Potenciais do meio físico no alto curso da bacia do Rio das Velhas: perspectivas das transições para diferentes usos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Izabela Aparecida da Silva Mendes
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/49242
Resumo: A bacia hidrográfica do Alto Rio das Velhas é um dos mais importantes afluentes da margem direita, tanto em volume de água quanto em impactos relacionados à poluição, pertencente à Bacia do Rio São Francisco. Isso torna a região palco de estudo e pesquisas, visto que a área é uma das mais críticas no estado de Minas Gerais em relação às pressões de uso e exploração sobre seus recursos. Do ponto de vista da gestão, do uso da terra e das políticas públicas, a compreensão de todo este panorama pode contribuir para melhor gestão do meio ambiente, considerando o uso atual e a conservação ambiental. Para o monitoramento, gerenciamento e conservação de diferentes atividades e recursos, o uso de geotecnologias vem se tornando uma alternativa viável para melhor compreensão e gestão do espaço favorecendo a elaboração de planejamentos. A pesquisa, então, se justifica pelo cenário de conflitos de uso cobertura da terra na Região do Alto Velhas e, também, pela importância da análise integrada da paisagem, considerando a discussão de temas como uso e cobertura da terra, potencial físico, preservação e impacto ambiental. Assim, este trabalho teve como objetivos identificar a relação/interação entre o Potencial de Uso Conservacionista (PUC) e a dinâmica de uso e cobertura da terra e, identificar e analisar os conflitos de uso provindos dessa relação/interação na região da bacia. O método PUC concilia a interpretação do meio físico com propósitos cartográficos contemplando neste trabalho à análise espacial da bacia hidrográfica do Alto Rio das Velhas, considerando os potenciais de uso agropecuário, recarga hídrica e resistência aos processos erosivos. O PUC se expressa através da álgebra de mapas e avaliações zonais a partir da ponderação de valores dados às classes de declividade, solos e litologia. Os resultados mostram um panorama das principais mudanças temporais no uso e cobertura da terra na Bacia do Alto Rio das Velhas para os anos de 1985, 2000, 2010 e 2019 e os principais problemas e consequências para a qualidade ambiental da bacia levando em consideração os usos e cobertura da terra. Dentre os usos antrópicos, os que mais se expandiram foram infraestrutura urbana (aumento de 46,57%), mineração (aumento de 36,62%) e floresta plantada (aumento de 299,30%). Destaca-se que em virtude do intenso processo de urbanização e dos tipos de uso e cobertura na bacia, a mesma apresenta pressões ambientais nas áreas de preservação e nos mananciais que impactam tanto os solos quanto a sua disponibilidade hídrica. A partir da análise integrada entre o PUC e uso e cobertura da terra foi possível apontar áreas de fragilidade ambiental, além de discutir o método como ferramenta de gestão territorial e seu potencial para orientar políticas públicas. Dentre os resultados observados, pode-se destacar que as áreas de PUC Muito Baixo e Baixo ocupam juntas 63,65% da área total da bacia. As feições de relevo variam de forte ondulado a montanhoso/escarpado com declividade acentuada. Os solos predominantes, Cambissolos e Neossolos, sofrem influência do material de origem. Estão concentradas nessas áreas, exploração mineral, infraestrutura urbana e a presença de matas de galeria nas cabeceiras de drenagem, onde se observa fragilidade para atividades agropecuárias. As regiões que apresentam PUC Médio, Alto e Muito Alto ocupam juntas 36,35% da área total de estudo. A declividade não ultrapassa 20%, as feições do relevo variam de plano a moderadamente ondulado. Os solos predominantes são os Cambissolos e Latossolos, mas também são encontradas pequenas manchas de Argissolos. As características de relevo, litologia e dos solos conferem uma maior estabilidade e, portanto, PUC mais alto, conferindo maior resistência contra os processos erosivos. Essas são áreas com maior propensão para uso agrícola, além da viabilidade para destinação à preservação de recursos naturais. A bacia em questão apresenta baixo potencial de uso nas regiões do alto curso, além das pressões ambientais e de exploração na área, levando em consideração a exploração mineral e os mananciais de capitação de água e áreas de recarga. Sendo assim, essas áreas merecem atenção e são um desafio na gestão do território.
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Para o monitoramento, gerenciamento e conservação de diferentes atividades e recursos, o uso de geotecnologias vem se tornando uma alternativa viável para melhor compreensão e gestão do espaço favorecendo a elaboração de planejamentos. A pesquisa, então, se justifica pelo cenário de conflitos de uso cobertura da terra na Região do Alto Velhas e, também, pela importância da análise integrada da paisagem, considerando a discussão de temas como uso e cobertura da terra, potencial físico, preservação e impacto ambiental. Assim, este trabalho teve como objetivos identificar a relação/interação entre o Potencial de Uso Conservacionista (PUC) e a dinâmica de uso e cobertura da terra e, identificar e analisar os conflitos de uso provindos dessa relação/interação na região da bacia. O método PUC concilia a interpretação do meio físico com propósitos cartográficos contemplando neste trabalho à análise espacial da bacia hidrográfica do Alto Rio das Velhas, considerando os potenciais de uso agropecuário, recarga hídrica e resistência aos processos erosivos. O PUC se expressa através da álgebra de mapas e avaliações zonais a partir da ponderação de valores dados às classes de declividade, solos e litologia. Os resultados mostram um panorama das principais mudanças temporais no uso e cobertura da terra na Bacia do Alto Rio das Velhas para os anos de 1985, 2000, 2010 e 2019 e os principais problemas e consequências para a qualidade ambiental da bacia levando em consideração os usos e cobertura da terra. Dentre os usos antrópicos, os que mais se expandiram foram infraestrutura urbana (aumento de 46,57%), mineração (aumento de 36,62%) e floresta plantada (aumento de 299,30%). Destaca-se que em virtude do intenso processo de urbanização e dos tipos de uso e cobertura na bacia, a mesma apresenta pressões ambientais nas áreas de preservação e nos mananciais que impactam tanto os solos quanto a sua disponibilidade hídrica. A partir da análise integrada entre o PUC e uso e cobertura da terra foi possível apontar áreas de fragilidade ambiental, além de discutir o método como ferramenta de gestão territorial e seu potencial para orientar políticas públicas. Dentre os resultados observados, pode-se destacar que as áreas de PUC Muito Baixo e Baixo ocupam juntas 63,65% da área total da bacia. As feições de relevo variam de forte ondulado a montanhoso/escarpado com declividade acentuada. Os solos predominantes, Cambissolos e Neossolos, sofrem influência do material de origem. Estão concentradas nessas áreas, exploração mineral, infraestrutura urbana e a presença de matas de galeria nas cabeceiras de drenagem, onde se observa fragilidade para atividades agropecuárias. As regiões que apresentam PUC Médio, Alto e Muito Alto ocupam juntas 36,35% da área total de estudo. A declividade não ultrapassa 20%, as feições do relevo variam de plano a moderadamente ondulado. Os solos predominantes são os Cambissolos e Latossolos, mas também são encontradas pequenas manchas de Argissolos. As características de relevo, litologia e dos solos conferem uma maior estabilidade e, portanto, PUC mais alto, conferindo maior resistência contra os processos erosivos. Essas são áreas com maior propensão para uso agrícola, além da viabilidade para destinação à preservação de recursos naturais. A bacia em questão apresenta baixo potencial de uso nas regiões do alto curso, além das pressões ambientais e de exploração na área, levando em consideração a exploração mineral e os mananciais de capitação de água e áreas de recarga. Sendo assim, essas áreas merecem atenção e são um desafio na gestão do território.The Alto Rio das Velhas watershed is one of the most important right bank tributaries belonging to the São Francisco River Basin, both in terms of water volume and pollution-related impacts. This makes the region a stage for study and research, since the area is one of the most critical in the state of Minas Gerais in relation to the pressures of use and exploitation of its resources. From the point of view of management, land use and public policies, the understanding of this whole scenario can favor better management of the environment, considering current use and environmental conservation. For the monitoring, management and conservation of different activities and resources, the use of geotechnologies has become a viable alternative for a better understanding and management of space and favoring the elaboration of plans. The research is then justified by the scenario of land use and occupation conflicts in the Alto Velhas Region and also by the importance of an integrated analysis of the landscape considering the discussion of topics such as land use and occupation, physical potential, preservation and environmental impact. Thus, this study aimed to identify the relationship/interaction between the Conservative Use Potential (PUC) and the dynamics of land use and land cover and to identify and analyze the conflicts of use arising from this relationship/interaction in the basin region. The PUC method reconciles the interpretation of the physical environment with cartographic purposes, contemplating in this work the spatial analysis of the Alto Rio das Velhas watershed, considering the potential for agricultural use, water recharge and resistance to erosive processes. The PUC is expressed through the algebra of maps and zonal assessments from the weighting of values given to slope classes, soils and lithology. The results show an overview of the main temporal changes in land use and land cover in the Alto Rio das Velhas Basin for the years 1985, 2000, 2010 and 2019 and the main problems and consequences for the environmental quality of the basin taking into account the land use and land cover. Among the anthropic uses, the ones that expanded most were urban infrastructure (increase of 46.57%), mining (increase of 36.62%) and planted forest (increase of 299.30%). It is noteworthy that due to the intense urbanization process and the types of use and occupation in the basin, it presents environmental pressures in the preservation areas and in the springs that impact both the soil and its water availability. Based on the integrated analysis between the PUC and land use and cover, it was possible to point out areas of environmental fragility, in addition to discussing the method as a territorial management tool and its potential to guide public policies. Among the results observed, it can be highlighted that the PUC Very Low and Low areas together occupy 63.65% of the total area of the basin. Relief features vary from strongly undulating to mountainous/craggy with steep slopes. The predominant soils, “Cambissolos” and “Neossolos” (Brazilian soil classification system’s class), are influenced by the source material. Mineral exploration, urban infrastructure and the presence of gallery forests in the drainage headwaters are concentrated in these areas, where fragility for agricultural activities is observed. The regions with Medium, High and Very High PUC together occupy 36.35% of the total study area. The declivity does not exceed 20%, the relief features vary from flat to moderately undulating. The predominant soils are “Cambissolos” and “Latossolos”, but small patches of “Argissolos” (Brazilian soil classification system’s class) are also found. The relief, lithology and soil characteristics provide greater stability and, therefore, a higher PUC favors greater resistance to erosive processes. These are areas with greater propensity for agricultural use, in addition to the feasibility of destination for the preservation of natural resources. The basin in question has low potential for use in the upper reaches, in addition to environmental and exploration pressures in the area, taking into account mineral exploration and sources of water capitation and recharge areas. Therefore, these areas deserve attention and are a challenge in the management of the territory.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIACiência do soloSolo – Uso – Velhas, Rio das (MG)Bacias hidrográficas – AdministraçãoImpacto ambientaPotencial de Uso ConservacionistaUso e ocupação da terraImpactos ambientaisGestão de bacia hidrográficaPotenciais do meio físico no alto curso da bacia do Rio das Velhas: perspectivas das transições para diferentes usosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese_completa_Izabela_Mendes_.pdfTese_completa_Izabela_Mendes_.pdfapplication/pdf5780538https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49242/1/Tese_completa_Izabela_Mendes_.pdf978fb54a0fe3c5de132882bad87361acMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49242/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/492422023-01-30 13:45:55.724oai:repositorio.ufmg.br:1843/49242TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-01-30T16:45:55Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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