Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Rosana Ferreira Sampaiohttp://lattes.cnpq.br/5538536803140047Bruno de Souza MoreiraLeani Souza Máximo PereiraFabiane Ribeiro FerreiraAlessandra de Carvalho BastoneSilvia Lanziotti Azevedohttp://lattes.cnpq.br/4369349519994850Claudia Venturini2022-01-17T14:27:04Z2022-01-17T14:27:04Z2021-08-10http://hdl.handle.net/1843/39106O envelhecimento acelerado da população, em especial em países em desenvolvimento, como o Brasil, tem mostrado a necessidade de compreender as situações de vulnerabilidade e fragilidade dos idosos. Fragilidade é definida como uma síndrome clínica, de caráter multifatorial, caracterizada pela redução da reserva fisiológica e diminuição da resistência aos estressores resultantes de declínios cumulativos relacionados à idade em diversos sistemas orgânicos, principalmente imunológico, endócrino, musculoesquelético e nervoso. Os declínios nos sistemas fisiológicos levam a perda da capacidade homeostática e maior vulnerabilidade a desfechos adversos, incluindo quedas, hospitalização, incapacidade funcional, institucionalização e morte. A abordagem da fragilidade em uma perspectiva multidimensional, o entendimento da relação entre fragilidade e incapacidade funcional e o acompanhamento longitudinal de idosos em diferentes estágios dessa disfunção podem ampliar o olhar para indicadores mais específicos do envelhecimento e motivar novas linhas de pesquisa. Nesse contexto, o objetivo geral desta tese foi analisar a fragilidade sob uma perspectiva uni e multidimensional e o impacto da fragilidade física na incapacidade funcional e mortalidade em idosos brasileiros após um período de 10 anos. O estudo 1 teve como objetivo específico construir um modelo tridimensional para avaliar a fragilidade em idosos brasileiros baseado no Indicador de Fragilidade de Tilburg e nas variáveis disponíveis no Estudo FIBRA-BR e comparar as dimensões do modelo criado entre as categorias do fenótipo físico de fragilidade. Este trata-se de um estudo transversal que analisou dados do inquérito FIBRA (2008-2009). As variáveis disponíveis no FIBRA-BR compuseram o modelo multidimensional (dimensões física, social e psicológica) e foram consideradas as categorias do fenótipo físico de fragilidade. Inicialmente, teste de qui-quadrado de Pearson foi usado para analisar a associação entre cada variável do modelo de fragilidade multidimensional proposto e as categorias do fenótipo físico de fragilidade. Análise fatorial com o método de componentes principais e rotação varimax foi usada para analisar o modelo de fragilidade multidimensional a fim de determinar a composição dos domínios físico, social e psicológico. Já a comparação entre os dois modelos foi realizada pela ANOVA com post hoc de Tukey. Os resultados do primeiro estudo mostraram que os modelos de fragilidade física e multidimensional são complementares e fornecem informações relevantes dos domínios social e psicológico para o cuidado do idoso em diferentes estágios de fragilidade. O objetivo específico do estudo 2 foi testar o papel mediador do viver sozinho e da rede pessoal na relação entre fragilidade física e limitação para realizar atividades básicas e instrumentos de vida diária (ABVD e AIVD) em idosos brasileiros. Sendo assim, este estudo transversal utilizou dados de 3.569 idosos do Estudo FIBRA, coletados em 2008-2009. A variável independente foi o fenótipo físico de fragilidade categorizado em idosos vulneráveis (frágeis e pré-frágeis) e robustos (não frágeis). As variáveis dependentes foram ABVD e AIVD avaliadas pelo Índice de Katz e Escala de Lawton & Brody, respectivamente. Como variáveis mediadoras, foram consideradas rede pessoal (ter alguém que possa ajudar em caso de necessidade, fazer visitas e receber visitas) e autorrelato de morar sozinho (sim ou não). Para a análise do efeito mediador, foram usados modelos de regressão linear, estimados pelo método de bootstrapping, por meio do procedimento de SOBEL. Os resultados desse estudo mostraram que a relação entre fragilidade e incapacidade é mediada pela rede social e pelo morar sozinho, o que reforçou a importância da análise da dimensão social do idoso frágil. Dessa forma, o fortalecimento das redes sociais, da rede de vizinhança e da família podem favorecer as conexões sociais, aumentar o suporte social e manter a independência funcional dos idosos vulneráveis. O estudo 3 teve como objetivo específico avaliar a associação longitudinal entre fragilidade física e incapacidade para realizar as ABVD e AIVD e mortalidade em uma subamostra de idosos comunitários do Estudo FIBRA - Belo Horizonte. Este é um estudo longitudinal que analisou dados de 200 idosos de Belo Horizonte, avaliados em 2009 (momento 1) e reavaliados em 2019 (momento 2). Idade, sexo, autorrelato de diagnóstico médico de depressão, incapacidade para realizar ABVD e AIVD avaliada pelo Índice de Katz e pela Escala de Lawton & Brody, e os critérios do fenótipo físico de fragilidade foram obtidos no momento 1. No momento 2, foram reavaliadas as ABVD e AIVD e registrados os óbitos ocorridos entre 2009 e 2019. Para fins de análise, a classificação de fragilidade dos idosos foi categorizada em vulnerável (pré-frágil e frágil) e robusto (não frágil). O modelo de equação de estimação generalizada e o modelo de riscos proporcionais de Cox foram usados na análise dos dados. Os resultados deste estudo mostraram que a fragilidade física está longitudinalmente associada com os desfechos adversos estudados: incapacidade funcional e morte. Esses resultados poderão contribuir para um olhar mais amplo para o idoso vulnerável e direcionar estratégias de cuidado, que possam retardar ou prevenir os agravos à saúde decorrentes da fragilidade.The accelerated aging of the population, especially in developing countries such as Brazil, has shown the need to understand the vulnerability and frailty of older adults. Frailty is geriatric condition is defined as a clinical syndrome of multifactorial character, characterized by reduced physiological reserve and reduced resistance to stressors resulting from age-related cumulative decline in several organ systems, mainly the immune, endocrine, musculoskeletal, and nervous systems. The physiological system decline leads to loss of homeostatic capacity and greater vulnerability to adverse outcomes, including falls, hospitalization, functional disability, institutionalization, and death. The approach frailty from a multidimensional perspective, the understanding the relationship between frailty and functional disability and the longitudinal follow-up of older adults at different stages of frailty can broaden the search for more specific indicators of aging and motivate new lines of research. In this context, the objective of this thesis was to analyze frailty from a multidimensional perspective and the impact of physical frailty on functional disability and mortality in Brazilian older adults after 10 years. Study 1 specifically aimed to construct a three-dimensional model to assess frailty in Brazilian older adults based on the Tilburg Frailty Indicator and the variables available in the FIBRA-BR Study and compare the dimensions of the model created with the categories of the physical frailty phenotype. This was a cross-sectional study that analyzed data from the FIBRA survey (2008–2009). The variables available in the FIBRA-BR comprised the multidimensional model (physical, social, and psychological dimensions) and were considered the categories of the physical frailty phenotype. First, Pearson’s chi-square test was used to analyze the associations between each variable of the multidimensional frailty model and the physical phenotype categories. Factorial analysis through the principal component method and varimax rotation were used to analyze the multidimensional frailty model to determine the composition of the physical, social and psychological dimensions. The two models were compared using ANOVA with post hoc Tukey’s test. Study 1’s results showed that the models of physical and multidimensional frailty are complementary and provide relevant information from the social and psychological domains for the care of the elderly in different stages of frailty. Study 2 aimed to test the mediating role of living alone and the personal network in the relationship between physical frailty and inability to perform BADL and IADL in elderly Brazilians. Thus, this is a cross-sectional study that used data from 3,569 elderly from the FIBRA Study collected in 2008–2009. The independent variable was the physical frailty phenotype categorized as vulnerable elderly (frail and pre-frail) and robust (non-frail). The dependent variables were ABVD and AIVD, evaluated using the Katz Index and Lawton and Brody scale, respectively. As mediating variables, personal networks (having someone who can help in case of need, visiting, and receiving visits) and self-report of living alone (yes or no) were considered. Linear regression models were used to analyze the mediator effect, estimated by the bootstrapping method, using the SOBEL procedure. This study’s results showed that social networks and living alone mediated the relationship between frailty and disability, reinforcing the importance of analyzing the social dimension of frail older adults. Thus, the strengthening of social networks, the neighborhood network and the family can favor social connections, increase social support, and maintain the functional independence of vulnerable elderly. Study 3 specifically aimed to evaluate a longitudinal association between physical frailty and incapacity to perform BADL and IADL and mortality in a subsample of community elderly from the FIBRA Study, Belo Horizonte. This longitudinal study analyzed 200 elderly from Belo Horizonte, evaluated in 2009 (time 1) and re-evaluated in 2019 (moment 2). Age, sex, self-reported medical diagnosis of depression, inability to perform basic and instrumental activities of daily living (ABVD and IADL), were assessed using the Katz Index and the Lawton and Brody Scale; the phenotypic criteria of physical frailty were obtained at moment 1. At moment 2, the BADL and IADL were reassessed and recording the deaths that occurred between 2009 and 2019. For analysis purposes, the frailty classification of the older adults was categorized into vulnerable (pre-frail and frail) and robust (not frail). The generalized estimation equation model and the Cox proportional-hazards model were used in the data analysis. The results of this study showed the physical frailty is longitudinally associated as adverse outcomes, disability, and death. These results may contribute to a broader look at vulnerable elderly and direct care strategies that can delay or prevent health problems arising from frailty.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALIdoso fragilizadoEnvelhecimentoSaúde das pessoas com incapacidadeMortalidadeAtenção integral à saúdeIdosos - Saúde e higieneQualidade de vidaFragilidade física e multidimensional no idoso brasileiro: comparação, efeito mediador dos recursos sociais e eventos adversos - Estudo FIBRA - BRPhysical and multidimensional fragility in the brazilian elderly: comparison, mediating effect of social resources and adverse events - FIBRA Study - BRinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALFRAGILIDADE FÍSICA E MULTIDIMENSIONAL NO IDOSO BRASILEIRO.pdfFRAGILIDADE FÍSICA E MULTIDIMENSIONAL NO IDOSO BRASILEIRO.pdfPrograma de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação - Tese de doutoradoapplication/pdf4219833https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39106/1/FRAGILIDADE%20F%c3%8dSICA%20E%20MULTIDIMENSIONAL%20NO%20IDOSO%20BRASILEIRO.pdf6d4215af71e74380b973a0c8921427e6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39106/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/391062022-01-17 11:27:05.18oai:repositorio.ufmg.br:1843/39106TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-01-17T14:27:05Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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