca normal com 433 medições (91,54%), Frequência Respiratória normal, 452 medições (96,79%) e temperatura corpórea normal, 402 medições (85,53%). Apresentaram também ao longo do tempo a dor, 95 medições (19,87%), náusea, 19 medições (3,97%) e vômito, 19 medições (3,97%), diurese presente com 266 medições (55,65%), evacuação presente com 63 medições (13,18%), flatulência, 42 medições (8,79%), insônia, 8 medições (1,68%), inapetência com 32 medições (6,69%) e, o aspecto da Ferida Operatório como limpa e seca em 84,78% dos pacientes (234 medições ao longo do tempo). Apenas um paciente apresentou sangramento vaginal moderado. Em relação à comparação entre as variáveis e os grupos de pacientes normotérmicos e hipotérmicos, ao longo do tempo, as variáveis que apresentaram significância estatística foram o tempo de internação (valor-p: 0,024), dor (valor-p: 0,026), náusea (valor-p: 0,002/ valor-p: 0,001/ valor-p: 0,006), evacuação (valor-p: 0,024/ valor-p: 0,035), ferida operatória limpa de seca (valor-p: 0,017) e com presença de secreção (valor-p: 0,018). Conclusão: A hipotermia acarreta inúmeras complicações a partir do momento em que ela se instala no indivíduo, seja no período intraoperatório, ou já no período de pós-operatório. Diante das complicações encontradas neste estudo, afirmamos a necessidade de desenvolver ações de prevenção e controle da hipotermia intraoperatória visando uma melhor recuperação do paciente no período de pós-operatório.Hypothermia is a common event in the intraoperative period, which leads to consequences in the patient recovery, and it is one of the most frequent postoperative nursing diagnoses. Complications resulting from hypothermia affect several body systems, such as cardiac, respiratory, integumentary, digestive, immune and also the coagulation system. The reduction of patient´s thermal discomfort and the control of complications associated with intraoperative hypothermia, must be performed throughout the perioperative period with the use of preventive measures and treatment of hypothermia. Objective: The purpose of this study was to analyze the complications presented by the patient in the postoperative period associated to intraoperative hypothermia. Method: It is a longitudinal, retrospective, analytical, comparative study, characterized as a retrospective cohort study. It was realized in a public hospital, in Belo Horizonte city. The sample consisted of 54 patient charts that were participated in an earlier experimental study in which the patients were submitted, or not, to warmed venous infusion in the intraoperative and anesthetic recovery period. The data were collected from April to June 2015. The variables were treated as dichotomous categoricals, considering as a variable response the most frequent category and analyzed in 4 different times, on arrival at the hospital unit, after 17 hours, 32 hours and 108 hours of postoperative. In this way, the model used was the marginal logistics. Results: Most patients were female, 40 patients (74.07%), with a mean pre-operative systolic blood pressure of 124.82 mmHg, 32 patients (59.26%), presented classification by American Society of Anesthesiologists equal to II, 42 patients (77.78%) left the post anesthetic recovery room normothermic, with a mean temperature of 36.21ºC, and mean age of 47.06 years. The most frequent comorbidities Hypertension, 18 (56.25%), the diagnosis of Cholelithiasis, 7 (12.96%), and the surgical specialty was Digestive System Surgery, 28 (51.85%). In relation to the variables studied, most of the patients presented normal vital signs over time, like, Normal Blood Pressure with 405 measurements (85.26%), Normal Heart Rate with 433 measurements (91.54 %), Normal Respiratory Rate, 452 measurements (96.79%) and normal body temperature, 402 measurements (85.53%). They also presented pain, 95 measurements (19.87%), nausea, 19 measurements (3.97%) and vomiting, 19 measurements (3.97%), diuresis present with 266 measurements (55, 65%), present evacuation with 63 measurements (13.18%), flatulence, 42 measurements (8.79%), insomnia, 8 measurements (1.68%), inappetence with 32 measurements (6.69%) and surgical wound clean and dry in 84.78% of patients (234 measurements over time). Only one patient had moderate vaginal bleeding. The comparison between variables and groups of normothermic and hypothermic patients, over time, the variables that presented statistical significance were hospitalization time (p-value: 0.024), pain (p-value: 0.026), nausea (P value: 0.002 / p-value: 0.001 / p-value: 0.006), evacuation (p value: 0.024 / p-value: 0.035), clean and dry surgical wound (p-value: 0.017) and with drainage (p-value: 0.018). Conclusion: Hypothermia leads to countless complications from the moment it is installed in the patient, either in the intraoperative period, or in the postoperative period. Based on the complications found in this study, we assure the need to develop preventive and control actions for intraoperative hypothermia aiming at a better recovery of the patient in the postoperative period.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEstudos de CoortesEnfermagem PerioperatóriaEnfermagemColecistiteComplicações Pós-OperatóriasHipertensãoDiabetes MellitusHipotermia/complicaçõesPeríodo IntraoperatórioComplicações Pós-operatóriasEnfermagem PerioperatóriaHipotermiaComplicações pós-operatórias relacionadasà hipotermia intraoperatóriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALnath_lia_haib_costa_pereira.pdfapplication/pdf9152849https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-AK9QKA/1/nath_lia_haib_costa_pereira.pdf16c20b668414c5d2dabe98ed91ecb835MD51TEXTnath_lia_haib_costa_pereira.pdf.txtnath_lia_haib_costa_pereira.pdf.txtExtracted texttext/plain123082https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-AK9QKA/2/nath_lia_haib_costa_pereira.pdf.txt523a416da7f3424afa67b374945da542MD521843/ANDO-AK9QKA2019-11-14 15:21:43.728oai:repositorio.ufmg.br:1843/ANDO-AK9QKARepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T18:21:43Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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description A hipotermia é um evento comum no período intraoperatório, em que acarreta consequências na recuperação do paciente, sendo um dos diagnósticos de enfermagem de maior frequência no pós-operatório. As complicações decorrentes da hipotermia afetam diversos sistemas do organismo, como o cardíaco, respiratório, tegumentar, digestório, imunológico e também o sistema de coagulação. A redução do desconforto térmico do paciente e, principalmente, o controle das complicações associadas à hipotermia intraoperatória, devem ser realizados em todo o período perioperatório com o uso de medidas preventivas e de tratamento da hipotermia. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar as complicações apresentadas pelo paciente no período de pós-operatório relacionadas com a hipotermia intraoperatória. Método: Trata-se de um estudo longitudinal, retrospectivo, analítico, comparativo, caracterizado como um estudo de coorte retrospectivo. Realizado em um Hospital Público Federal, na cidade de Belo Horizonte. A amostra foi composta por 54 prontuários de pacientes, os quais haviam participado de um estudo anterior, de delineamento experimental, em que foram submetidos ou não à infusão venosa aquecida no período intraoperatório e de recuperação anestésica. Os dados foram coletados nos meses de abril a junho de 2015. As variáveis foram tratadas como categóricas dicotômicas, considerando como variável resposta a categoria mais frequente e analisadas em 4 tempos diferentes, na chegada a Unidade de Internação, após 17 horas, 32 horas e 108 horas de pós-operatório. Desta forma, o modelo utilizado foi o logístico marginal. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo feminino, 40 indivíduos (74,07%), com Pressão Arterial sistólica média no período pré-operatório de 124,82 mmHg, 32 pacientes (59,26%) apresentaram classificação pela American Society Anesthesiologists igual a II, 42 pacientes (77,78%) saíram normotérmicos da Sala de Recuperação Pós-Anestésica, com temperatura média de 36,21ºC, idade média de 47,06 anos. Apresentaram como: comorbidade de maior frequência a Hipertensão Arterial Sistêmica 18 pacientes (56,25%), o diagnóstico de Colecistite por Colelitíase em 7 pacientes (12,96%) e a especialidade cirúrgica foi a Cirurgia do Aparelho Digestivo, com 28 pacientes (51,85%). Em relação às variáveis estudadas, a maioria dos pacientes apresentaram ao longo do tempo parâmetros normais dos sinais vitais, sendo, Pressão Arterial normal com 405 medições ao longo do tempo (85,26%), Frequência Cardíaca normal com 433 medições (91,54%), Frequência Respiratória normal, 452 medições (96,79%) e temperatura corpórea normal, 402 medições (85,53%). Apresentaram também ao longo do tempo a dor, 95 medições (19,87%), náusea, 19 medições (3,97%) e vômito, 19 medições (3,97%), diurese presente com 266 medições (55,65%), evacuação presente com 63 medições (13,18%), flatulência, 42 medições (8,79%), insônia, 8 medições (1,68%), inapetência com 32 medições (6,69%) e, o aspecto da Ferida Operatório como limpa e seca em 84,78% dos pacientes (234 medições ao longo do tempo). Apenas um paciente apresentou sangramento vaginal moderado. Em relação à comparação entre as variáveis e os grupos de pacientes normotérmicos e hipotérmicos, ao longo do tempo, as variáveis que apresentaram significância estatística foram o tempo de internação (valor-p: 0,024), dor (valor-p: 0,026), náusea (valor-p: 0,002/ valor-p: 0,001/ valor-p: 0,006), evacuação (valor-p: 0,024/ valor-p: 0,035), ferida operatória limpa de seca (valor-p: 0,017) e com presença de secreção (valor-p: 0,018). Conclusão: A hipotermia acarreta inúmeras complicações a partir do momento em que ela se instala no indivíduo, seja no período intraoperatório, ou já no período de pós-operatório. Diante das complicações encontradas neste estudo, afirmamos a necessidade de desenvolver ações de prevenção e controle da hipotermia intraoperatória visando uma melhor recuperação do paciente no período de pós-operatório.
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